Que país é esse...

O país do futebol;

O país do samba;

O país do Lula;

Do ex-metalúrgico;

Do ex-sindicalista;

Do político versátil que divulga o país no estrangeiro com maestria.

Não nos esqueçamos que será o país da próxima Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016.

Eu gostaria que o Brasil explorasse outros tipos de arte, de esportes, uma vez que seus jovens são muito criativos, precisam sim, de recursos financeiros e humanos; como professores competentes e espaços físico apropriados.Poderia também importar idéias e modelos que funcionam bem lá fora.

O que se vê na mídia aberta são excessos de programas de futebol; um excesso de programas vazios de conteúdo; um excesso de palavrões; um excesso de sexo explícito em todos os sentidos, desde as cenas de beijos alucinantes a frases chulas proferidas principalmente por apresentadores sem escrúpulos.

Existe um ditado muito certo: “tudo de mais cansa”.

Estou me referindo especificamente ao FUTEBOL que passam nas emissoras abertas e fechadas e aos comentários diários sobre os mesmos.

As pessoas das mais variadas classes sociais parecem que só sabem ser espontâneas a respeito de futebol e quando mudam de assunto, ficam petrificadas, sem parâmetros, mortas nas suas espontaneidades. Não sabem “desenrolar” outra tese, permanecem em uma sinuca de bico-engraçado- não é mesmo:

Os programas chatos de televisão aberta são terrivelmente mal elaborados e direcionados somente para as imbecilidades, tendo uma boa carga de culpa acerca do fenômeno da- pouca expressividade- que assolam seus expectadores.

Eu quero um Brasil para cima, com criatividade, com oportunidades iguais para todos os jovens e pessoas de qualquer idade.

Não gostaria de pensar que esse sonho é apenas um quimera, uma alucinação de um doido que aqui lhe escreve.

Desejo um país com trabalho para todos os seus indivíduos, com saúde, com alimento e educação digno de um país de primeiro mundo.

No entanto, para almejar esse intento, o povo precisa ter um canal direto para expor as mazelas que os rodeiam e interferir firmemente na política.A pergunta que não se cala, e como seria:A resposta será através de uma emenda à Constituição.Porque não: ela é tão emendada.

O povo interfere na política através de seu voto que é facilmente manipulado pelos- marqueteiros- que direcionam a vontades dos menos afortunados, desprovidos de entendimento e de cultura.

As verbas de campanha eleitorais doadas aos partidos políticos são direcionadas à certos candidatos que concorrem ao pleito eleitoral e desnivelam tal jogo, pendendo favoravelmente para os candidatos apadrinhados.

O povo tem que fiscalizar seus políticos, seus burocratas desde aos de mais elevados níveis aos mais próximos dos municípios; em todas as esferas de governo; podendo até mesmo afastá-los, caso não estejam à altura das expectativas ideais de uma pessoa pública.

Tenho certeza se algum político pouco ético tomar conhecimento dessas idéias,ficará com certeza rosnando de raiva.

Caso o povo não tenha um tribunal, sociedades e associações de classes mais próximas que os defendam e possam interferir decidindo a seu favor, correremos o risco de continuar presenciando os escândalos de corrupção, de desmandos, além de assistir o dinheiro público ser direcionado para o esgoto ou nos bolsos dos espertos e oportunistas.

Tais verbas precisam ser aplicadas em causas nobres, com expectativa de eficiência, de serviços e obras públicas voltadas em prol da população.

Um abraço de um cidadão inconformado com atual conjectura do País e decepcionado com os telejornais de tv aberta sem ética, que têm sede de sangue e de tragédia, objetivando somente audiências e os lucros vultosos com os comerciais.

marcio rosa
Enviado por marcio rosa em 08/11/2009
Reeditado em 08/11/2009
Código do texto: T1912082