A constante presença de Machado de Assis.

O nome de Joaquim Maria Machado de Assis está, mesmo antes de sua morte ocorrida em 29 de setembro de 1908, enraizado nas memórias dos brasileiros e principalmente nos corações dos escritores, que o consideram um paradigma da literatura nacional.

A Academia Brasileira de Letras, já em 2005, estava preparando ações visando transformar 2008 no Ano de Machado de Assis, em decorrência do centenário de seu falecimento. Para tanto foi feito, naquela ocasião, um projeto de Lei apresentado ao Senado Federal pelo acadêmico e então senador Marco Maciel.

Do projeto constavam; realização de seminários e conferências em todo o país, incentivo para a reedição dos livros de Machado, em formato de luxo, mas a preços acessíveis ao bolso do leitor e ainda o lançamento de estudos e análises de sua obra. A própria Academia Brasileira de Letras, Casa de Machado de Assis, se obrigaria fazer uma programação especial, na qual seriam exibidos filmes baseados em livros de autoria do homenageado e apresentados concursos literários de textos sobre o autor e sua obra, para adultos e crianças.

Evidentemente que desde o início deste ano, as escolas públicas, particulares, colégios estaduais e universidades vêm procedendo a trabalhos literários e culturais no sentido de resgatar o glorioso nome de Machado de Assis, incutindo na memória de seus discentes a importância do mesmo para a literatura brasileira.

Igual medida vem sendo ultimada pelas diversas academias de letras espalhadas pelo país.

Na segunda-feira, 29 de setembro de 2008, a Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada, do município de Paty do Alferes, na Região Sul-Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, realizará grande homenagem ao memorável escritor.

Fonte: O PRELO (Revista da Imprensa Oficial do Órgão do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, em sua edição Ano III, n° 8, de 2005.)