Descriminar ou Discriminar?

O consumo de drogas não é algo atual no planeta, desde muito tempo existem viciados, dependentes, curiosos, etc.. Porém, o número de debates, protestos, discussões, passeatas, marchas e muitos outros sobre a legalização da maconha e de outros aumenta cada vez mais nos dias de hoje.

A liberdade e a falta de limites sempre caracterizaram os maiores desejos dos jovens de todas as épocas. Na era dos “Hippies”, essas eram as principais marcas. A frase “Sexo, Drogas e Rock’n Roll” se tornou lema dessa “tribo” que sobrevive até hoje, apesar de estar bem menor do que nos anos 80.

Com a construção de leis que levaram à proibição das drogas, o consumo e o tráfico da maconha se ligaram à criminalidade, diminuindo assim o número de consumidores no mundo inteiro. Contudo, alguns problemas da sociedade atual como a ausência dos pais, o desejo de chamar atenção ou ser aceito em um grupo de amigos têm levado jovens de todas as idades e classes sociais para o undo das drogas, e, consequentemente , para o mundo da criminalidade.

Os defensores da liberação das drogas argumentam, ingenuamente, que o número de assassinatos e crimes causados pela discriminação do tráfico e os custos sociais seriam menores caso as drogas não fossem vistas como um caso policial, e sim uma questão de saúde pública, sem perceber os inúmeros problemas sociais e econômicos que iriam surgir ou aumentar com essa “liberdade”, ocasionando assim o retrocesso de nossa sociedade.

Existem certos limites e barreiras que não podemos ultrapassar. Caso a maconha fosse legalizada, ela se tornaria mais barata e acessível, aumentando absurdamente o número de dependentes, e a parte da população não-consumidora teria que pagar, injustamente, pelos elevados custos do Estado com a recuperação e internação de dependentes, acidentes, imoralidades, entre outros.

O uso de drogas não causa benefício algum aos seres humanos, apenas dá a impressão de redução da dor, de aumento do prazer e da felicidade, da ampliação da consciência. Porém, é apenas uma impressão rápida e passageira, que quando passa, causa depressão, vazio, transtornos sociais. Sem contar os enormes problemas de saúde decorrentes do vício e da dependência, como doenças cardíacas e respiratórias, psicoses e esquizofrenias.

As experiências realizadas com substâncias como o cigarro e as bebidas alcoólicas demonstra que a legalização pode não ser a melhor solução, pois o número de acidentes causados pelo alcoolismo, as doenças pulmonares por causa do uso de tabaco, e muitos outros ainda é bem grande, e a mídia continua divulgando-os como se não houvesse problemas no seu consumo. Não podemos deixar esses males perniciosos das drogas levarem o que os jovens têm de melhor e de sobra, vida.