O POVO BRASILEIRO. Não, não se trata do livro do Darci Ribeiro.

DIATRIBES=Escritos insultuosos. Minha especialidade.

Vamos lá.

O brasileiro faz parte de um povo ágrafo.

Até mesmo entre os “letrados” encontro esse estado de agrafia. Essa morte cultural. Os universitários não passam de moleques em busca de uma formação profissional. E nem mesmo isso conseguem fazer direito. Ou são bêbados; freqüentadores assíduos de bares.

Quanto ao povo, este é rude e ignorante, sem noção de higiene.

Percebo a pequenez de um homem apenas ao ouvi-lo falar.

Já ouvi da boca de professores:

“Livros para quê? Não quero saber de livros”

Um típico brasileiro é aquele que lê e não entende. Não, não estou falando que ele lê a “Crítica da Razão Pura” do Immanuel Kant (1724-1804), ele lê a notícia do “Jornal Agora” e não entende. Dada a característica extremamente “sofisticada” deste veículo de comunicação.

Sempre, para ser entendido, preciso repetir mais ou menos umas dez vezes as mesmas palavras. E não sou eu quem não explico bem, não falo com o homem comum sobre física quântica, mas apenas sobre coisas extremamente triviais.

Ouço de alguns “letrados” de que não é adequado o uso de certas palavras, de certo rebuscamento com a linguagem.

Mas, eu pergunto, por que iremos nivelar por baixo?

Certa vez eu escrevi a palavra “centelha” num texto e uma pessoa, que não sabia o que significa a palavra, perguntou-me o porquê do rebuscamento nos escritos.

Se nosso interlocutor não entende o que falamos, não entende o que escrevemos, que procure auxílio no dicionário! Que busque a instrução.

Agora, não podemos abrir mão do uso de certas palavras porque o povo não compreende.

E se quero falar escarlate, ao invés de vermelho? E se quero dizer efêmero, ao invés de dizer passageiro?

O povo não entende.

Afinal, do que entende o povo?

O povo brasileiro em especial está muito próximo do animal, muito próximo às bestas. Tamanha é a sua aversão e preguiça para as coisas da cultura e da inteligência.

É muito difícil estabelecer um diálogo, por mais banal que seja, com um popular e até mesmo com alguém com nível “superior”. Geralmente não sabem sobre nada. Pior, não se interessam por nada.

Essa nação da incultura, do analfabetismo, do analfabetismo funcional é ainda afagada pela mão do intelectual charlatão que vê a “opressão” do povo. A inocência do povo.

Vejo uma decadência futura, uma decadência do porvir. Estamos “formando” legiões de analfabetos, legiões de ágrafos. Essas legiões que irão servir ao exército do tráfico de drogas ou ao rebanho do Senhor.

Falando sério, não sei dizer quais das opções é a pior.

Uma raça como a brasileira, que possui um CONTINENTE fértil à sua disposição, que possui uma costa marinha imensa, recursos naturais abundantes e todas as benesses que a natureza poderia conceder a um país, e não prospera, e não cresce, merece perecer.

O que fariam os judeus com um território como o brasileiro? Certamente seriam o maior império da história da humanidade, dadas as características de seu povo. Estamos com o povo errado em nosso território.

Enfim, uma raça abominável, de gente pequena e fútil, totalmente alienada e descontextualizada.

Pouquíssimos são os brasileiros que podemos respeitar.

Frederico Guilherme
Enviado por Frederico Guilherme em 07/01/2010
Reeditado em 07/01/2010
Código do texto: T2015563
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