A VIDA E A MORTE
Frei Joaquin do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, foi condenado por sua participação na Revolução Republicana de 1817 a quatro anos de prisão.Voltou a participar da Confederação do Equador, sendo condenado a morte natural na forca. Era tão grande o carisma e a credibilidade que Frei Caneca transmitia a todos os seus contemporâneos, que nenhum Carrasco aceitou enforcá-lo. Foram chamados facínoras, que cumpriam pena nas prisões, mas estes se negaram. Foi fuzilado, no dia 13 de janeiro de 1825. Eram eles seguidores da Doutrina Liberatória Iluminista (transcrito da GAZETA DO MAÇON edição de setembro-2009).
Ao ler o publicado na Gazeta do Maçom do mês de setembro, rememorei várias passagens da vida, que em geral nos tocam muito. Tenho na mente sempre aqueles, que me foram caros e que partiram desta vida embora saiba que onde estiverem estão bem.
A vida é uma dádiva de Deus, Senhor Supremo do Universo. É como se quando nascêssemos, fossemos colocados no início de uma longa estrada com as alegrias e tristezas.
Hoje com muita seriedade vejo-me nesta estrada e verifico que o que falta para chegar ao fim é muito pouco, em relação aquilo que já caminhei e a vida foi excessivamente boa comigo.
Ao iniciarmos esta longa caminhada, recebemos do Senhor alguns instrumentos de trabalho, dentre os quais destacam -se o Maço e o Cinzel. Estes instrumentos são puramente simbólicos e todos devemos usá-los com muito cuidado e durante toda nossa vida, jamais podemos nos afastar deles.
Para que recebemos o Maço e o Cinzel? Para que ao longo desta caminhada na estrada da vida, possamos trabalhar em nosso interior, aparando arestas indesejáveis, que os pensadores chamariam de vício (lembrando que filosoficamente vício é o contrário da virtude).
Com isto o Senhor nos dá a oportunidade, de pela nossa própria vontade e com nosso esforço, possamos chegar ao fim com uma nova construção interior, devido a uma nova formação moral e espiritual, muito mais evoluídos que quando começamos.
Quando chegar ao fim, tenho certeza que encontrarei a todos que me foram caros e que me ajudaram durante este longo caminho. Todos estarão a minha espera com um galho ou uma flor de ACÁCIA (que é o símbolo da Ressurreição do Maçom).
Ai sim é a hora da entrega desta carcaça (corpo) que me foi emprestada no início da caminhada e a vida vai continuar, pois tenho certeza absoluta que existe uma vida após a morte.
Diz a lenda em parte confirmada pela Bíblia, que Moises ao receber as Leis de DEUS mandou, que se fizesse uma ARCA denominada de ARCA DE DEUS OU ARCA DA ALIANÇA e deveria ser feita de acácia forrada de ouro, com quatro argolas também em ouro, que seriam transpassadas por duas varas de acácia. Este tipo de material é considerado incorruptível e não muda com o passar dos tempos, continuando sem nenhuma modificação.
Somente os sacerdotes podiam tocar na Arca. Nela foram colocados as Leis de Deus, um pote de Mona e o cajado de Arão. No dia seguinte, ao abrirem a Arca, foi verificado que o cajado de Arão havia florescido o que comprova que existe vida após a morte.
Lembro que a vida é efêmera como se fosse uma fumaça que vem e vai muito rápida e nesta caminhada difícil e cheia de obstáculos, temos que ter fé em algo maior para que possamos atravessar os perigosos obstáculos, sem cedermos às tentações provando assim, que com o Maço e o Cinzel vencemos e conseguimos uma evolução moral e espiritual.
Pra uma melhor reflexão segue abaixo uma oração bastante conhecida de todos nós:
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei - me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais,
consolar, que ser consolado,
compreender, que ser compreendido,
amar, que ser amado,
pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Frei Joaquin do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, foi condenado por sua participação na Revolução Republicana de 1817 a quatro anos de prisão.Voltou a participar da Confederação do Equador, sendo condenado a morte natural na forca. Era tão grande o carisma e a credibilidade que Frei Caneca transmitia a todos os seus contemporâneos, que nenhum Carrasco aceitou enforcá-lo. Foram chamados facínoras, que cumpriam pena nas prisões, mas estes se negaram. Foi fuzilado, no dia 13 de janeiro de 1825. Eram eles seguidores da Doutrina Liberatória Iluminista (transcrito da GAZETA DO MAÇON edição de setembro-2009).
Ao ler o publicado na Gazeta do Maçom do mês de setembro, rememorei várias passagens da vida, que em geral nos tocam muito. Tenho na mente sempre aqueles, que me foram caros e que partiram desta vida embora saiba que onde estiverem estão bem.
A vida é uma dádiva de Deus, Senhor Supremo do Universo. É como se quando nascêssemos, fossemos colocados no início de uma longa estrada com as alegrias e tristezas.
Hoje com muita seriedade vejo-me nesta estrada e verifico que o que falta para chegar ao fim é muito pouco, em relação aquilo que já caminhei e a vida foi excessivamente boa comigo.
Ao iniciarmos esta longa caminhada, recebemos do Senhor alguns instrumentos de trabalho, dentre os quais destacam -se o Maço e o Cinzel. Estes instrumentos são puramente simbólicos e todos devemos usá-los com muito cuidado e durante toda nossa vida, jamais podemos nos afastar deles.
Para que recebemos o Maço e o Cinzel? Para que ao longo desta caminhada na estrada da vida, possamos trabalhar em nosso interior, aparando arestas indesejáveis, que os pensadores chamariam de vício (lembrando que filosoficamente vício é o contrário da virtude).
Com isto o Senhor nos dá a oportunidade, de pela nossa própria vontade e com nosso esforço, possamos chegar ao fim com uma nova construção interior, devido a uma nova formação moral e espiritual, muito mais evoluídos que quando começamos.
Quando chegar ao fim, tenho certeza que encontrarei a todos que me foram caros e que me ajudaram durante este longo caminho. Todos estarão a minha espera com um galho ou uma flor de ACÁCIA (que é o símbolo da Ressurreição do Maçom).
Ai sim é a hora da entrega desta carcaça (corpo) que me foi emprestada no início da caminhada e a vida vai continuar, pois tenho certeza absoluta que existe uma vida após a morte.
Diz a lenda em parte confirmada pela Bíblia, que Moises ao receber as Leis de DEUS mandou, que se fizesse uma ARCA denominada de ARCA DE DEUS OU ARCA DA ALIANÇA e deveria ser feita de acácia forrada de ouro, com quatro argolas também em ouro, que seriam transpassadas por duas varas de acácia. Este tipo de material é considerado incorruptível e não muda com o passar dos tempos, continuando sem nenhuma modificação.
Somente os sacerdotes podiam tocar na Arca. Nela foram colocados as Leis de Deus, um pote de Mona e o cajado de Arão. No dia seguinte, ao abrirem a Arca, foi verificado que o cajado de Arão havia florescido o que comprova que existe vida após a morte.
Lembro que a vida é efêmera como se fosse uma fumaça que vem e vai muito rápida e nesta caminhada difícil e cheia de obstáculos, temos que ter fé em algo maior para que possamos atravessar os perigosos obstáculos, sem cedermos às tentações provando assim, que com o Maço e o Cinzel vencemos e conseguimos uma evolução moral e espiritual.
Pra uma melhor reflexão segue abaixo uma oração bastante conhecida de todos nós:
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei - me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais,
consolar, que ser consolado,
compreender, que ser compreendido,
amar, que ser amado,
pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.