Jobson promete vingar-se do Cruzeiro

O atacante Jobson sustenta a sua inocência, apesar de ter sido acusado de reicindente no consumo de coicaína, o que pode causar o seu afastamento definitivo do futebol.

Aos 20 anos, ele está nas mãos do advogado Carlos Portinho, com quem deve se encontrar ainda hoje, em São Paulo. O escritório de Portinho é quem cuida da defesa do ex-senador Luiz Estevão, presidente do Brasiliense, envolvido no escândalo da construção do prédio do TRT de São Paulo. Estevão é o único senador cassado do Congresso.

Jobson desembarcou ontem à noite na capital paulista. Veio de Brasília no vôo 3721, da TAM, e falou com excusividade ao blog.

“Estou tranquilo. Sou inocente e vou provar minha inocência” - disse o jogador, sentado na última fileira do ônibus que trazia os passageiros da aeronave até o terminal de Congonhas.

“Sou grato ao presidente do meu clube de origem, o Brasiliense (o ex-senador Luiz Estevão), e ao Botafogo, que me deu apoio no momento mais difícil” - acrescentou, sem esconder uma profunda mágoa do Cruzeiro, com quem havia firmado um compromisso, após do Brasileirão. Tão logo estourou o escândalo de doping, o time mineiro desistiu da contratação do jogador.

“Não há problema. Tem outros interessados”.

Perguntei quais os clubes interessados e ele respondeu: “O próprio Botafogo”. E concluiu com uma ameaça velada:

“No ano que vem, quero muito jogar contra o Cruzeiro. Eles vão me pagar dentro de campo”.