Naufrágio da América do Sul no Mar Vermelho?

O candidato à presidência do México, ao menos por enquanto derrotado, Andrés López Obrador contestou o resultado preliminar da eleição mexicana. Era de se esperar que o candidato derrotado contestaria. O resultado era muito imprevisível. Obrador é o equivalente mexicano do molusco. Alguns dizem que está mais para o general debilóide venezuelano, mas discordo. Teremos um equivalente do venezuelano aqui no Brasil se o supremo apedeuta for reeleito.

Obrador em seu discurso comenta: "O México é um país rico, mas com um povo pobre". Quantas vezes já fui obrigado a ouvir isso sobre o Brasil? É mais uma daquelas frases eleitoreiras populistas do tipo: “Não precisamos de (qualquer coisa ruim, escolha o que lhe for mais oportuno no momento), e sim de escolas! (ou qualquer outra coisa que possa garantir alguns votos).

Ainda bem que ele perdeu, Felipe Calderón era o melhor para o México mesmo. Não que ele seja grande coisa, na realidade pouco conheço dele. Ao menos ele se diz conservador. Veremos. Obrador. se ganhasse a eleição, iria seguir os passos de seu amigo brasileiro e “obrar” por todo o México. Lula é o mestre nessa arte. Paulo Francis já dizia (pena que ele não está aqui para comentar essas patetadas petistas) que o Lula iria transformar o Brasil em uma merda. Disse isso há muito tempo já aliás, e acertou. Grande profeta PF, se o Lula ganhar de novo não tem nem o que tirar da afirmação.

O candidato populista mexicano certamente faria o mesmo que Lula na consumação da porcaria econômica e política que isso daqui está virando. O bolsa-esmola (copiado da revista Primeira Leitura, desculpem o plágio) de quem Lula tanto se orgulha não passa da continuação de programas sociais medíocres do também medíocre governo FHC. É uma grande maneira de calar a boca do povo que ainda acredita nele, é curral eleitoral.

Há quem defenda o bolsa-esmola mas sou contra essas ações imediatistas que nada resolvem. É gasto de dinheiro público em algo que é mais ou menos uma propaganda eleitoral enrustida. Já me disseram que as ações assistencialistas devem vir antes das mudanças a longo prazo para resolver o problema de quem sofre agora, mas nunca vi governo de esquerda passar da primeira fase. Discordo da necessidade de medidas imediatas, esse longo prazo não é tão longo assim, só demanda uma mudança estrutural que a maioria dos governos não quer fazer, a diminuição do poder estatal.

O Estado é um monstro que tudo consome e nada faz, ainda mais um Estado incompetente como o nosso. A carga tributária é enorme e com grandes desvios para manutenção da palhaçada do governo. De nada adianta subir salário mínimo como sobem no Paraná, dar esmola para alguns pobres e chamar isso de diminuição das diferenças sociais, se tudo que o governo oferece tem uma qualidade sofrível. A saúde publica nem comento, as escolas têm um nível tão admitidamente baixo que surgem idéias acéfalas como as de cotas em universidade.

Diminuição da carga tributária e da máquina estatal já ajudaria muito. Tudo isso diminui preços, diminui gastos e portanto aumenta o poder de compra do salário. Geoge Bush fez corte de impostos no ultimo governo, claro contra os democratas que diziam que isso só beneficiaria os ricos, e só com isso conseguiu diminuir desemprego e melhorar a qualidade de via de uma boa parte da população americana. Estranhamente, os democratas ao menos devem ter achado estranho, os pobres foram muito beneficiados.

Creio que o único presidente que presta na América do Sul é o Álvaro Uribe. Antes de tudo ele tem uma formação muito boa, estudou em Harvard e deu aulas em Oxford. Há quem diga que analfabeto pode ser presidente, eu prefiro alguém que conheça profundamente de economia e política e fale bem ao menos a língua do próprio país.

Ao invés de negociar com os terroristas colombianos, Uribe os reprimiu. Ele iniciou o processo de desmobilização de paramilitares na Colômbia, e luta fortemente contra oa paramilitares de esquerda. Não que os de direita, que são minoria, fiquem livres, com eles Álvaro conseguiu acordos de desmobilização. O pai do presidente colombiano foi morto pelas FARCs quando jovem, o que talvez explique, em parte, seu posicionamento político. Outras diretrizes do governo incluem a diminuição dos gastos do Estado. Uribe prometeu diminuir o congresso, fundir ministérios e reduzir os gastos de aposentadoria dos servidores públicos. Tudo o oposto do governo Lula, que criou mais alguns ministérios inúteis para acolher aliados derrotados, gasta milhares de reais com pensionistas que foram “comunistas perseguidos”, como o Cony, e o congresso mama nas tetas do governo petista como nunca! A Colombia está longe de ser o paraíso, ainda é muito violenta e o trafico de drogas é forte, no entanto a melhora já foi muito grande.

O combate às FARCs só não dá mais certo por causa do Hugo Chávez que oferece asilo aos refugiados paramilitares. O venezuelano metido a Simon Bolivar protege criminosos vinculados ao tráfico de drogas e seqüestros, e é tido como herói para alguns. Chávez fala asneiras infindas e culpa os EUA por tudo de ruim, se diz inimigo do capitalismo e dos EUA, mas estranhamente o maior comprador de petróleo dele é justamente o país do Tio Sam. O filhote venezuelano do Fidel Castro não passa de um criminoso, megalomaníaco, corrupto, protetor de bandidos e que luta contra os direitos individuais de propriedade, o que já é um crime isoladamente. Chávez suprime a liberdade e colabora, junto com sua trupe de incompetentes - Zacarias boliviano, Néstor Kirchner, Michelle Bachelet e Lula – , para afundar a América Latina. Esses governos apoiam o crescimento do comando do Estado em detrimento de tudo mais.

Entre os patetas da esquerda que invadem a America do Sul e Álvaro Uribe, fico com o segundo. É só comparar resultados.

Lovato
Enviado por Lovato em 06/07/2006
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