BOA VONTADE E O VÍCIO

Quando se fala em tomar uma atitude na vida, logo vem ao pensamento, uma ação imperiosa e necessária ante um quadro desfavorável, desagradável, porém, antes de tudo é preciso boa vontade. Não falo da força de vontade, essa força que nos tira da inércia, sabedores da importância de um ato qualquer que tenhamos que fazer, ou de uma ação a ser desenvolvida por nós, mas que no fundo não é do nosso agrado, porém, é sim necessário ter uma boa dose de força de vontade, porque nem sempre fazemos o que nos é do agrado, fazemos porque é correto ou o bom senso nos sugere fazer. Entretanto, aqui não se trata de força mas de boa vontade, aquele sentimento que nos leva por um caminho há muito desejado e que por uma razão ou por outra, não nos damos conta desse desejo íntimo e por vezes, necessário a nossa saúde, por exemplo. O vício é um desses exemplos, seja ele qual for, é fundamental que tenhamos boa vontade de largá-lo, de simplesmente parar com ele. De nada valerá a força de vontade se interiormente, bem lá no íntimo, nosso desejo é o de continuar recorrente nas atitudes viciadas. A grandeza do vício é proporcional ao prazer que nos proporciona. Quem fuma sente muito prazer ao tragar um cigarro, mesmo com todos os problemas advindos do tabagismo, quem bebe, idem, da mesma forma, quem joga e por ai vai. Antes de tudo, é necessário dar-nos conta da nossa inferioridade diante do vício, da nossa impotência e fraqueza perante uma força que nos levar a cometer ações ilógicas, irracionais, já que causadoras diretas de problemas físicos, psíquicos e até mesmo morais. Diante desse quadro, só mesmo a nossa boa vontade, aliada ao firme propósito de parar com essas recorrentes atitudes e, sobretudo com a humildade necessária para seguir adiante, buscando ajuda, onde ela se fizer presente, seja em igrejas, grupos de auto-ajuda, família, é que chegaremos ao resultado libertador que seria o de parar definitivamente com esse mal que nos aflige.

//FÉ

Meu olhar que vê tua atitude e enxerga tua vontade,

Cria em mim essa realidade, de acreditar no que não vê.//