O CATOLICISMO E A VOLTA DE CRISTO

Há tempos a Igreja Católica tirou Jesus de seus princípios, substituído-O pelos padres, que recebem as confissões das pessoas, e pelos sacrifícios pessoais e indultos. Durante a Idade Média era possível pagar em dinheiro para receber perdão dos pecados passados, presentes e futuros. Quanto à volta de Jesus, depois de tornar-se romana, a igreja Católica a esqueceu. Todavia, segundo o livro O Ano 1000, acreditavam que nesse ano terminava o milênio do anticristo, vindo a seguir o Reino do Cristo, em qual trono o Papa estaria assentado.

Não é sem motivo que historiadores de todas as tendências chamam a esse período de Idade das Trevas. Os papas mandaram destruir as bíblias, destruindo também os que a defendessem; foi ordenado que as missas fossem pregadas em língua estranha à local e somente ao Sumo Pontífice cabia estudar e interpretar as Santas Escrituras. Além do mais, qualquer que se aventurasse na pesquisa científica era excomungado e morto. Assim o Papa colocou-se no lugar de Cristo, obstruindo o acesso das pessoas a Ele, tornando-se então o anticristo, o qual ele é ainda, mas pensa que representa a Deus em seu trono no reino da terra.

Dois ou mais séculos após o início da Reforma é que, de mão da Bíblia traduzida, revista e corrigida, os estudiosos, não mais sob ameaça de serem queimados ou degolados por isto, entenderam que a essência do antigo e do novo evangelho (o Antigo e o Novo Testamento) era a volta de Jesus e a restauração da humanidade e da natureza à condição de eterna.

Infelizmente, as primeiras igrejas protestantes eram muito católicas e detiveram-se na primeira reforma, a da justificação pela graça, que Martinho Lutero fez. Assim, muitas igrejas hoje, bem como a Católica, não pregam a retorno de Jesus. Todavia, não era só a doutrina da justificação pela graça que carecia de restauração. A maioria das doutrinas essências do cristianismo original tinham sido esquecidas durante a Idade das Trevas.

As igrejas que pregam a volta de Jesus são surgidas após o bum inicial do movimento adventista (que prega o advento de Cristo), a partir de 1833, quando Guilherme Müller sacudiu os Estados Unidos com a mensagem da volta de Cristo para 1844. O dia marcado chegou, mas Jesus não retornou. Contudo, após o grande desapontamento, muitos pertencentes ao movimento não desertaram, mas foram à Bíblia buscar entendimento de onde tinham errado. Então viram que o "Evangelho da vinda do Reino deveria ainda ser pregado para todas as nações, tribos, línguas e povos" e que a data e a hora ninguém tinha como saber, nem mesmo o Filho, somente o Pai. Desde então, os Adventistas do Sétimo Dia trabalham pela restauração da Lei de Deus, completando a Reforma começada por Lutero, pois a Lei e o testemunho servirão de base para o juízo investigativo, que agora ocorre, e para o juízo final, quando estão virá o Senhor e erradicará o pecado e a morte.

Prepare-se você também.

Estudante de História, estudante da Bíblia.