O NATAL
 
Estamos chegando ao fim de mais um ano e com a família e amigos íntimos, vamos nos preparando para a maior festa da Cristandade, o NATAL.

O dia 25 de dezembro marca o nascimento de Cristo desde o ano de 336 da era Cristã. O Imperador Aureliano no ano de 274 D.C. criou o dia 25 de dezembro como data para festa do SOL (natal do sol invicto), logo depois do solisticio de inverno, que ocorre no dia 21 de dezembro (no hemisfério norte).

Os costumes da celebração do Natal são a absorção das influências da festa do Nascimento de Cristo, com as festas agrícolas e pagãs. No mundo Romano existia as festas das Saturnálias, em que as casas eram enfeitadas com pequenos arbustos e iluminadas, e se dava presentes às crianças e aos pobres.

Às vésperas da vinda de Jesus, o mundo já conhecia a sabedoria ateniense e Roma vivia um raro momento de harmonia paz e prosperidade. Depois de vários conflitos e da morte de Júlio Cesar, assume o poder seu filho adotivo Caio Júlio Cesar Otavio, que adota o nome de Cesar Augusto ou simplesmente Augusto.

Ele é o responsável pela era de intenso progresso implantado em Roma com proliferação de Templos e Monumentos importantes e a paz se espalhou por todo o Império. Artistas e empreendedores se multiplicam, as leis são renovadas e a educação conhece avanços anteriormente desconhecidos. Nesta época despontam mentes brilhantes e criativas como Virgílio, Horácio, Ovídio, Tito Lívio entre outros.

Nesse contexto nasce JESUS CRISTO, o Messias anunciado. A concepção de um Messias é historicamente antiga, embora sempre associada ao Judaísmo, no entanto ao estudar religiões antigas, encontramos esta crença ancestral em várias religiões. Acreditava-se que o Salvador seria o libertador de Israel do julgo de Roma.

O povo aguardava um guerreiro revolucionário e o profeta Isaías anunciava a vinda de um Messias de natureza espiritual, que nasceria de uma virgem, sofreria terríveis dores e uma morte cruel, para salvar a Humanidade.
O nascimento, a vida e os ensinamentos de Jesus são narrados pelos Evangelhos que integram o Novo Testamento e estão especialmente descritas em Lucas e Mateus.

Segundo Lc II, o Imperador Romano promulgou nesta época um Decreto, que obrigava todas as famílias a realizarem um recenseamento em suas terras. Maria nesta época já estava grávida (concepção anunciada pelo anjo Gabriel, que teria comunicado que engravidaria pela graça do Espírito Santo), partiu de Nazaré para Belém. A viagem deveria demorar cerca de cinco dias e durante esta jornada Maria entra em trabalho de parto.

Todas as hospedarias se encontravam lotadas e só encontram abrigo em um estábulo, no qual nasce JESUS, mas precisamente em um mangedoura (local onde os animais se alimentavam). Como era costume na época, o menino foi envolto em faixas para se manter aquecido e com movimentos reduzidos.

Este fato é hoje comemorado por todos os cristãos, no dia 25 de dezembro (data fixada para este memorável acontecimento), o NATAL, festa que celebra a vinda do Messias, e que significa “nascimento”.

A partir do século XIX, as comemorações natalinas tornaram-se mais populares e comercializadas. O Natal, cujo patrono é São Nicolau (o Papai Noel), é a festa da família e das crianças, é a época em que se valoriza o sentimento de “PAZ NA TERRA E BOA VONTADE ENTRE OS HOMENS”.

O Natal nos oferece a preciosa chance de praticarmos a caridade e ajudarmos aos menos afortunados a comemorarem com um pouco de alegria. Durante os dias que faltam para esta grande festa, vamos refletir sobre o ano que está sendo encerrado, para avaliarmos sobre a nossa vida prática contínua e incessante, só então poderemos festejar felizes os NATAL junto aos que nos são caros, não esquecendo de dispor algum tempo, para cumprir o verdadeiro sentido do NATAL, a veneração ao MENINO JESUS, a quem ele é dedicado.
 

                 
 
 
Ruy Silva Barbosa
Enviado por Ruy Silva Barbosa em 16/12/2009
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