AUTO-BIOGRAFIA II

Não sou falsa moralista!

Sigo meus caminhos pela vida,

e luto por cada conquista!

Como sigo o caminho que ele,

meu amado me oferta!

Sem pressa!

Naquele instante,

sem moralismo, sem pudor,

sem nenhuma vergonha de ser femêa,

sem medo de ser mulher

me entrego com ardor!

Naquele instante,

que os Deuses se ocupem

de outras pessoas,

Esse instante,

esse momento é único, é meu,

É meu e de meu algoz!

Meu algoz amado, adorado, desejado,

ele me fará seguir caminhos sinuosos

pelo seu corpo e

eu o farei gemer e sofrer!

Sofrerá o prazer da pequena morte,

a morte instantânea dos amantes!

Sua boca me buscará a todo instante,

Na linha reta da cama,

me verei no subir e descer,

Aquele momento,

é de me fazer quase enlouquecer!

Desejos, anseios, volúpia,

percorrão meu ser!

Sei que os Deuses irão perdoar,

pois amo e sou amada,

e não me faço de rogada!

Sou toda paixão!

Não posso ser castigada,

por um amor sincero,

por viver um momento

que parece ser eterno!

Em meio a tanta paixão,

Nessa paixão sincera e não prostituída,

Dos Deuses sei que tenho a benção!

E meu algoz o perdão!

Catherine Roos.

Catherine Roos
Enviado por Catherine Roos em 09/01/2005
Código do texto: T1347