A CONSCIÊNCIA

PALAVRAS DE VIDA

Pr. Serafim Isidoro.

A CONSCIÊNCIA

Muitos anos se passaram desde aquela época em que comprei um relógio-despertador daqueles que tinham uma campainha por cima e que se tornou o meu tormento de cada dia, a fim de que eu não perdesse o horário de trabalho no jornal “Correio do Sul”. Tal campainha era por demais extridente, me provocava taquicardia e tive que, finalmente, me desfazer daquele despertador.

A consciência, como um despertador, é regulada ao horário da necessidade do seu possuidor. Nossa consciência é pessoal e intransferível, moldada pela moral de cada um. O homem, biblicamente falando, ser humano masculino ou feminino, é produto da sociedade, meio ambiente em que vive; da educação, ensino que recebe; e da genética, que lhe traz desde o berço uma codificação física e moral. Concretizam-se no passar dos anos, atrelada a estas três fontes que lhe modificam o caráter, as ações, o procedimento. As mudanças comportamentais e os padrões do caráter são influenciados por estas três forças latentes, sendo que não de forma linear, equitativa.

A genética passa por mudanças ao longo da vida. O meio-ambiente é periódicamente transformado; e o ensino, a educação, evolui. O ensino religioso no Brasil é predominantemente cristão, difundido pelas diversas denominações ou igrejas, porém em uma análise mais larga e abrangente, é um ensino com base nas Sagradas Escrituras. Ensino cristão. Deste tão importante componente, dependerá a consciência de cada um.

Uma maravilha é o fato de que as regras da consciência cristã são escritas, e não apenas verbais. As Escrituras - disse o Mestre - não podem falhar. "Passarão os céus e a terra, porém minhas palavras não passarão". Há um padrão moral e espiritual contidos na Bíblia, mormente na Nova Aliança. Este padrão regula consciências, molda o caráter, transforma as opiniões.

Do entendimento e do ensino das Escrituras dependerá a consciência de cada um, em um mundo de rápidas transformações onde nada se perde, nada se cria; tudo se transforma. O cristianismo perderia sua razão de ser, não fossem as Escrituras moderadoras da consciência humana. Há alguns anos, então nas "Cruzadas Bernhard Johnson", faziamos a preparação em determinada igreja, quando fomos advertidos de que não falassemos sobre o tema pecado, aos jovens a quem estavamos ministrando. Soou-nos absurda a imposição. Então, não existe pecado deste lado do Equador? Ele deve ser ignorado, ausentado do cristianismo do século vinte e um? O vício, a imoralidade, a sexualidade exacerbada devem ser, então intocáveis?

"Fala p´ro teu irmão aí: Deus vai te abençoar "- expressão moderna do século vinte e um. Prega a bênção de Deus... O inimigo não pode macular a nossa consciência - disse-me alguém. A respeito do Espírito Santo - observe-se o "Santo" - quando viesse, dissera o Senhor Jesus, convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Nenhuma consciência será regulada adequadamente, a menos que tenha as Escrituras como princípio moderador. Jesus faz a diferença na vida, na sociedade, no mundo.

Só Jesus.

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O Pr., Th. D., Honoris Teologia, D.D., Serafim Isidoro, oferece suas apostilas, livros e aulas do grego koinê: serafimprdr@ig.com.br