Comentário sobre Gramcsi, escola de Frankfurt e Tompson

Paper sobre Gramcsi,

escola de Frankfurt e Thompson

As idéias de Gramsci em relação ao marxismo criticam a partir de elementos como o econômico e a história sendo impulsionada a partir do ser humano como ponto para que a mesma exista. Ele não cria novos conceitos históricos sobre a teoria marxista principalmente por não abandonar totalmente as idéias que se existia do marxismo buscando também mostrar que se tem outros elementos das idéias de uma classe social, sem ter o econômico como centro deste pensamento, para ser difundido e desenvolvido no âmbito de uma sociedade.

No início de seus escritos marxistas Gramsci defendia a idéia de que a revolução estaria pautada a partir do ideal econômico-determinista, mas, o mesmo no seu desenvolvimento teórico passa a combater ferrenhamente as afirmações historicistas que estavam associadas ao marxismo clássico em que no econômico a classe do proletário tinha que se unir a burguesia para derrubar a aristocracia e chegar a luta de classes entre burguesia e proletário para passar a ditadura do proletariado, o chamado socialismo finalizando no comunismo em que tudo passaria a ser do estado .

Gramsci critica o marxismo mostrando que seu ideal parte do humano e do político, pois para ele existe elementos que são fundamentais para o desenvolvimento deste pensamento que são as leis naturais, ou seja, as leis naturais junto com o teleológico é um elemento pré determinado para o desenvolvimento das revoluções impulsionadas principalmente pelas religiões por no início do século XX ela ter um poder muito grande de coordenação e controle levando os indivíduos a inação fatalista.

Gramsci como coloca Merquior não criou um novo conceito para o marxismo, mas sim criticou os elementos que eram defendidos e aplicados por outros marxistas tradicionais.As críticas de Gramsci ao marxismo se fundamentava principalmente no materialismo histórico no qual ele aborda que deve ser colocado em segundo ponto, pois, para ele o principal é metafísica,ponto no qual se baseia a filosofia praxes, que insistia no humanismo histórico ,pois, a mesma estava voltada para o ideal natural, sendo necessário .

Na visão de Gramsci a história era fundamentada no natural por o homem está diretamente ligado ao natural, pois, a mesma está voltada a buscar os fatos sendo o homem o centro deles e da história . Mostrando um paralelo importante existente entre a crença e a providência , mas especialmente na predestinação um elemento fundamental dos tempos modernos. Mostrando os seus esboços da análise da história como o sujeito moderno era pensado no desenvolvimento do concreto, político e ideológico. Ou seja , a história para Gramsci está pautada no natural por o homem ser elemento da natureza a ser estudado e proferido .

Quanto ao conceito de hegemonia no marxismo, Gramsci introduziu três alterações, onde a expressão hegemonia passou a ser um relação entre as classes e não mais entra como pregava o marxismo tradicional.Já a hegemonia gramsciniana não fica apenas no econômico e se estende até o cultural e ela tida por Gramsci como dentro da órbita da sociedade em contraposição do estado.

A história para Gramsci por esses elementos pontuados nas suas críticas quanto ao marxismo nos mostra que era singular principalmente por não haver a criação de novos conceitos e apenas uma indagação quanto aos pontos em que o marxismo absorvia de que o material era o ponto principal para uma revolução e a queda do capitalismo através da luta de classes e simplesmente a mostra por Gramsci de havia um humanismo histórico e um materialismo histórico. Pontuado assim que a história está baseada no natural por ter o homem como sendo seu objeto de estudo.

Portanto a singularidade na história em Gramsci se pauta nos seus elementos quanto à crítica ao marxismo e não uma criação de um novo conceito do que era o marxismo e mostrando que história tem como centro o humanismo.

A escola de Frankfurt como Gramsci criticava o marxismo tradicional principalmente por ele está baseado e construído no materialismo histórico. Os frankfurtianos viam a história construída a partir do psicológico e do humanismo de esquerda da história e da consciência de classe que constituia o conceito de reificação . Construída a partir de elementos uma história singular no qual esses intelectuais discernem uma história sem progresso baseia no espírito da dialética negativa de adorno.

Os teóricos da escola de Frankfurt abordavam em suas críticas ao marxismo como principal elemento o econômico, pois, para eles deveria haver principalmente uma política na qual o proletariado não estava prontos para uma revolução por eles não ter noção do que seria classes sociais.

A escola de Frankfurt construía também a sua visão sobre o marxismo tradicional mostrando que as idéias humanas eram essenciais para o desenvolvimento de uma revolução apontando que a história não só é constituída apenas por áreas como a geografia, a filosofia e outras áreas que tanto dialogam com ela, mas também a psicologia, pois as idéias humanas segundo os frankfurtianos partem do seu psíquico.

A parti destes ideais da escola de Frankfurt , eles abordam que para ocorrer uma revolução do proletariado seria necessário a introdução de intelectuais, por esses possuírem um ideal abrangente do que seja classe social e os elementos que a compõem. Montando assim o ideal que eles tinham de abominar a cultura popular. Um dos elementos que constituía as criticas frankfurtianas estavana filosofia social de que a idéia de progresso estaria fadado quanto o fim do capitalismo, pois esse mecanismo fez com que surgisse o capitalismo de estado sendo capaz de impedir que a exploração das contradições tecno-economicas explodissem o sistema.

Pontuando nessa perspectiva do capitalismo de estado uma historia essencialmente voltada para o pensamento de Schopenhauer do persmismo histórico. Montando assim um ideal no qual era aplicado por eles do antinaturalismo pautado no elemento das tecnologia para desconstruir o natural. Compondo desta maneira a tecnologia como a negação do natural por essência.

Os frankfurtianos, se apropriaram da teoria de racionalidade de Weber, interpretando historicamente como sendo um elemento essencial para a abominação historicamente do ser humano, utilizando para explica- lo o conceito de verdadeiro do principio do iluminismo e a repressão.

Enquanto a escola de Frankfurt se mostrava baseada no racionalismo, Benjamin mostrava- se voltado para o anti – historicista que é aparentada a revolução contra as historiosofias expressa por Franz Rosenzweig, que marcou os escritos de Benjamin, mostrando sempre fugidas instantâneas, jamais desdobrar uma temporalidade culmulativa. Montando dessa forma uma singularidade repleta de crítica social e nostalgia histórica.

O odio pregado por Benjamin a historia, as alegorias construídas, mostra que, seu pensamento quanto a arte estava voltado e construído a partir do surrealismo. Já outra característica benjaminiana reside na fusão entre o kutulpersimismo e otimismo estético, por o mesmo possuir uma visão melancólica quanto a historia que está construída a partir de seu sofrimento contra a perseguição do estado nazista.

No entanto abordando de forma geral o pensamento de Benjamin ocupa um ponto chave na teoria contemporânea, por sua obra ser convergentes entre as três principais tradições da contracultura, o modernismo, marxismo, e freudianismo.

Thompson mostra principalmente que a luta de classes inglesa foi conduzida pelo religioso sendo desta forma impura a revolução, por os burgueses não terem desenvolvido uma idéia de mundo, satisfez simplesmente com o empírico. Criticando desta forma como se deu à revolução inglesa da classe operaria versus burguesia.

Ao transpor a sua critica ao marxismo inglês Thompson demonstra a elite política da aristocracia teve a sua emanação de uma classe social distinta e separada das demais classes que participaram de especificidade ideológica do tradicionalismo.

Para Thompson o marxismo inglês falhou em três pontos no caráter prematuro e incompleto da revolução do séc. XVII. Porque a revolução industrial foi impura por ser conduzida pela religiosidade. E uma revolução burguesa prematura deu origem a um movimento da classe trabalhadora. Dentro destes três pontos podemos entender que a crítica de Thompson quanto ao marxismo inglês está pautada principalmente no religioso.

Para ele o religioso foi o principal elemento do movimento revolucionário do proletariado. Sendo que na Inglaterra o marxismo veio tarde, enquanto em outros paises arrebatou a classe trabalhadora e por sujeitar ao fabianismo ideologia que imita com instrumental empobrecido , o banal da burguesia.

O pensamento thompsiano era exatamente a revolução do proletariado na Inglaterra era exatamente uma redefinição capitalista tanto do estatuto básico da propriedade quanto das relações produtivas e isso implicou um amplo conflito e a redefinição em todos os níveis. Não só na visão orgânica.

Thompson ainda aponta para o orgânico mostrando que volta sempre para a sua origem na busca o seu lucro e que marxismo nesta revolução se encontrou dentro de uma sociedade basicamente dividida entre o sistema feudal e capitalista.

Na peculiaridade dos ingleses Thompson mostra que o fato de a história da gente comum ter sido algo além do que se colocava sobre a classe operária e a classe baixa que eram vistas dentro da história oficial inglesa como sendo um atraso para o governo, no entanto a história operária tem se definido mais por seu antagonismo com ortodoxia do que por qualquer outra coisa.

Porém a história da classe operaria inglesa tem esse tema principalmente por antes da revolução industrial as classes ditadas baixas ser vista pela historiografia inglesa como sendo um empecilho para o desenvolvimento social da nação britânica. O processo histórico da revolução da mesma começa a ser visto não mais pelos historiadores de gabinete e sim pelos profissionais da história que iam a campo para tentar entender o desenrolar dos fatos. Por isso Thompson classifica a história da revolução do proletariado como sendo visto de baixo.

A partir da revolução inglesa do proletariado temos o preenchimento da história inglesa. Vista de baixo de modo os espaços vazios da historia da classe baixa vem sendo preenchida de maneira está quase se igualando ao tradicional. Que silenciava essa classe e viam os mesmos durante todo o processo histórico como sendo o atraso da sociedade inglesa.

Segundo Thompson a metodologia quantitativa não deve ser permitida permanecer ilesa quando elimina as categorias como o literário ou artipico que são evidencias dentro da história de uma sociedade seja ela qual for.

No ideal thompsianiano mostra que a visão de história na Inglaterra a partir da revolução industrial mudou totalmente. A idéia de história que se tinha na sociedade inglesa quanto a visão social. Mostrado que a partir da mesma não só tinha uma história política e econômica, mas a partir deste ponto histórico uma visão ampla da história e o desenvolvimento de diversos campos que possa ser estudado e pesquisado sobre a história.

Portanto Gramsci, a escola de Frankfurt e Thompson eles delimitaram um espaço para buscar os elementos para criticar o marxismo e a partir do mesmo mostrar os pontos de como se deu o marxismo em cada espaça e construir as suas criticas quanto o mesmo. Mas, tanto em Gramsci, a escola de Frankfurt e Thompson ver se a partir destas críticas o que seria história para cada visão. Ver se também que eles não fazem novos conceitos do que seja marxismo e história eles simplesmente mostram quais eram os elementos que deveriam existir no que conserne o que deveria ser cada ponto do marxismo, da história. Construindo dessa maneira uma história singular. Sem construção de novos conceitos.

Referências bibliográficas

MERQUIOR, José Guilherme. “Gramcsi eo historicismo marxista”. In_____ O marxismo ocidental. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1987. p. 134-55.

MERQUIOR, José Guilherme. “A escola de Frankfurt em sua fase clássica” e “o espírito da dialética negativa”. In_____ O marxismo ocidental. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1987. p.157-94.

THOMPSON, Edward Palmer. “ as peculiaridades dos ingleses”. In_____ Negro, Antonio Luigi; Silva, Sergio(orgs) E. P. Thompson. As pecliaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: educamp,2001. p. 75- 201.

Salvio Garcia Santos
Enviado por Salvio Garcia Santos em 05/07/2006
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