São Paulo lixeira maior

“Há um grau de insônia, de ruminação, de sentido histórico que prejudica o ser vivo e acaba por aniquilá-lo, quer se trate de um homem, de um povo ou de uma civilização”.

Nietzsche

Formigueiro humano em constante movimentação e uma multidão educada erroneamente na matéria da ética ambiental e social. São Paulo entregue a sua tribo desinteressada em sua própria existência, incapaz de desenvolver o senso ético de organização, incapaz de nutrir a simples educação de jogar um papel de bala na lixeira, incapaz de revelar o segredo do zelo ao ambiente

No inverno ou em qualquer chuvinha fraca que caia o caus é certo, a inundação é esperada, o alvoroço é formado, transtorno depressivo que a cada ano vai piorando. Casas e morros desabam, esgotos entopem, congestionamento se forma, carros param, a cidade maior para, tudo para. Se os homens do poder tomassem atitude e a população abrisse os olhos para sua volta e os pensamentos para o seu próprio ser diante o caus do lixo nas ruas paulistas.

Vamos la nossos governantes criem meios de reeducar essa população desengajada que não conseguem desenvolver a capacidade de consciência útil, consciência saudável, consciência limpa. O ser humano tem o habito de imitar seus semelhantes e isso contribui continuamente na poluição, eu pergunto como? Eu estou na rua e resolvo comer um chocolate logo ao meu lado tem um lixeira, mas nem faço questão de visualizar este fato e jogo o lixo no chão com a embalagem de chocolate foi junto minha ética ambiental e social, meu bom senso, minha moral e minha educação de berço. O pior dessa minha infração desrespeitosa ao meio ambiente é que as pessoas que estão ao meu lado vêem eu jogar o lixo no chão e ao em vez de me corrigir jogam também seu lixo próximo do meu. O ser humano é nada mais que a imagem do seu próprio território como um todo.

É impossível ver a imagem do rio Tietê e não jogar a primeira pedra no ser humano. Grandioso e vasto rio com mais lixo do que água o que dizer de tais atos animalescos? Poluir, agredir, destruir é um costume difícil de separar da humanidade crescente. Poluir virou vicio, pois se uma cidade como São Paulo industrializada com um parque industrial imenso, dona da maior parte da economia Brasileira, com uma população que ultrapassa os 11 milhões de habitantes quer continuar crescendo é preciso poluir, destruir seu meio, acabar com seu parque ambiental. É certo que o crescimento gera descontrole e falecimento no ambiente, mas um pouco de consciência da população ajudaria a diminuir bastante, são tantas as formas de ajudar, todos sabem que podem ajudar só não a interesse próprio nem por parte das entidades parlamentares que sabem o custo de uma política ambiental e se prezam o bastante de tocar no assunto.

O que sei é da natureza vingativa surgindo ferozmente a cada bote, o que sei é da manifestação dela por si só, a natureza mata, destrói, devasta bem mais forte que o ser humano. É bem melhor pensar, estudar e se conscientizar a natureza não está brincando. Vamos pensar bem antes de jogar um papel de bala no chão.