Etica

ÉTICA

Sou um dos defensores mais arraigados do contabilista, um eterno apaixonado pela profissão ética e geneticamente, eis que sou filho de guarda livros.

Destaco aqui, a incansável luta do Professor A. Lopes de Sá em prol da classe contábil, ele é o referendum maior do profissional da excelência de contabilidade, da formação macro da ética e moral do homem.

Ontem lendo uma mensagem do Presidente da Fenacon. Sr. Valdir Pietrobon, na qual o mesmo discorre sobre a ética na profissão e cita que existem varias definições para ética. Eu vou mais além e digo: esse propósito consiste quando deve-se dar regra e exemplo ao mesmo tempo, assim, delineia-se uma teoria escrita que possui traços metalingüísticos de cuja tendência deságua no oceano da honra e da moral. No mundo moderno quando a ciência avançou a patamares jamais sonhados, a tecnologia de ponta nas comunicações, a medicina que se supera mesmo na área dos transplantes, a industria de medicamentos, enfim, o homem melhorou a sua qualidade de vida e a sua longevidade já ousa desafiar os sinais do tempo, vejo triste que a sociedade não acompanhou a evolução cientifica e claudica, muito embora a sociologia e a filosofia tenham sido repensadas no âmbito social e político e sejam importante credito obrigatório nas profissões que derivem das ciências humanas, notadamente o conhecimento sócio-filosofico que deveria nortear os caminhos da sociedade e a própria fundamentação da critica, auto critica, para uma imensa maioria é um meio e não um fim. Desse modo, nunca conseguirão realizar nada de grandioso, porque para tanto seria preciso que tivessem o saber como meta, e que todo o resto, mesmo a sua própria existência, fosse apenas um meio...

Em contrapartida, a verdadeira formação para a humanidade exige universalidade e uma visão geral; portanto, para obter a erudição no sentido mais elevado do conhecimento da historia e precisa reunir as extremidades mais afastadas da vontade humana.

O teatro greco-romano é hoje apenas uma peça histórica e nem mais se encenam a inocência dos atos e atores, afinal, na grande encenação da vida não somos espectadores, mais atores, atrizes e /representamos a Comedia da vida, sem ensaio e sem direito a repetir o ato, e nesse teatro de cenas reais o que se encena é a vida e assim, peregrinamos o caminho da própria sorte.

A mora, a honra, assim como a própria ética tem um valor inestimável para uns quanto que para outros é moeda de barganha, principalmente quando se trata do respeito aos outros.

No âmbito da classe contábil eu continuo dizendo que existe uma grande discriminação ao profissional em detrimento de outras profissões igualmente qualificadas e desafio aos poderes repressores a respeitar o contabilista ou nivela-lo como no texto Constitucional às outras profissões igualmente liberais. Sei da necessidade que existe da união da classe, que o profissional enxergue o outro como a um irmão e dessa união, quem sabe, renasça na amplitude social, uma categoria forte, unida e capaz de lutar pelos anseios de liberdade, respeito, honra, moral e uma lição de ética para a vida.

Parabéns, portanto, ao Presidente da Fenacon e um convite, para que sintamo-nos unidos por mais respeito ao Contabilista brasileiro e que a ética esteja presente em cada escritório, lar e, principalmente alojada no coração de cada um.