Portugal, do Sonho ao Pesadelo

MORAR NO EXTERIOR PODERÁ SER UM PESADELO

“Em time que está se ganhando não se mexe”, já dizia o velho ditado. Mas, se o ganho referido não está dando os resultados esperados? Na sequencia de raciocínio do velho ditado, muda-se, mexemos o time.

No sonho de um ganho maior, de uma oportunidade de vida nova, muitos brasileiros arriscam-se no novo e como imigrantes habitam diversos países do mundo. Quando falo em ganho não me refiro somente ao fator financeiro, mas em tudo que completa o ser humano. E, já adianto, ser imigrante não é fácil, requer coragem, muita paciência e a determinação voltada para tudo que se almeja na vida, ou seja, a busca por aquilo que faz o homem mais pleno, requer alvo certo. Todavia, o fator de se tornar mais completo, mais centrado nos seus objetivos, não precisa ser exatamente além mar, pode ser em terras firmes brasileiras. E, este artigo serve para fazer uma justificativa aos mais audaciosos, sim, digo aos mais porque morar no Brasil, muitas vezes, nos coloca na posição de imigrante, onde tudo passa a não ser nosso.

O homem sempre foi um aventureiro por natureza, seja pela ganância, pela maldade, pela solidariedade, pelo amor, assim avançou ao mar, cobriu territórios com suas bandeiras, criou fronteiras, determinou espaços, leis e o mundo se fez.

Sair para o desconhecido em busca do que se almeja na vida, e já citei que pode ser financeiramente ou espiritualmente, requer muita atenção. Hoje, temos dois tipos de imigrantes. Os do primeiro grupo são pessoas que pensam que podem ficar ricos no exterior, são categorias menos favorecidas dentro das qualificações de mercado brasileiro, então arriscam-se no novo para ter no exterior aquilo que nunca tiveram em solo brasileiro e com isso submetem-se aos diversos trabalhos a duras penas, sempre guardando um “dinheirinho” para mandar para casa. O segundo grupo é um grupo que desconhece o primeiro, que vive em condições iguais ao do primeiro grupo, só que com uma diferença, investe em si. Muito interessante essa questão de investimento, porque muitos pensam que investir é arrecadar fundos para comprar uma casa e quando digo comprar uma casa só pode ser no Brasil, porque na Europa, brasileiro algum compra casa, a menos que ele seja um brasileiro de classe média, afinal, um apartamento em uma região retirada de Lisboa, com dois quartos, custa hoje, em média, oitenta mil EUROS. Logo, o investimento que falo, são das pessoas que querem aprimorar o seu conhecimento, trocar informações, investir em si para, quem sabe, um dia voltar mais “rico”, mais estudado, mais lapidado. É claro, que somado a tudo isso podem ganhar dinheiro.

Estou fazendo esse raciocínio em volta de ser imigrante, porque além de ser imigrante, vejo muitos sonhos desfeitos, muitos brasileiros sem orientação, sem terem para onde ir depois de chegados aqui no exterior. O sonho salta para o mar e a ilusão cai por terra.

Pessoas mal orientadas, que viajam na conversa de um amigo, que pegam carona em uma publicidade enganosa e que começam a perceber como tudo se dá e aprendem somente depois de muito tempo de trabalho é o que mais temos por aqui.

Imaginem, é tão simples, se no Brasil todos os dias pessoas abrem o seu jornal em busca de emprego, lotam filas para uma vaga qualquer, professores estão sem salas de aula, aqui no exterior, não é diferente e com uma agravante muito séria, que é ser imigrante.

Por mais que esse artigo pareça ser desencorajador para que as pessoas sejam imigrantes, arrisco a dizer que ser imigrante sob uma orientação certa de como proceder, vale a pena.

É como se fôssemos do Rio à Bahia de carro, ninguém pode sair de casa sem verificar o motor, a menos que seja um aventureiro maluco.

Toda saída requer estrutura, clareza dos fatos, saber onde vamos pisar é muito mais que ler informações em sites, revistas, precisamos de orientações certas, as quais nos informe das condições de onde estamos indo e se elas se encaixam em nossos objetivos. E, uma coisa fundamental, saber fazer valer a experiência do outro para nós. Quando nosso amigo diz assim: “ah...aqui é bem legal, tenho dois empregos, ganho mil euros por mês, mando dinheiro para casa...” cuidado com esse tipo de informação, porque ele só faz isso, vive num quartinho alugado, até porque o salário é pequeno e tem de mandar dinheiro para casa, precisa controlar o "passe" (bilhetes de passagem) do mês, nunca almoça fora ou sai para passear, vive com roupas compradas em lojas de chineses, jamais pensou em atravessar de Portugal para Espanha e se bobear ele nem sabe qual a cidade vizinha de Lisboa. É isso que você quer? Essa deve ser a primeira pergunta que você deve se fazer.

Tudo isso para dizer que um grupo de brasileiros universitários diante dessa visão, resolveu atender os brasileiros que chegam em Portugal e dar toda a assistência antes da viagem acontecer, do país de origem até o destino. São pessoas bem informadas, que já possuem uma vivência dentro de tudo que vão informar, acolhedoras e que não deixam você, literalmente, a ver navios.

Vou disponibilizar os enderços de e-mail, porque entendo que isso é uma prestação de serviço de utilidade pública extremamente importante para quem quer viajar e como conheço os coordenadores do projeto, sei que vale a pena confiar neles.

Por isso, se você faz parte daqueles que querem investir em si, que querem realmente crescer e pretende fazer uma viagem, seja ela estudantil, de negócios ou mesmo de moradia em Portugal, consulte antes e programe a sua viagem de uma forma estruturada.

Os endereços são: portugalnarota@hotmail.com

portugalnarota@gmail.com

http://portugalnarota.blogspot.com

Boa viagem !!!!

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Gislaine Becker
Enviado por Gislaine Becker em 21/09/2009
Reeditado em 21/09/2009
Código do texto: T1822250
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