A RAÇA BRASILEIRA E O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A RAÇA BRASILEIRA

E O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Antes de começarmos é necessário e urgente que uma posição fique bem clara.

Por se tratar de assunto delicado é mistér se aparar e de nós nos desnudarmos de quaisquer preconceitos ou discriminações.

Não sou e nem nunca fui partidário, apreciador ou admirador de quaisquer movimentos discriminatórios de quaisquer assuntos ou que direta ou indiretamente venham a seccionar nossa sociedade, seja por motivos religiosos, de raça, de cor da pele, da cor política ou por questões sexuais.

Assim, vamos ao assunto principal e motivo dessas análises.

Não seria melhor falar em “DIA DO RACISMO NEGRO”?

Gostaria de saber o porquê dessa insistência dos “afros descendentes” de pregar esse racismo contra tudo e contra todos.

Fazem questão de vestirem camisas com o dístico “SOU NEGRO”, no então se alguém se lhes dirigindo a palavra disser: “NEGRO, ME AJUDE AQUI” sairá correndo em direção a DEPOL mais próxima e dará queixa alegando discriminação racial.

É de se perguntar: quem, realmente, discriminou?

Aquele que fez questão de se dizer NEGRO ou àquele que o chamou de negro?

É de se frisar, com muita clareza e objetividade, que a Constituição Federal prega e determina que todos somos IGUAIS e que não haverá discriminação em razão de RAÇA ou COR.

Ora, por não “quererem”, ou não “poderem” ou por quaisquer outras razões não indo procurar seus direitos no local apropriado não PODEM e não DEVEM merecer um pretenso direito que vem de prejudicar a eles próprios, eis que ao exercitarem esse pretenso direito ficaremos todos (ricos ou pobres, negros, pardos, brancos, orientais, nisseis e índios aculturados, estudantes de educandários públicos ou particulares) dentro duma famigerada quota que será dividida por todos e prejudicando àqueles que realmente merecem.

É preciso que se saliente, igualmente, que o Brasil não é um país de BRANCOS!

Nossa miscigenação é enorme.

Dos 120 milhões de habitantes talvez haja uns dez a doze por cento que realmente são legítimos caucasianos ou legítimos negros. O resto, 90 ou 88 por cento são mestiços: brancos com negros, índios ou orientais; negros com índios ou orientais, etc.

Não temos aqui uma raça brasileira!

Estamos isto sim, formando uma etnia, como alguns países da América do sul e todos os da América Central e o México também estão.

Entendo que essa “briga” se processa pela falta de oportunidades na ascensão sócio-economica por parte dos negros e pardos pobres. Mas NÃO só eles são os prejudicados. Os prejudicados será na realidade, a maioria do povo brasileiro, eis que é essa maioria (brancos, negros, pardos, orientais e índios aculturados) é que sofre pelo descaso governamental quando não dá a devida atenção à educação e a saúde. Onde é necessário que educandários e planos de saúde sejam criados pela iniciativa particular para suprir a inércia e inoperância e descaso do poder constituído, o verdadeiro obrigado por esses serviços. Vejam a CF, arts.

Seria muito mais eficiente que todos (brancos, negros, pardos, orientais, nisseis e índios aculturados) lutássemos unidos por nossos direitos de cidadão, do que formarmos grupos antagônicos onde só se conseguirá a divisão de forças e a idiossincrasia das demais parcelas da coletividade.

É hora de repensarmos!

É hora de deixarmos de ser egoístas!

É hora de deixarmos de ser individualistas!

É hora de lutarmos unidos por nossos direitos e transformarmos essa nação de guetos, em uma nação de indivíduos livres de influencias eleitoreiras e verdadeiramente senhores da dignidade de uma raça que está a se formar. A Raça Brasileira.

E ABAIXO O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

REGIS BONINO MOREIRA
Enviado por REGIS BONINO MOREIRA em 13/05/2009
Código do texto: T1592526
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