Ladrões: uma mazela social sempiterna.

O fenômeno da ladroagem já existe desde os primórdios da humanidade. Os assírios, que mataram milhares de pessoas e saquearam inúmeras regiões para expandir o território, são um exemplo disso.

De lá para cá, os que roubam e a forma como o fazem modernizaram-se bastante. Os macetes usados por bandidos passaram de geração a geração, e os avanços tecnológicos possibilitaram o surgimento de inúmeras práticas para o ato de roubar.

Vale ressaltar também que, atualmente, não há uma distinção social na roubalheira, isto é, tanto ricos como pobres podem ser exímios ladrões. Para ratificar isso, há juízes, políticos, empresários, funcionários públicos e até desempregados envolvidos em casos de ladroagem.

Rousseau, talvez tenha acertado ao dizer que o homem é bom por natureza e a sociedade, o meio em que vive, o corrompe. Observando-se isso, convém afirmar que, se houver uma melhora no meio social, poderá ocorrer uma atenuação no fenômeno da roubalheira.

Como se observa, o ato de saquear já se tornou uma mazela social e sempiterna porque certamente não deixará de existir. Entretanto, os roubos e aqueles que os praticam podem e devem ser combatidos. A educação da população humana e uma punição mais rígida e eficaz para os criminosos podem colaborar com a redução das ações ilegais.

Em síntese, os ladrões, há muito, perduram na sociedade. Não se deve proclamar o fim da ladroeira apenas com medidas políticas porque elas não hão de findar esses atos ilegais. É mais prudente aperfeiçoar o ambiente social para que a ladroagem não domine outrem. Esse aperfeiçoamento pode ser feito através de uma educação global dos seres humanos.

Saullo Pereira
Enviado por Saullo Pereira em 21/09/2008
Reeditado em 03/01/2009
Código do texto: T1189142
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