CLODOVIL HERNANDEZ, A HONESTIDADE FICOU ORFÃ .

Nasceu em 17 de junho de 1937, estilista, apresentador de televisão e político brasileiro honesto, como raramente se encontra em nossos dias.
A contundencia em suas opiniões e declarações o tornaram um ser humano, amado e odiado em todas as funções que desempenhou, mas foi leal aos seus princípios até o fim.
Lançou-se deputado federal nas eleições de 2006 e tornou-se o terceiro deputado federal mais votado do País,
com 493.951 votos ou 2.43% dos votos válidos.
Fez seu papel de deputado federal, bem representou àqueles que o elegeram, apresentou projetos, não envolveu-se em escandalos, reformou seu gabinete com dinheiro do próprio bolso, foi exemplar e coerente com tudo que se esperava dele.
Não tornar-se-a um herói porque os heróis são unanimidade.
Clodovil era uma pessoa polemica, facil de ouvir para as pessoas que tem senso crítico e ignorado por aquelas que baixam a cabeça e aceitam a fatalidade da sua falta de atitude.
Acho que jamais veremos uma pessoa que rejeitou sua estabilidade no trabalho, por não compactuar com algo diferente daquilo que ele pensava.
Nunca se alinhou a hipocrisia, disse o que veio para dizer, com o raciocínio lógico de quem sabe que pode não ser verdade tudo que diz, mas o que diz sobrepoem o demagogismo oponente.
Amou a Deus como poucos, e sempre ressaltou a sua fé, em poucas palavras:
"Eu não tenho medo da morte, nascemos para morrer um dia"
Palavras que parecem óbvias, mas que no fundo poucos tem a sincera coragem de dizer e sentir.
Uma pena que tão tarde entrou na vida política, num país tão carente de honestidade é uma lástima sua morte.
No dia 16 de março deste ano, foi encontrado desmaiado em sua cama, onde sofrera um Acidente Vascular Cerebral, entrou em coma, um dia após sofreu uma parada cardiaca e faleceu.
Seu corpo descansa ao lado de sua mãe no cemitério do morumbi em São Paulo.
O Brasil, tão pobre desta qualidade, que é a honestidade entre os políticos, encontra na perda de Clodovil Hernandez, um vazio difícil de ser preenchido.
Esta é a minha modesta opinião.
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 19/03/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1494718
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