Uma questão de todos (Manter o Emprego)
Ninguém tem o cérebro maior do que o dos outros, tanto faz fulano ou fulana as limitações ou diferenças são oriundas da disponibilidade e da coragem de pensar de cada um.
Se a gente ficar num posto de trabalho fazendo somente a nossa parte, não estaremos contribuindo em nada para desenvolvimento da nossa própria pessoa e continuaremos sendo mais um,
E ninguém quer ser mais um, todo mundo quer ser diferente, ninguém quer só um emprego, todo mundo quer participar das coisas.
Por isto: mesmo que a gente tenha um trabalho manual, nada nos impede de ver os detalhes ao nosso redor, e neles pensar para poder-mos modifica-los para melhor.
As vezes um método de trabalho.
Outras vezes o estado emocional de um colega ou o nosso.
Tudo pode ser melhorado, nada está perfeito. Nós não podemos acomodar-mos em nós mesmos porque corremos o risco de ficar-mos sozinhos.
Em Eclesiaste 4 vc 9 e 10 diz:
É melhor dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. E se uma delas cai, a outra a ajuda a levantar. Mas se uma pessoa está só e cai, não tem quem a ajude a levantar-se.
A sensibilidade e capacidade de manuseio de um em determinado trabalho não deve ser considerado patrimônio de ninguém e sim somado e dividido a todos os outros, caso contrário se cairmos não teremos quem nos ajude a levantar.
Será que nossos conhecimentos são de extra terrestres que as pessoas normais não podem absorvê-los? Ou somos nós que não sabemos ou não queremos ensina-los?
Porque um operador(a) não sabe regular as partes mecânicas da sua máquina?
Porque um produz mais do que o outro?
É falta de treinamento, de oportunidade, de interesse?
Ou são as diferenças individuais?
Dêem as mãos e caminhem juntos para contornar-mos isto e aproveitar o potencial de cada um, porque só assim poderemos usá-los em prol de todos. Tendo a coragem de usar nossas cabeças para melhorar as condições de trabalho e o relacionamento profissional e emocional entre nós, porque de uma maneira ou de outra é daqui que levamos para casa nosso salário e quem vai garantir que vamos continuar a levá-lo somos nós mesmos, não podemos ficar esperando que as coisas aconteçam ou que os outros as façam, nós temos de fazê-las ou estaremos ferrados.
Vejam que nossa linha de produção já teve três turnos, caímos para dois e agora estamos em um, o que é que podemos esperar?
Depois de um é zero como diz o "filósofo".
E zero é zero, não tem mais linha de produção, estará todo mundo na rua, cabe a nós não deixar isto acontecer, temos que trabalhar para que este turno que ainda resta e que nos mantém empregados, funcione redondo e com felicidade, e como sabemos ninguém é feliz sozinho.
Nós ganhamos pouco, mas ainda ganhamos, enquanto a empresa está perdendo dinheiro para fabricar o produto, "logo infeliz" coisa que não é difícil da gente ver, basta cada um olhar ao seu redor para sentir o quanto incompetentes estamos sendo com a improdutividade e o desperdício que geramos.
Não estou nem aí, eu faço a minha parte, "alguém pode dizer".
Mais é preciso a gente entender que a parte de cada um é o resultado da linha como um todo.
Olhe ao seu redor e faça o que deve ser feito, peça ou dê ajuda, participe, envolva-se e diga:
Minha linha de produção é um sucesso porque gera felicidade.
Não estou aqui pedindo para ninguém se matar de trabalhar, e sim querendo: honestidade, humildade, boa vontade, visão futurista e amor a causa, que não é da empresa, nem do gerente, nem do supervisor, nem do operador, nem do mecânico e nem do auxiliar.
Ela é nossa!
Quem não pensar assim está fora do contexto moderno da vida humana.
Portanto fora da linha do produção.
Um goleiro ganha o seu salário para que sua equipe não sofra gool, mais sofre.
Não é nosso caso porque não temos adversários, é isso que devemos por na cabeça, não temos adversário, jogamos no mesmo time, só atacamos para um lado e porque estamos perdendo o jogo?
O que é que está errado?
Defeito na embalagem, defeito mecânico, defeito na matéria prima. Assim é fácil!
O defeito é dos outros.
Não gente o defeito é nosso porque em vez de correr atrás da solução, corremos a procura de culpados, esquecendo que fomos nós quem não fizemos, não ensinamos ou não nos dispomos à aprender.
Que culpa tem a embalagem de ter sido mal dimensionada? que culpa tem o recheio de está mole?
Nenhuma! Ela é toda é nossa!
Mas como diz o "filósofo" , o passado... passado está.
Vamos fazer um futuro de equipe em harmonia e soma dos conhecimentos para poder acontecer o que diz o Eclesiaste, ou seja, um ajuda o outro.
Caso contrario estaremos fadados ao fracasso.
Coisa que eu não acredito.
Como é que a gente vai perder uma guerra cujo adversário somos nós mesmos.
É impossível!
Basta a gente olhar ao redor e acreditar que vamos vencer.
Olhar ao redor, não é só dos métodos, mas das pessoas também.
Muito embora saibamos que na equipe do biscoito e na fábrica toda, não existe pessoas de ma vontade, mas, temos que nos fortalecer como equipe de resultados, não podemos abrir mão da nossa condição de fiscal e defensor dos interesses da maioria.
Ou você quer que todos percam o emprego porque um não quer mais trabalhar?
Não é justo.
Abra o jogo.
Não como dedo duro, mas na presença de todo mundo defenda o melhor para a manutenção dos empregos dos que querem e precisam dele.
E quanto a você meu amigo que quer dá outros vôos, nos ajude a manter o nosso.
Israel Alves