I N R I

PALAVRAS DE VIDA

Pr., Th.D., Serafim Isidoro.

I N R I

Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum

O cumprimento das profecias bíblicas a respeito do Messias, o Ungido que haveria de vir para se tornar rei da nação Israel e, futuramente, o rei sobre todo o mundo, nunca foi compreendido pelo Seu povo, pelos judeus. Desde a diáspora (dispersão) desse povo, iniciada nos cativeiros assírio e babilônico - 600 aC. - as sagradas escrituras começaram a se referir acerca do personagem Mashia como uma expectação de restauração de um povo que perdera sua identidade, seu culto e sua liberdade. - Deus é a esperança dos aflitos. - Era mais uma demonstração do Eterno, mais uma chance dada àquele Seu povo escolhido, vocacionado, mas sempre desobediente às Suas leis.

O livre arbítrio é uma das principais prerrogativas do ser humano. O homem original foi feito imagem e semelhança de Deus. É um ser pensante, inteligente, criativo e criador, com possibilidade de reprodução de vida (espermatozóide / óvulo). Habita nesse homem, além do espírito (pneuma), uma alma (psychê), que lhe dá caráter, entendimento e ação no mundo em que vive. Esse homem é independente nas suas decisões, propósitos e escolhas. Mas Israel - o povo - rejeitou o Mashia, Jesus de Nazaret.

A história bíblica registrada nos evangelhos não tem sido suficiente para provar-lhes que o Messias já veio. Não crêem no evangelho. Não crêem na Trindade. Não crêem no Espírito Santo como Pessoa. Não crêem na evidência histórica de uma nova aliança de um concerto feito entre o seu Deus, o Eterno e os gentios que, arrependidos aceitam em Jesus de Nazaré, o Messias, o perdão de seus pecados, uma mudança de vida e vida eterna.

A inscrição em latim, colocada no topo da cruz por Pôncio Pilatos: "Jesus Nazareno Rei dos Judeus", não estaria completamente definindo a missão e os resultados da encarnação, vida, morte e ressurreição do Senhor. Ele veio para ser, não somente o rei dos judeus, mas o rei da Igreja (embora as Escrituras não usem esses termos), o rei dos gentios, isto é: daqueles que não são judeus, e para ser o rei dos reis. Seu reino não terá fim - escreveu o sábio Daniel. É reino eterno. Iniciado desde a crucificação - já que em espírito Ele foi e pregou aos espíritos em prisão - I Pd. 3.19 - é efetuado na ressurreição, no Pentecoste, se estende aos séculos subseqüentes, chega até nós, talvez nos ultrapasse, mas se estabelecerá em mil anos de paz sobre a terra, na restauração de todas as coisas e adentrará a eternidade.

Emanuel é Deus conosco: "Estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" dissera o Mestre. Ele está vivo na presença de Deus e intercede por nós. Ele não é somente o guarda de Israel; Ele é sumo-sacerdote da ordem de Melquizedeque, advogado - paraklêtos - e se compadece de nossas fraquezas. Messias para os judeus, mas Christos para os gentios. Senhor sobre todas as coisas, que disse: "Todo poder me foi dado, nos céus e na terra; portanto ide, pregai o evangelho a todas as gentes (ethnê).

Só Jesus.

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O Pr. Serafim Isidoro, Th. D. Honoris Teologia,D.D, oferece os seus livros, apostilas e aulas do grego koinê, através do E-mail: serafimprdr@ig.com.br

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