SÍNDROME DE BURNOUT

Essa é uma palavra pouco conhecida no meio educacional, mas muitos educadores são acometidos por essa Síndrome tão silenciosa que vai devagar adentrando as vidas dos professores tanto no ambiente de trabalho quanto na sua vida pessoal.

Ela vai surgindo com diversas manifestações físicas e psíquicas.

A dedicação excessiva à atividade profissional é uma característica marcante da síndrome de Burnout desejo de ser melhor, demonstrar alto grau de desempenho.

O portador mede sua auto-estima pela capacidade de realização profissional, consequentemente o sucesso.

O prazer do trabalho deixa de existir quando não há reconhecimento.

São vários estágios vivenciados da auto-afirmação à necessidade de fazer tudo sozinho.

Descasos pessoais como comer, sair com amigos perdem o sentido, o portados percebe que não está bem, mas não enfrenta o problema, ou seja, os valores vão se perdendo os contatos sociais são repelidos, vazio interior, depressão, indiferença, desesperança e a síndrome está instalada no profissional.

Vale ressaltar que o foco principal desse artigo é o Professor, porém outras profissões como enfermeiros, taxistas, bancários, músicos, estão mais propensos à síndrome de Burnout.

Porém foram realizadas pesquisas em que as observações também se estendem aos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas que ajudam mutuamente e que são submetidos a avaliações.

Alguns autores destacam a síndrome como conseqüência marcante do estresse profissional.

Assim sendo, o profissional perde o interesse de se dedicar porque percebe que não haverá reconhecimento do seu esforço.

Foram detectados alguns fatores motivacionais nos professores: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.

Sintomas comportamentais: irritabilidade, falta ao trabalho, erros profissionais, uso de álcool, drogas estimulantes, isolamento social e baixa autoestima.

Porém, as grandes causas dos aborrecimentos estão na falta de recursos, reuniões apenas para cobranças e sem elogios, falta de assistência, alunos indisciplinados e pais com desrespeito ao profissional.

Além de políticas inadequadas para casos de indisciplina atitudes e comportamento dos profissionais do administrativo, avaliação dos administradores e supervisores

Atitudes de outros professores e profissionais,

Baixo status da profissão de professor

Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem.

Alunos barulhentos lidar com os pais.

Tudo isso resume-se ao professor em frustração.

Sugere-se:

Tempo para que os professores conversem ou colaborem.

Prover os professores com cursos que estimulem o desejo de permanecer na profissão.

Tirar o dia de folga.

Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapia alternativa.

Mesmo assim, as terapias tem custo, sendo muitas vezes de difícil acesso ao profissional devido aos valores elevados e os convênios médicos da entidade mantenedora, quando tem, na maioria das vezes não cobrem , exemplificando: Yoga, Pilates, Acumputura Psiquiatra, Psicólogo.

Oportunizar o professor a conhecer mais o aluno.

Envolver o professor na tomada de decisão na melhoria de comunicação com a escola.

A baixa remuneração não permite buscar outras compensações (roupas, objetos pessoais, o carro novo, a viagem da família) por orçamento limitado, acaba gerando insatisfação com o trabalho. Se somar a isso dificuldades com a equipe de trabalho, níveis de exigência inalcansáveis ou frustrações como “promessas” de prêmios, que não se realizam, a intensidade dessa exaustão e conseqüentemente desse estresse ou burnout serão profundas.

Essa síndrome já é catalogada como doença ocupacional, estando no CID 10 (Código Internacional de Doenças) como síndrome do esgotamento profissional.

Destacamos que é preciso se ter equilíbrio com lazer e prazer pessoal.

Portanto as ocorrências de desgaste na vida pessoal a ponto de não ter tempo de estar com a família, não praticar esportes, não ter lazer social e redução de desejo sexual, é necessário refletir, pois o trabalho precisa de limite. Ignorar esses procedimentos pode levar a uma depressão profunda.

Sexo, relações sociais, esporte e lazer devem ser valorizados, da mesma forma que se valoriza a vida profissional.

Concluindo, se estatisticamente a Síndrome de Burnout acomete os profissionais mais responsáveis, perfeccionistas, que não se acomodam nas situações difíceis, restarão apenas os profissionais menos comprometidos no ambiente de trabalho?

Já não é o momento de rever essas situações?

E os governantes, gestores, estão atentos a essa situação?

““ Afirmo, não é motivo para risos, descasos nem críticas como muitos sugerem ser “frescura” ou "falta de vontade de trabalhar”, sendo colocado de maneira pejorativa.

O maior desejo de um educador é o retorno positivo do seu desempenho.

A realização é a conseqüência de a sua dedicação ter sido reconhecida,porém sem mecanismos para que ele caminhe , torna-se impossível essa auto-estima se manter no ambiente de trabalho.

Infelizmente que m adquire a Síndrome de Burnout, são profissionais que desejam melhorias e mudanças na vida social do seu próximo.

SÍNDROME DE BURNOUT é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Freudenberger .

(BURNOUT: do inglês “to burn out”, queimar por completo, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Herbert J. Freudenberger.)

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wikiADndrome_de_Burnout

WWW.educador.brasilescola.com/trabalhodocente/sindrome-desitencia.htm.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/desinteresse_sexual.htm

Eliane Auer (Moça Bonita)
Enviado por Eliane Auer (Moça Bonita) em 22/08/2009
Reeditado em 24/08/2009
Código do texto: T1768148
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