Desemprego

Essa palavra causa arrepio em qualquer pessoa. No mundo competitivo de hoje, o fato de estar empregado é garantia de sossego. O destino final do salário é diferente de um trabalhador para outro. A maioria procura quitar as dívidas, outros guardam no banco e alguns satisfazem uma necessidade imediata.

É preciso se atualizar constantemente para não ser atropelado pelos concorrentes. As mudanças são tão rápidas que, no momento que aprendemos tudo sobre determinado assunto, este já está em desuso.

A principal causa de desemprego entre os jovens é a falta de experiência. Nota-se, tanto em anúncios de jornal quanto de agências de emprego, que a maioria das vagas disponíveis no mercado são oferecidas para pessoas com experiência na área. O jovem que nunca trabalhou obterá experiência de que maneira se ninguém lhe dá oportunidade? O empregador que está exigindo esse requisito, por acaso, nasceu com experiência? Será que não pensa que um dia alguém deu uma chance para ele entrar no mercado de trabalho, mesmo inexperiente? E por que agora a pessoa que vai trabalhar para ele deve ter amplo domínio na área? Essas pessoas precisam rever seus conceitos.

Um fato muito fácil de notar é o seguinte: a disposição de um jovem inexperiente é maior do que a de uma pessoa experiente quando inicia uma nova jornada. Esse profissional com currículo extenso já conhece grande parte da sua área de atuação e não possui maiores interesses em termos de conhecimentos específicos. O jovem, porém, vê um mundo totalmente novo a sua frente, que vai fazer com que ele saia de uma rotina exclusiva de estudos e brincadeiras e passe a encarar uma responsabilidade profissional.

Enquanto estamos desempregados quase não surgem entrevistas para vaga de emprego. Basta uma oportunidade aparecer e começarmos a trabalhar que outras surgem automaticamente. Isso aconteceu comigo e com a maioria das pessoas. E não foi apenas uma vez. Parece até combinação das empresas para justificar, mais tarde, o motivo da nossa “não-contratação”. Isso até poderia se enquadrar nas Leis de Murphy onde, entre outras, diz que, se entrarmos numa fila, a do lado anda mais rápido. É quase uma regra. São acontecimentos rotineiros.

O que temos a fazer é aguardar uma nova postura dos contratantes. Nós jovens somos o futuro da nação e, com certeza, nos esforçaremos para mostrar que esse título não foi dado em vão, pois vontade e disposição temos de sobra.