RAZÕES DO SOFRIMENTO HUMANO

Escrever ou falar sobre sofrimento é uma ação muito complexa e desafiadora, pois afinal o sofrimento está intimamente ligado a sensações como dor, angústia e aflição, estas também nada agradáveis.

Porém, a razão maior de nossa existência, creio eu, é passar por essa vida terrena aprendendo a ser uma pessoa melhor, evoluindo em nossos processos mentais e espiritual. E como ser uma pessoa melhor sem sequer passar por nenhuma experiência de sofrimento?

Assim como para fabricar do aço uma bela espada, o ferreiro tem que moldar o metal através do emprego das batidas constantes de seu martelo; os sofrimentos que a vida nos apresenta também moldam nosso jeito de ser e de ver o mundo e as pessoas diante de nós. Há inegavelmente um aperfeiçoamento do caráter daquele que passa por algum processo de sofrimento. É lógico que “passamos” por situações que nos fazem sofrer, mas o que não podemos é “viver” constantemente nessa condição; senão a própria existência passa a ser uma “coisa” difícil de entender.

Assim sendo, é muito importante o exercício da reflexão quando estamos passando por alguma situação de sofrimento. Como cheguei a isso? Essa é a pergunta que deve ser feita. Qual a ação que desencadeou essa reação? Qual foi a causa que gerou esse efeito? Assim procedendo, encontraremos as razões que nos levaram a sofrer. E nesse processo de reflexão, você certamente encontrará alguma conduta sua que de maneira direta ou indireta contribuiu para esse momento de sofrimento.

É exatamente nesse ponto, que a pessoa “encontra” a resposta para as razões de seu sofrimento. E assim sendo, compete somente a ela “desfazer” o feito, aprender com o erro cometido, transformando-se assim em uma pessoa melhor, que certamente não cometerá a mesma conduta que teve que corrigir.

As razões de nosso sofrimento, é que cometemos erros em demasia, assumimos compromissos que não podemos honrar, trabalhamos em algo que não gostamos, vivemos ao lado de quem não amamos e somos prisioneiros de nossa própria incapacidade de nos libertar.

Pode o sofrimento ser evitado?