Façamos um Mundo Novo

Sai ano e entra ano e os noticiários nos mostram as mesmas tristezas de sempre: as velhas corrupções e violência, a conhecida crise econômica mundial e, pior ainda, as guerras sangrentas que nunca estancam. Eis o nosso admirável mundo novo que, de novo, não tem nada, tudo é a velha história acompanhada por um mal persistente.

E as questões sempre surgem perturbadoras: “Meu Deus, por que nos abandonaste?! Por que tanta miséria e morte?! Aonde anda a justiça dos homens?! Até quando iremos agüentar o peso do globo terrestre sobre nossas consciências?!”

Contudo, vamos refletir. Não somos o que somos simplesmente porque somos; somos, sim, o que fazemos de nossas próprias vidas. Projetamos nossas perturbações mentais ou estresses nas nossas maneiras de agir no dia-a-dia. Exemplificando isso, ocorre quando não desejamos um bom dia ou felicidades a alguém ao nosso lado. Nós, humanos, somos arquitetos do próprio destino, gostemos ou não disso. Colhemos, definitivamente, o que plantamos. Então, Deus deu o livre arbítrio às suas criaturas. Escolha o bem ou o mal; a paz ou a guerra; a porta estreita ou a porta larga; e assim prosseguem as escolhas voluntárias.

Enfim, temos o mundo que merecemos ter. Nem mais nem menos. Acredite. A guerra existe dentro de nós, nas nossas ações mais banais, no nosso comportamento agressivo, na ausência de respeito pelo outro e suas diferenças (no preconceito, como queira). A crise econômica mundial, por exemplo, nada mais é do que a sua, a minha, a nossa sede de ter, de aparentar, de parecer ser rico em dinheiro. Nos gastos excessivos e desmedidos. Na ânsia de consumo de objetos e coisas fúteis.

Caso desejemos mudança de tal realidade extravagante, entretanto, comecemos primeiro por nós mesmos. Caso queiramos a paz, paremos de desrespeitar o outro. Se quisermos um tão sonhado, talvez utópico, “admirável mundo novo” de verdade, então renovemos nossa atitude em ações e pensamentos pacíficos e amorosos, e sejamos mais justos sobretudo para com os outros.

E nunca se esqueça de duas coisas: O MUNDO SOMOS NÓS e é com atitudes simples que podemos mudá-lo. Simples como a vida é.

Diego Rocha