A ACENTUAÇÃO GRÁFICA DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

ANA LÚCIA PAIVA FERREIRA DE MESQUITA

DJANE OLIVEIRA DE SOUSA

FRANCISCO EDIVALDO EUFRASIO DA SILVA

HELIOMAR DE OLIVEIRA CLARINDO

JOSELINA DA SILVA ROCHA

MARIA CASSIANA FARIAS DA SILVA

RESUMO

Com este estudo pôde-se comprovar que a Acentuação Gráfica da Língua Portuguesa atualmente em vigor é extremamente complexa, pois não se limita apenas na tonicidade das vogais em que os acentos recaem, mas na marca que estas distinguem na escrita, em palavras de grafias idênticas, e tonicidades diferentes. Ao longo dos séculos aconteceram várias propostas de unificar a acentuação para que todos falassem igual o mesmo idioma, só agora concordaram, passando a vigorar este, o novo acordo ortográfico, mas com uma limitação exigida oficialmente em todas as áreas, apenas em Janeiro de 2013. Conclui-se então que não só a acentuação gráfica, mas toda reforma ainda gera muita polêmica, porém é normal, afinal a língua e a escrita estão sempre em processo de evolução e cabe a nós acompanhá-las.

PALAVRAS-CHAVE

Acentuação Gráfica, Acordo Ortográfico, Evolução.

O medo do novo, ou pelo menos certa insegurança faz parte do comportamento humano. Novidade, principalmente no contexto social, sempre causa discussões e debates e na língua não poderia ser diferente, pois ao longo da história, esta vem se transformando, e hoje depois de quase um século de discussões, Brasil e Portugal finalmente concordaram em transformar a ortografia da língua portuguesa tendo como objetivo unificar o idioma, de modo que ele seja igual em todos os países que o praticam, também é motivo de debate na nova reforma da acentuação gráfica, principalmente, pois a reforma da margem dá margem a diferentes opiniões.

Como se sabe a acentuação não se limita, em geral, assinalar apenas a tonicidade das vogais sobre as quais recaem os acentos gráficos, mas distinguir também o sinal destas que desde 1911 vem sendo debatida, ao longo do século xx, ou seja em 1971 aconteceram outra propostas de unificar a acentuação gráfica, porém outra reforma ocorrida en1986 era abolir os acentos gráficos, justificando que a língua oral precedia a língua escrita, o que levava muitos que a usa a não empregarem na prática os acentos gráficos, não foi aceita, tento que repensarem essa questão. Como é novidade a reforma ortográfica foi implementada no Brasil, Passando a vigorar este ano, com prazo até 2012 para a adesão total.

Segundo as novas regras do Acordo Ortográfico o que ocorre na acentuação gráfica é que o trema foi inteiramente suprimido, é mantido apenas em nomes estrangeiros e derivados, em hiatos “ee” e “oo”, eliminou-se a acento circunflexo que se usava na primeira vogal, nos ditongos “ei” e “oi” foi eliminado o acento de pronúncia aberta, mas apenas nas palavras paroxítonas, nas oxítonas, o acento é mantido, também é mantido no ditongo aberto “eu”, nas vogais tônicas “ie” e “u” o acento deixa de ser usado nas palavras paroxítonas quando precedidos de ditongo, nas palavras oxítonas, o acento é mantido, o acento também continua quando essas vogais não são precedidas de ditongo, independente da posição do acento tônico. Já nos acentos diferencias, não se usam mais esses acentos em palavras paroxítonas que haviam sido preservados pela reforma de (1971). O acordo, no entanto, manteve o acento diferencial nas palavras (pôr, verbo) e (pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), além disso, introduziu, opcionalmente, o acento do substantivo fôrma, para diferenciar de forma.

A nova reforma ortográfica altera apenas alguns porcentos das palavras no Brasil. Cabe a nós deixar a língua evoluir e acompanhá-la.