A TRAGÉDIA DA UNIBAN

Ainda sobre a aluna expulsa da Universidade Bandeirante - Uniban em São Paulo, sem entrar no mérito da questão, mesmo porque me parece que agora no início da noite estão revogando a expulsão e a garota poderá terminar o semestre.
Pois bem, mais uma vez se vê um bando de pessoas, e entenda-se por bando uma reunião de várias pessoas, sem comando e agindo cada um por si só, com o intuito de anarquizar um ambiente.
A definição é esta, alguns chamariam isto de rebeldes sem causa, ou melhor rebeldes com uma causa hipócrita, muitas vezes menor que as mazelas que lhe aflingem ou aos seus entes.
Houve provocação da referida aluna, no sentido libidinoso? A saia da moça era curta demais?, Ou alguém mais esclarecido que eu me diga, se é crime vestir-se com as roupas que se quizer? Porque a meu ver a moça em questão vestia-se sem mostrar as partes íntimas, bastaria uma advertencia da escola  para que a moça mudasse o seu vestuário, ou não? A agressão era necessária?
Apenas uma coisa me vem a cabeça agora, e se o pai dessa moça estivesse presente na hora da agressão? Se eu fosse pai, primeiro trataria de proteger a minha filha com os meios que tivesse à mão, e leia-se tudo mesmo.
Em nenhum momento exitaria  de alvejar quem quer que fosse para defender um meu filho, o porque da agressão
somente mais tarde veria, mas no momento estaria ciente da legitimidade da minha ação, e que garanto que qualquer juiz do mundo veria como uma auto-defesa ou de defesa de indefeso sob minha guarda.
As vezes a tragédia fica clara, e muitos ainda vem perguntar-se: Como aconteceu?
Já vi a juventude unir-se e levantar-se contra ditadores e contra fatos em que a opinião pública é unanime em condenar, mas isso é mesquinharia, isso é oportunizar a anarquia e descarregar mazelas em qualquer coisa que meia duzia de baderneiros acha imoral.
Ja disse, a vida da estudante fora da faculdade não poderia ter desencadeado tamanha covardia, e se a faculdade revogou a expulsão esta cumprindo a constituição e os direitos humanos.
Parece muitas vezes que discutimos a violencia ao léu, porque olhando estas cenas na UNIBAN, é facil entender que a violencia não está no combate dos morros e sim muito enrraizado em pseudosrevolucionários, jovens dominados por narcotraficantes estudantes de universidades, que anarquizam para se sobressair em qualquer situação.
A democracia é o governo do povo, o direito meu vai até onde começa o do meu semelhante e cidadão do meu país, há liberdade de ir e vir, vestir como lhe convier, ter a crença que quizer, e tudo isso sob a guarda do estado, que deve garantir os direitos e fiscalizar os deveres de toda a sociedade.
Para finalizar, é dever do reitor da UNIBAN, fazer o reconhecimento dos agressores, e a escola se não tiver de quem cobrar, pagar perdas e danos para esta moça, ofensa moral, injuria, difamação e outros itens também devem ser cobrados por esta moça, e com certeza se nem estudantes e nem Universidade tiver como pagar a justiça deve cobrar do estado brasileiro esta preconceituosa agressão.
Nada justifica este ato de selvageria de tamanha magnitude.
Uma grande tragédia não aconteceu porque vejam os senhores, o pai desta moça não estava presente, assim eu entendo.

xxeasxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 09/11/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1914470
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