Religião e sua influência (2ª parte)

Reflexão sobre eleição e seus efeitos; religião e sua influência.

Religião e sua influência (2ª parte)

A Igreja é um poder à parte ao lado dos governos constituídos. Uns preferem que não se misturem, porém, sempre estiveram entrelaçados. O assunto é tão polêmico quanto atual, embora com experiência acumulada de milênios. Tudo na vida é passageiro. Inclusive o dirigente e o cobrador de impostos... Além do mais, “quem fala não sabe nada; quem sabe não fala...”

As comunidades estão estruturadas em três pilares básicos: a família, a religião e a organização social e política. A família está mais próximo do cidadão. Há pequenas e grandes, influentes ou não nas coisas da comunidade e na política local. Nelas pode haver pessoas que, direta ou indiretamente, se engajem em atividades políticas com peso para fazer a diferença no fiel da balança nos momentos de decisão. É um item com o qual se preocupa o articulador político ao formar uma legenda.

A religião insere-se na família com a força de uma tradição milenar e é, também, outro item de peso. A ocidental, baseada no Cristianismo, foi estruturada por Pedro e seus companheiros apóstolos, para divulgar os ensinamentos do Cristo. Prega a união, a fraternidade e a caridade. Muito já se fez, de bom e de ruim, no rastro do líder.

A Igreja Católica transformou-se num Estado à parte - o Vaticano, sediado na Itália, coordenando atividades mundiais. Nos dias atuais a Igreja, baseada na Bíblia Cristã, está fragmentada. Seus dissidentes, começando por Lutero e Calvino, disseminaram alternativas de manifestações religiosas tão variadas quanto os interesses dos fundadores de novas igrejas contemporâneas. É um poder à parte ao lado dos governos constituídos.

Uns preferem que não se misturem, porém, sempre estiveram entrelaçados. Papas e reis de outrora; líderes religiosos e presidentes atuais. Uma só diretriz: controlar os anseios do povo. Prover suas necessidades de um lado, mantê-lo calmo do outro. Extremos que se unem pelo interesse comum.

A reflexão sobre o tema traz à tona pontos de discussão; eles, por sua vez, propostas de realização. Que podem, depois, cair no lugar comum onde tudo iniciou. Mas é assim mesmo, tudo no mundo é cíclico. A matemática é uma ciência exata e a humanidade acredita que a inventou. O homem não compreende as criações de Deus, ganância e fanatismo afasta-o Dele; e nem sempre entende as suas próprias por estar próximo demais de si mesmo pelo egoísmo.

Enquanto seus interesses estiverem voltados para o próprio umbigo, o tiro continuará saindo pela culatra... O assunto é tão polêmico quanto atual, embora com experiência acumulada de milênios. E o mistério que o envolve tão complexo quanto o entendimento da propagação energética entre os neurônios.

Enfim, dos males o menor! Não nos preocupemos demasiadamente, então, com coisas pequenas que nos rodeiam e permitimos nos atingir. Porque já sabemos que tudo na vida é passageiro. Inclusive o dirigente e o cobrador de impostos... Além do mais, “quem fala não sabe nada; quem sabe não fala...”, como disse o Papa João Paulo II.

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 19/07/2006
Reeditado em 30/12/2010
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