Mais União

Houve um tempo em que as pessoas felizes praticavam a simples cortesia de visitar umas as outras. Firmavam a união, o relacionamento fraternal como um compromisso puro e verdadeiro. Era hábito de cada um ajudar ao outro (próximo ou distante). Mas isso são tempos idos que parecem não voltar mais...

Hoje em dia, o tempo é rápido e as situações e as relações estão ficando efêmeras. Um hoje marcado pela rapidez das tecnologias e pela ânsia de dinheiro. Da isolação ou individualismo (cada um por si) que desemboca no rio da solidão; dos “amigo virtuais” de orkutes da Internet ao medo do contato pessoal... ademais, as pessoas cada vez mais se isolam em seu mundinho de só trabalho e trabalho somente. Esquecem-se de que nem só do pão vive o homem. Esquecem-se da razão existencial e tornam-se máquinas. Deixam de cultivar ou manter uma amizade de infância por causa do temor à perda do tempo-dinheiro.

Não é de se surpreender que tão logo surgem as pobrezas ou mazelas no espírito: mesquinhez, avareza, desunião, egoísmo. Tudo conduzindo-nos ao grande problema mental ou espiritual do mundo: DEPRESSÃO.

É uma tristeza fazermos de nossa vida tão complicada à toa... e quanto custa, por exemplo, o simples toque no botão de desligar da televisão de nossa casa para ir bater a porta do vizinho e desejar bom dia? Contudo, ainda há quem pense ser uma falta do que fazer ficar visitando estranhos. E caso estes sejam estranhos, é porque nunca separamos um tempo para conhecê-los.

Então, venha, meu vizinho, meu próximo! Dê-me sua mão e vamos sair com o destino a aproveitar a vida em harmonia. Vamos com a pressa de ver a tranqüilidade em apreciar o sol se pôr. Vamos sentir a grandeza da simpatia que é a união. E lembre-se: a vida é simples.

Diego Rocha