POLICIAIS PAULISTAS QUEREM PRENDER O DIABO

Um delegado e um investigador da polícia paulista estão “preparados e de sobreaviso” para capturarem o diabo. Incrível, mas é um caso verídico. Os policiais paulistas são o delegado Geraldo da Silva Melo e um investigador de prenome Vicente.

Tudo começou no domingo passado, quando o operário Francisco Vicente da Silva residente na rua das Andorinhas, 5-A, Vila Mara, em Itaim Paulista, procurou a delegacia para se queixar contra o diabo, que está transformando sua casa em um verdadeiro inferno. Segundo Francisco Vicente, o diabo, todo preto, cabeludo e tem pequenos chifres na cabeça. Ele já foi visto diversas vezes por sua filha Eunice e sempre sai do banheiro da casa para “fazer acabamento”.

Francisco Vicente que é católico e não acredita em espiritismo, contou aos policiais que de algum tempo para cá sua casa virou um verdadeiro inferno, pois de repente, sem toque de mãos de vivente, louças, talheres e outros objetos começam a voar e batem contra móveis, vidros e pessoas, causando danos e ferimentos. Geralmente, segundo ainda Francisco Vicente, o “quebra-quebra” tem início à meia-noite, quando todos estão dormindo e são acordados com o barulho “infernal”. Mas foi no domingo passado que o fenômeno atingiu o clímax. Todos na casa de Francisco estavam dormindo, quando começou a barulheira. “Tudo caía por todos os lados” segundo afirmou o operário. “Um frasco de pimenta voou de cima de um armário da cozinha e espatifou-se de encontro ao chão. A violência foi tamanha que o molho chegou a atingir o olho de um dos meus filhos”, relatou Francisco Vicente. O operário conta ainda que acordou desesperado e abriu a porta do seu quarto para se refugiar no dos seus filhos. Foi quando o vidro da penteadeira se espatifou, como se algo tivesse sido arremessado contra ele, e um estilhaço atingiu a orelha esquerda de Francisco, ferindo-a. Sangrando bastante, o operário foi levado para o Pronto Socorro de São Miguel Paulista onde foi medicado. Em meio a confusão, um guarda noturno que passava pelas imediações da casa resolveu aproximar-se ao ouvir o barulho, julgando tratar-se de briga ou de ataque de ladrões. Ao chegar perto levou uma violenta cacetada desferida por algo invisível.

Mas é Eunice, uma filha de Francisco Vicente, de 14 anos, que afirma ver um preto com o corpo coberto de pelos e com pequenos chifres sair, geralmente do banheiro, quando a confusão vai começar.

Depois de ouvir o relato de Francisco, o delegado e o investigador paulista, acompanhados de vários componentes da Polícia Militar, por garantia, rumaram para a residência do operário onde puderam constatar os estragos feitos pelo diabo. Eles aguardam um novo ataque para tentarem prender o responsável pela bagunça. Isso se conseguirem vê-lo como o faz Eunice.

O padre Quevedo, parapsicólogo renomado, quando soube da notícia, exclamou: “Quanta estupidez! Podem ter certeza que o diabo está morrendo de rir com isso!” E acrescentou: “Mas eu vou lá para fazer esse demoniozinho correr, só espero que a polícia lá não esteja porque, se existe uma coisa que eu tenho medo, é de bala perdida!”