NATAL E ABORTO, DOIS TEMAS TOTALMENTE ANTAGÔNICOS!

Ao falarmos de aborto, estamos nos referindo à morte de milhares de bebês inocentes que durante o ano de 2008, perderam a chance de nascer. Mas quando nos aproximamos do Natal, nosso foco principal é a lembrança de um Bebê que nasceu há dois mil anos atrás, para nos dar o direito a Vida Eterna.

A Ciência já deu respostas suficientemente claras sobre o início da vida do ser humano. Mesmo assim, sem respeitar a proximidade do natal, tem gente querendo criar leis que liberem o aborto no Brasil. Entendo que a legislação deva respeitar, em primeiro lugar, os princípios de Deus e os estudos da ciência, se quiser de fato cumprir com honestidade a sua função social e política, e a este respeito, tanto a Bíblia quanto a ciência concordam em afirmar que o início da vida é na concepção ou fecundação. Não se trata mais de um assunto apenas religioso, é científico. O embrião humano já é uma vida humana, é um ser humano, que se for retirado do ventre de sua mãe logo após a fecundação, esse ato deverá ser considerado crime de assassinato. Portanto, quando pensamos no aborto, a pergunta que devemos fazer é: o que fez aquela criança para merecer a morte? Contudo, as pessoas insistem em dar as mais variadas e esdrúxulas desculpas para justificar o aborto. Mas o que, afinal de contas, o natal tem a ver com isso? Estamos às vésperas do Natal, quando todos os cristãos comemoram o nascimento de Jesus. Diante desta verdade, e para polemizar de vez o assunto, pense comigo: Imagine se Maria tivesse abortado Jesus? Tente imaginar o que seria de nós, se ela fosse uma feminista do século XXI, uma destas mulheres que argumentam que podem cometer aborto, visto que são donas de seus próprios corpos? Uma coisa é fato. Maria em seu tempo tinha razões apontadas hoje como lógicas, para abortar, mas não o fez, glórias a Deus por isso! Ao decidir assumir a gravidez, a primeira conseqüência que Maria estava sujeita, era uma possível acusação de adultério, já que seu contrato de casamento com José havia sido “quebrado”. Naquele tempo, uma mulher adúltera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, era apedrejada sem piedade. No caso de Maria as coisas aconteceram assim. Ela soube que estava grávida, mesmo sem ainda ter se casado, e teve que decidir como enfrentar a situação (MT.1:18-21). Convenhamos! Um caso como estes, era (e ainda é) uma "desonra pública", engravidar-se antes do casamento. E alguns pensam que o melhor caminho nestes casos é abortar e se livrar da responsabilidade! Não há duvidas de que Este tema é controvertido e delicado. Na verdade, o mundo todo está dividido em dois grandes grupos com relação a este assunto desde 1973, quando a corte suprema dos Estados Unidos legalizou o aborto. Os dois grandes grupos são: de um lado os que defendem a vida, e do outro, os que defendem o direito que a mulher tem de decidir se deve ou não ter a criança que gerou. Acredito que as implicações são muito mais profundas, porque o aborto é muito mais do que o fim de uma gravidez. Ele converteu-se, hoje, numa atitude e até quase num estilo de vida. Ao sinal do primeiro problema, tem gente abortando uma amizade, o emprego, o casamento, a caminhada cristã, etc. É só as coisas se complicarem um pouquinho mais, que os abortadodres de plantão já chutam o balde. Como se pode ver, o aborto passou a ser uma tentativa de evitar a conseqüência de nossas ações. A Bíblia é clara quando afirma: "Não vos enganeis; de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl.6:7). A advertência aqui é clara. Não resta dúvida. A Bíblia afirma que colheremos o que semeamos. Mas o aborto tenta ignorar este fato fundamental da vida, parando as batidas de um coração humano. Profundo conhecedor do assunto, e autor do livro: “Aborto Nunca!… 40 razões para não abortar”, o Prof. Felipe Aquino diz que como o feto já pode sentir dor após algumas semanas de gestação, e ao ser abortado ele morre de maneira dolorosa. Segundo ele, o bebê “Não só sente dor, mas sua percepção parece ser mais profunda que a de uma criança maior. Sabemos disso porque faltam na vida fetal muitas das «estratégias» que se encarregam após o nascimento, de resistir a dor”. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até então, um dos maiores defensores da NÃO legalização do aborto no Brasil, parece estar mudando de lado. Em seu discurso de aberturada, na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos no último dia 15, dez dias antes do natal, num momento de fraqueza frente a pressão do auditório, Lula defendeu a realização de um debate sobre aborto. Bem longe de suas convicções cristãs, até agora firmemente defendidas, o presidente disse que o assunto não pode mais ser tabu. "Não se trata de ser contra ou a favor, mas discutir com franqueza, porque é uma questão de saúde pública", afirmou o presidente, sob aplausos de representantes de entidades que defendem a legalização do aborto. Onde será que vamos parar? Tomara que o braço da justiça de Deus não caia sobre nós! Digo isto, porque a Bíblia afirma que colheremos o que semeamos. Mas o aborto tenta ignorar este fato fundamental da vida, parando as batidas de um coração humano. O NATAL cristão avalia a vida como um dom de Deus. Um dom tão sagrado que Jesus deu Sua própria vida para preservar a vida do homem. Que Deus te fale ainda mais alto ao coração e que você tenha um FELIZ NATAL!

No amor de Cristo,

Pr. Antônio Ramos