A RELIGIÃO DA FAMILIA É O CAMINHO?

A vinculação das pessoas em alguma religião em sua maior parte é feita de forma automática, tipo hereditária, vindo de pais para filhos ininterruptamente.

Normalmente quando um desses filhos resolve seguir um novo caminho diferente dos pais surge uma pressão contra ou pelo menos uma inquietação e desaprovação da família.

Os outros membros da família já nem freqüentam mais os seus cultos a muito tempo, mas neste momento se enchem de brios e começa o tormento familiar daquele ‘libertário’.

Quem já vivenciou esta situação muitas vezes não entende os porquês deste embate ter tanta proporção e motivo para tanta reprovação.

Este fato ocorre inconscientemente. Como se quando do nascimento de um novo filho neste lar já ficasse implícito um pacto neste sentido. Quantas vezes ao visitarmos alguém a pessoa cita lamentando que o tal 'membro querido' agora esteja freqüentando este ou aquele culto religioso, como se ele fosse um traidor ou um perdido.

Isto de tão corriqueiro acredito que todos já tenham vivenciado algum caso.

Dependendo da idade dos filhos, se eles forem menores de idade, é razoável uma preocupação, nunca uma proibição, pois nesta idade já está atuando o livre árbitrio, mas esta cobrança vai até a idade adulta, mesmo quando este membro familiar já esteja até casado e com filhos adultos.

Esta preocupação que pode-se dizer egoísta e despropositada, e que não leva em consideração a livre vontade do outro, é originária principalmente do comodismo gerado pela indolência milenar do Ser humano quanto à espiritualidade e ninguém quer mexer neste ‘departamento’ e aquele ‘desgarrado’ com a sua atitude trás inquietação íntima e que eles gostariam permanecesse assim.

Outros dizem: ‘Eu sigo a religião dos meus pais’.
E assim de geração em geração vai se passando comodamente a nossa responsabilidade de esclarecimentos espirituais para os progenitores procurando isentar-se assim se ela estiver errada.

Mas esta responsabilidade é pessoal e instransferível, pois não existe espírito corporativo, viemos sozinhos e vamos sozinhos deste mundo levando conosco a responsabilidade das nossas escolhas que foi resultado do nosso livre arbítrio.

E a opção errada de uma pessoa não justifica a escolha do outro a partir do momento que esta teve oportunidade de discernimento e a possibilidade de escolher por sí própria um novo caminho, não digo aqui uma nova religião, mas conhecimentos das engrenagens que regem a vida e que são determinantes para a nossa existência futura e que são movidas a cada movimento ou escolha nossa formando assim o nosso destino, tanto aqui quanto, principalmente, para a nossa existência no mundo fino quanto para as próximas encarnações.

É nestas situações que se realiza a profecia de que "O que o homem semeia isto ele colherá", pois numa só vida sabemos que isto não se realiza haja tantos exemplos de crimes que nunca são esclarecidos e punidos, principalmente os de colarinho branco que tanta desgraça tras para a coletividade.

Na continuidade do culto dos pais existe uma decisão individual  grave deles e que é só de suas responsabilidades. E eles independentemente do desconhecimento desta lei, causando qualquer desestimulo neste sentido ou pior, a proibição, infringem ai sim em falta grave e que terão de responder perante as leis de responsabilidade espiritual.

A indolência do espírito, um dos maiores entraves da humanidade, sempre foi muito incentivada pelas religiões, até mesmo com o uso extremo de violência, ameaças e opressões, como a história das inquisições comprovam; tudo pelo anseio de poder e riquesa chegando até mesmo a matar o filho de Deus que tanto lhes era incomôdo.

Ao longo de milênios, em busca de influência e poder, foram ofertados aos Seres humanos comodidades e perdões facilitados de pecados, chegando ao extremo das vendas de cadeiras no céu, as confissões etc. como se a justiça divina fôsse tão simples assim e que o religioso, muitas vezes muito mais carregado de culpas do que o confessando, tivesse esse poder.

E os seres humanos foram aceitando de muito bom grado esta condição pois também lhes vinha de encontro ao seu comodismo e vontade de curtir os deleitos dos prazeres materiais e corporais e esta facilidade oferecida os liberava para fazerem o que quisessem e depois receberem perdão, tendo então uma sensação passageira de leveza, e a igreja cada vez mais rica, tornando-se hoje na maior imobiliária e proprietária de imóveis alugados do mundo e de onde vem a sua maior arrecadação e por isso nem se esforçam mais em receber os dízimos que mantem as outras religiões,

Mas mesmo sempre recebendo muitos alertas ao longo da historia de que a justiça divina era algo bem diferente do que se pregava chegou-se à época atual com a humanidade totalmente embotada e sem estímulo para um novo despertar espiritual.

Estamos assim de frente a tantos sofrimentos, querras e roubalheiras que causam tantos desgraças sociais sem entender como isto tudo pode ser e que ainda vai causar até chegar o descalabro total que muitos já visualisam, ou como uma nova guerra mundial e nuclear, ou por calamidades naturais cuasada pelo desequilibrio da natureza.

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Mas aqueles que estão procurando um novo caminho e mesmo aqueles que já freqüentam alguma religião deveriam procurar se interar do passado delas; a forma como elas foram estruturadas. Muitas vezes com isto, tendo mais subsídios, veriam com mais reservas ou pelo menos pensariam melhor, antes de tomarem partido em causas que as mesmas assumem quando surge um novo fato ou uma nova descoberta, principalmente na ciência.

E se tivesse prevalecido o embrião seria considerado uma vida e então nunca poderia ser descongelado, pois neste caso seria uma eutanásia proibida pelas nossas leis.
Ou não seria?

E neste caso estaria assim gerado o ‘ser humano’ eterno materialmente?

Esta luta, como outras ocorridas na história, foi apenas de cunho superficial, sem base nenhuma espiritual, mas imensamente irresponsável pois poderia atrasar em decênios a evolução deste estudo.
Isto considerando-se tambem que os embriões já existiam por outros motivos, por vontades individuais e não criados só para esta finalidade.
Mas usando-se a própria história como ilustração qual das lutas religiosas, como as anestesias em parto (o sofrimento seria redentor, pode?), o uso de pára-raios (para não interferir nos designios...) etc. e mesmo as pequenas como o uso de talheres (as mãos foram criadas para serem usadas, e o cérebro pelo jeito não) e outras, que foram engendradas contra a Ciência ou contra o desenvolvimento social, que tenha sido comprovada depois que estas religiões estivessem com a razão?
Os casamentos indissoluveis feitos na frente de algum altar, como se ao mesmo tempo estivesse sendo feito no céu.
Tanta arrogância condenando muitas vezes as pessoas em sofrimentos ao longo de toda uma vida.
Novamente a religião do 'sacrifício e do sofrimento', como se  fossem imposto pelo próprio Criador. 
O combate das mesmas contra o heliocentrismo contrariando o conceito de que a Terra seria o centro do universo.
Quantos decênios este combate infundado não deve ter atrazado o estudo da astronomia.

Mas, começemos pelo primórdio da nossa Era, pela própria luta que os sacerdotes ou lideres das religiões da época travaram contra Jesus e seus ensinamentos até o pregarem na Cruz.
Livraram-se foi de um Portador da Verdade que havia se tornado um incômodo na situação social e espiritual de então e que em grande parte eles mesmos haviam criado.
Portador da Verdade que queria restabelecer os conceitos e ensinar as leis eternas implantadas na Criação desde a sua origem, mas que passaram a ser interpretadas até de forma conscientemente errônea, ou em função de interesses, de momento, destes lideres religiosos da hora.

Jesus passou a ameaçar o poderio e a liderança terrena deles com os seus ensinamentos, cada vez mais difundida e apreciada, e para a qual não tinham contra-argumentos.

E no que se baseavam estes líderes na época para lutar e procurar desacreditar Jesus?

Nas velhas escrituras (Velho testamento?). Mas se estas possuíssem a Verdade e a Força para auxiliarem os seres humanos não teria havido a necessidade da vinda de Jesus.
Precisaria ter vindo para um ambiente tão hostil como era e ainda é, a Terra e trazendo a sua Palavra e os ensinamentos nela contidos, alertando a humanidade dos caminhos errados que estava tomando, com ou sem, a orientação destes líderes?
Porque haveria esta necessidade se os ensinamentos destas ‘velhas escrituras’ possuíssem a Verdade que Jesus veio trazer?  Não possuíam e a prova disto foi à vinda Dele.

Nos primeiros tempos depois da morte de Jesus, que não deixou nada escrito, os seus discípulos, com a maior convicção e esforços possíveis, continuaram procurando levar em frente os ensinamentos do seu Mestre.
Mas estes ensinamentos já não eram mais os mesmos em 'qualidade', por não vir mais da própria Fonte Viva da Verdade, que era Jesus. E os discípulos, como a própria etimologia da palavra diz, eram aprendizes, embora os mais chegados e preparados, mas aprendizes.
Aprendizes que se viram sem o seu Mestre, pela morte prematura e traumática, quando ainda teriam muito que aprender.
Afinal Jesus foi assassinado com apenas 33 anos.
Mesmo entre estes discípulos nenhum tinha o conhecimento da escrita. Conhecimento que naquela época poucos possuíam como os cléricos, altas patentes do exército e um ou outro nobre com mais anseio de conhecimento, mas raros.

Nas primeiras décadas após a morte de Jesus, os discípulos e os seguidores da Mensagem Dele, além de procurarem dar continuidade aos ensinamentos do Mestre tinham que lutar pela própria vida.
As perseguições não pararam com a morte de Jesus e sim, até se intensificaram mais.
Só a partir de um momento, quando já no declínio das suas vidas, é que viram, em termos, a necessidade de deixar alguma coisa por escrito dos ensinamentos como testemunho.

Mas aí cabe a pergunta:
Como confiar plenamente nestes escritos se mesmo entre os discípulos, humanos e sujeitos a falhas como nós, após décadas de sofrimentos e perseguições, será que ainda teriam vivos e não distorcidos inconscientemente alguns destes ensinamentos?

E, principalmente, se considerarmos que o próprio Mestre lamentava que mesmo eles, os seus ouvintes mais chegados e que conviviam com ele 24 horas por dia, não o entendiam?

E também dizia como está escrito, ‘que ainda teria muito para lhes falar, mas que não o entenderiam?’

Se o próprio Mestre não era entendido enquanto estava vivo e vivia constantemente corrigindo as interpretações erradas deles, o que esperar então destes ensinamentos repassados a dezenas de anos depois, e muitas vezes ditados para outros escreverem?
Será que foram transcritos corretamente como eram ditados? Será que os escreventes entenderam ou souberam converter para a escrita os dizeres que eram de cunho espiritual da forma correta?
A possibilidade de ter havido muitas falhas é grande.

E se continuarmos com este raciocínio e analisarmos que a primeira compilação de todos os escritos da bíblia foi efetuada a centenas de anos depois e dentro dos muros dos mosteiros das diversas correntes religiosas. E muitas coisas transcritas de acordo com o entendimento de quem estava traduzindo. As dúvidas são muitas.

O Sagrado é aquilo que não sofreu interferência da mão humana e onde a Verdade ainda está cristalina e intocada, sem retoques nem exclusões, dados por interesses da hora, ou por interpretações errôneas.
Se não considerarmos intromissões ou interpretações erradas, como pode haver tantos pontos discordantes entre as colocações dos discípulos sobre os mesmos pontos na bíblia?
A Verdade é única e teria que bater em todos os pontos se não tivesse sido interpretado de forma diferente.

Sabemos quantos males foram feitos a povos, como os do Brasil, aonde a cultura e a religiosidade dos povos nativos não foram respeitadas e sim achacadas com credos que se baseavam no medo e no terror e viravam joguetes dos mais vís interesses.

Procure imaginar como estes povos poderiam aceitar um deus que, segundo estes pregadores de além mar, teria propositalmente deixado seu filho morrer com a finalidade de, com este ato, os pecados de terceiros serem perdoados?

Analise. É chocante aceitar-se este ponto de vista.


E como pudemos, nós todos termos aceito esta colocação por milênios sem a questionar?

Só pode haver uma explicação:
Pela violência e, com o tempo, pela indolência ou pelo medo que a violência constante cria, como no caso da escravidão prolongada em que o Ser humano perde o seu discernimento próprio gerando apatia. Lembremo-nos das inquisições.
Você teria coragem de fazer algum questionamento naquela época?

Pois como se explicar o fato de se acreditar, até os dias de hoje, que um Deus justo e perfeito, merecedor de adoração, fosse permitir um ato deste com um filho seu ?

E ainda se considerar este gesto como prova de amor?

Então ele amaria mais a nós que ao Amado e Sublime Filho dele?  Será que valemos tanto?

Um possível ‘deus’ desse seria merecedor do nosso amor?

Seria justo? Um filho de Deus morrer por mim, por você, por nós? Mesmo se hipotéticamente nós fossemos merecedores, isto seria justo?

Algum de nós permitiria que isto acontecesse na sua família? Que um filho nosso fosse morto, após torturas atrozes, para que outros fossem perdoados de alguma falha?

Acreditas mesmo que um Deus verdadeiro faria isto?

Isto é uma forma de justiça que só se encontra entre os piores criminosos e uma das práticas das piores máfias do mundo.
Neste caso por motivo de vingância onde um ou diversos inocentes são mortos por erros de outros. 

As religiões cristãs combatiam nas colônias o que se chamava de religiões pagãs.

Mas nas religiões chamadas pagãs não existiam estes sacrifícios a não serem os cultos depravados de alguns povos, como os dos Maias e Astecas, entre outros que se deixaram levar por sacerdotes mais decaidos ainda. Mas espera, nesta época a Igreja sacrificava pessoas também. Giordano Bruno e outros que o diga. 


No Brasil e em outros diversos povos pelo mundo a maioria dos deuses adorados eram benfazejos e naturais. Entes ligados aos elementos da natureza, como Apolo, Júpiter, Netuno e tantos outros existentes em todos os povos da antiguidade, só mudando os nomes de acordo com a língua e a cultura.
(vide 'O Livro do Juizo Final' de Roselis Von Sass)

Mas o que o cristianismo fez?

Simplesmente desacreditou todos estes deuses de forma truculenta.
Em vez de procurarem entender esta regularidade existente entre todos os povos e que os levariam a ver que estes ainda não haviam chegado ao estágio de reconhecer o Deus Único e que ainda tinham como deuses os servos do Criador, os mais elevados entre os responsáveis por todos os elementos ligados à natureza.
E estes povos, nos seus desenvolvimentos ainda poderiam chegar ao reconhecimento do Deus único para quem todos estes considerados deuses atuavam e ainda atuam.

Mas simplesmente o cristianismo chegou renegando-os e impondo um que teria permitido como sacrifício, que se esquartejasse e se matasse o seu filho, pregando-o numa cruz pela sua própria vontade e fazendo crer que isto foi um ato necessário e proposital.

Um ato de amor e de benevolência para que fossem perdoados os pecados daqueles invasores desumanos e outros que eles amargamente acabaram de conhecer.
Invasores que destruíam tudo o que encontravam pela frente, saqueando, desrespeitando suas mulheres, roubando e ainda em resposta às boas vindas dadas por eles, tentando escravizá-los.


Imagine o choque ocasionado naqueles povos que viviam muito mais próximos das leis naturais, de forma regularmente pacifica, com a chegada destes invasores cobiçosos do mundo chamado civilizado e apresentando um ‘deus’ assim?

E nós, seres considerados modernos, como é que ainda podemos aceitar que nos seja dito, dia após dia através de milênios, sem termos tomado consciência desta violência que sempre nos foi pregados como verdade?

O termo é correto: PREGADO.

Só mesmo através da força e da violência, martelada através de milênios, ou através da pressão sobre os povos, os políticos ou reis, ou quaisquer outros adversários, como está cheio de exemplos na história assim como as já citadas inquisições.
Quem teria coragem de questionar?

Jesus era o Filho de Deus que mandou seu Filho num momento crucial para a humanidade a fim de, com a força divina da sua Palavra, ainda tentar alertar e mostrar o caminho àqueles que no reconhecendo, acolhessem a sua palavra e daí então passassem a, através de seus próprios esforços, a viver de acordo com a mesma.
E principalmente, sem precisar de nenhum intermediário entre o Ser humano e seu Pai.

Mas daí a dizer que a morte dele foi proposital e prevista.

Jesus não morreu para nos salvar.
Jesus morreu porque veio ‘tentar’ nos salvar com a sua palavra.

Salvar-nos pelos seus ensinamentos, não pelo seu sangue.

Ninguém pode em sã consciência aceitar este conceito se ele não estivesse sendo sistematicamente incutido nas nossas cabeças há milênios. Sendo passado de geração a geração e que chegou a um ponto que não se vê mais a aberração incutida neste conceito.

Na sociedade nenhum pai aceitaria algo assim.

Com o assassinato de Jesus na cruz a humanidade só mostrou o como estava decaída espiritualmente e o porquê da necessidade Dele ter vindo.

E o seu assassinato comprovou isto.


CULTOS PAGÃOS

Incrível como achamos horríveis aqueles sacrifícios de vidas de animais e de seres humanos que eram oferecidos aos deuses de alguns povos renegados de outrora.
Cultos que muitos acham cruel  e que não acreditam como estes povos podem ter chegado a tanto e ao mesmo tempo vão para os seus oratórios, se ajoelham na frente do Jesus crucificado, e não vêem que, levando-se esta necessidade ‘incondicional da morte dele para nos salvar’, estão orando para um deus, neste caso, pior ainda. 
Cuja crueldade estaria muito mais acima que a de sacrificar animais ou seres humanos. Teria Sacrificado o seu próprio Filho de origem divina.

Só estando entorpecido para termos aceito isto por tanto tempo. Não achas?

Se ainda cremos em Sacríficios de inocentes para perdões de pecados em pleno século XXI, espiritualmente não estamos piores que na idade média? Pode ter certeza que estamos.

Tem lógica ou não tem?


A maioria das informações que serviram de base para este artigo foram encontradas nos livros escritos por  Roselis Von Sass (graal.org.br) de onde também encontrei a maravilhosa frase que cito na base de todas as minhas humildes poesias que é:
'A FELICIDADE PROVÉM DO ÍNTIMO, DAQUILO QUE O SER HUMANO SENTE DENTRO DE SÍ MESMO'


 
HAMILTON SERPA
Enviado por HAMILTON SERPA em 02/01/2009
Reeditado em 15/06/2018
Código do texto: T1363960
Classificação de conteúdo: seguro
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