Vida de professor:

Vida de professor:

“Muito se fala da vida corrida do aluno universitário, de todas as suas dificuldades, mas pouco se fala da vida de professor, das suas múltiplas funções, sua necessidade de constante atualização, do investimento financeiro e pessoal na sua formação; como também os problemas que afetam citados profissionais da educação, mostrando os maiores percalços no setor de saúde a que estão sujeitos, tais como: voz, coração, estresse emocional, fadiga, cansaço muscular, entre outros”. Pensamos que esta é a oportunidade ideal para agradecermos por tudo aquilo que os senhores fazem por nós estudantes universitários, por tudo que nos repassam em sala de aula, em termos de conhecimentos e aprendizados. Pela postura séria honesta e ética sugerindo as nuanças e as dificuldades que iremos enfrentar num futuro bem próximo. Acreditamos que a sua vida seja bastante complicada, com tantas coisas a ensinar, com tantas provas a corrigir, com toda a preocupação em saber se os seus ensinamentos foram assimilados e a preocupação natural com sua família. O professor tem um papel destacado dentro do orbe ou écran das salas de aula. A interação é um deles, a confiança em seus pupilos é outro, mas sem esquecer que sempre está no patamar mais alto, pois no seio da sua coletividade de alunos, podem surgir verdadeiras cobras criadas e que possuem conhecimentos para dar e vender. O aluno deve ser respeitado como o professor também. Creiamos que poucas profissões exijam tanto de alguém como o magistério, pois a sua tarefa não termina quando o sinal sonoro indica o fim da aula. A sua função de educador é um verdadeiro sacerdócio. Porém, sem dogmas e paixões desenfreadas. Claro e evidente que sim! Sabemos que muitas vezes não reconhecemos os seus esforços e a sua dedicação exclusiva. O profissional (CDF) deve ter o seu valor real observado pelos mestres, principalmente os universitários. Um dos inimigos do professor que pode complicar sua excelente atuação em sala de aula, é o protecionismo. Não permita que o aluno perturbe seus colegas com conversas paralelas, beijinhos, abraços e até afagos.

Cada qual nos seus respectivos lugares. Atenção redobrada, boa conduta em sala de aula, conhecer como ninguém a disciplina que ministra para os universitários, é primordial. Não pode e nem deve faltar de maneira alguma. Professor que se preza deve proporcionar ao aluno a criatividade e não exigir que ele se transforme num decoreba em potencial. São esses pequenos e importantes detalhes que nos levam a denotar a importância de um bom professor em sala de aula. Come-santo jamais. Nós estudantes, também temos o direito e o livre arbítrio de achar o que é bom para nossa classe ou nossa profissão. A renovação de sua esperança latente é que um dia possa se transformar em um doutor em sua área de atuação. Com dedicações abnegadas, árduas, nobres e o sagrado trabalho, serão os azimutes que se direcionam para os professores conceituados, dedicados e acostumados com seu mister. Segundo os especialistas em educação existem fatores que podem melhorar muito mais a performance dos professores que lidamos no dia-a-dia. Senão vejamos: o professor, pesquisador e escritor John Taylor Gatto, americano de nascimento trabalha com sete lições que se aplicam aos novos professores. John Taylor Gatto é um dos educadores mais respeitados dos Estados Unidos. Em seu livro The Seven-Lesson School Teacher (algo como O Professor das Sete Lições - inédito no Brasil), ele mostra o que os mestres realmente ensinam a seus estudantes. Prepare-se, pois não são lições nada agradáveis:1ª Lição – Confusão- As escolas tentam ensinar muita coisa ao mesmo tempo. São dezenas de matérias competindo pela atenção do aluno. E o pior, cada uma delas é estanque em si, fora do contexto, sem relação com as demais. Possível solução - A interdisciplinaridade, tão decantada e elogiada em lei deve ser cada vez mais utilizada. 2ª Lição - A parte que te cabe nesse latifúndio todo ano, o aluno é colocado em uma classe. Para isso, são utilizados conceitos tão lógicos como a ordem alfabética ou a data da matrícula. Não importa se o estudante não se sente bem com os outros colegas, se seus amigos estão na outra turma, se a sala ao lado tem uma grade curricular que faz mais sentido para ele.

Engula, pois transferências de turma são só aceitas em duas ocasiões: se alguém da outra turma quiser trocar também, ou em casos gravíssimos de comportamento (premiam-se os bagunceiros?). Se a outra turma parece melhor, suspira-se e se aceita o fato. Possível solução - Use o bom senso. Se sua escola tiver mais que uma turma em qualquer classe, deixem cinco vagas disponíveis para transferências em cada uma. Se determinada classe apresentar um grande desejo de êxodo, bom, ali há um problema. Descubra-o e tome as providências cabíveis. 3ª Lição – Indiferença: Os alunos aprendem a não se importar com qualquer assunto. Quando o sinal bate, eles param o que quer que estejam fazendo, e se preparam para a próxima aula. Espera-se que crianças de dez, doze anos disponham de um botão de liga/desliga. Ao ouvir o sinal, esquece-se de tudo sobre determinada matéria, vamos para outra, sem opções. Sabe o telefone que toca no melhor do filme/novela? Pois é, seus discípulos convivem com isso diariamente. A lição que isso passa para eles é que nenhum trabalho, nenhum raciocínio merece ser concluído: o horário é onipotente. E é com essa visão que eles estarão no mercado de trabalho daqui a uns anos. Possível solução - Em vez da parada abrupta, crie um sistema de "semáforo" em sua escola - Um "sinal amarelo" daria tempo para eles - e o professor - concluírem pensamentos e tarefas. Dez minutos depois, um "sinal vermelho" indicaria o fim da aula. 4ª Lição - Dependência emocional nota vermelha e conceitos para comportamentos, castigo, recompensas e a imagem do "bom aluno" ensinam às crianças a desistir de sua vontade própria e depender da autoridade. Em pouco tempo, aprendem a lição de que o bom aluno espera que o professor diga a ele o que fazer. O conformismo triunfa, enquanto a curiosidade é abandonada. Possível solução - Dê espaço para seus alunos se manifestarem, fazerem perguntas, questionarem. 5ª Lição - Auto-estima mensal e externa. O que o aluno pensa sobre si mesmo depende da opinião de outra pessoa, um expert que dá as notas nos testes e nos boletins. Uma prova de matemática, corrigida em dois minutos, é a causa de uma crise familiar e de identidade. Possível solução - Elogie vários fatores, não apenas as boas notas. Boa oração, facilidade em comunicação, entre outras. 6ª Lição - O Grande Irmão está vigiando você. Seus alunos estão sempre sob vigilância, dentro e fora da sala de aula. Não há espaço e tempo para assuntos e necessidades particulares. Segundo o autor, até mesmo o espaço entre uma aula e outra é apertado, pare evitar conversas contraprodutivas. Há monitores durante o intervalo. E, uma vez que se cruza o portão da escola, a vigilância continua na forma de tarefa de casa. Parêntesis: alguém aí teve a maravilhosa experiência de receber, no primário, aqueles calhamaços chamados "tarefa de férias"? Pois é. Enfim, isso tudo é feito para dar à molecada menos tempo para aprender coisas novas com seus pais, avós, ou alguma pessoa interessante da vizinhança. Afinal, para quê contaminar a matéria de nossas aulas com experiências de fora? Possível solução - Valorize, em suas aulas, a experiência prévia de seus alunos. Utilize fatos do dia-a-dia deles para explicar novos conceitos. Apesar de se tratar de atividades para alunos em desenvolvimento e estado infantil podemos retirar as melhores lições e aplicá-los a alunos universitários guardando as devidas proporções. Mas não fica só aí, vem mais: “Outra estudiosa no assunto fala da vida dos professores em fases, seu nome Gilda Luck. Um dia deste eu conversei com uma educadora de sucesso. Ela me dizia que, entre suas colegas de universidade, uma ainda continuava ‘dando’ suas aulinhas como sempre fizera. Sem nada de mudanças”.

Sem diferenciais, sem novidades ou surpresas. Sem evolução de carreira. E tal colega era uma das educadoras com maior potencial na faculdade. Afinal, por que alguns professores evoluem e outros ficam estagnados na carreira? Um pouco de história - Desde a Antigüidade clássica que se divide a vida humana em quatro idades: infância, juventude, maturidade e velhice. Tal enfoque sofreu um baque com a publicação de A Origem das Espécies, de Charles Darwin. A partir dessa obra, o ser humano se coloca mais próximo dos animais, mais perto de suas raízes biológicas. As idéias de Darwin estimularam muitos psicólogos a criar um novo ramo da psicologia, a Psicologia do Desenvolvimento ou da Evolução. Tais estudos permitiram identificar uma série de etapas presentes na infância e vida adulta, mas ainda havia diversas lacunas a serem preenchidas. Nos anos trinta, a pesquisadora Charlotte Buhler, com base em estudos de biografias, tentou determinar as várias fases do desenvolvimento humano desde o nascimento até a morte. A primeira conclusão a que se chegou é que a vida está em constante mudança, não apenas devido a fatores biológicos, mas também por causa de acontecimentos psicológicos e sociais. Teorias - A partir de então surgiram dois modelos principais que tentam explicar a trajetória média do profissional: Organicista - Através desse modelo, o homem é entendido antes de tudo como um ser vivo, sujeito assim a um processo cíclico de desenvolvimento orgânico. A sociedade é o campo onde suas fases acontecem. Elas podem surgir de forma acelerada, podem modificar-se um pouco de indivíduo para indivíduo, mas não podem ser puladas ou anuladas. Segundo essa teoria, o principal determinante do comportamento reside em fatores biológicos. Eis a visão organicista de um profissional de educação: - A plenitude da carreira acontece aos 35 anos. O educador sente-se o dono da verdade, o "Professor de Deus".- Por volta dos 42 anos se dá a verdadeira formação do caráter. O professor percebe que existem outros profissionais tão ou mais competentes do que ele. - O melhor rendimento acontece por volta dos 49 anos. A maturidade e a verdadeira competência afloram aos poucos. - Mais ou menos aos 55 anos o professor é o conselheiro generoso. Sua única certeza é que ainda há muito para saber. É preciso ler livros, ver filmes, pesquisar, conversar com outros educadores. A teoria organicista costuma ignorar que as mudanças nas vidas das pessoas são um processo contínuo e diferente para cada pessoa. As divisões propostas ignoram as influências externas no processo de desenvolvimento. Continuísta - Neste modelo, apesar de não excluir as etapas completamente, elas não têm um significado tão grande como na teoria anterior. No entendimento continuísta, o professor divide sua carreira da seguinte forma: - Início: a sobrevivência e a descoberta. É quando a pessoa entende-se como educador, e começa a perceber tudo o que aquilo significa. Evolui na base da tentativa e erro, mas evolui. - Entre 28 e 33 anos. Surge o foco metodológico,. Parte em busca da teoria mais apropriada para a sua ideologia, sendo crítico quanto aos padrões estabelecidos pela organização na qual trabalha. Considera suas idéias as mais importantes que existem. - Entre 30 e 40 anos. Agora o foco é na competência. Sai em busca de novos cursos, diplomas e referências. - Entre os 40 e os 55 anos. Surge a estrela. É o dono da verdade. Sabe mais do que todos. Desprezas aqueles que acredita serem incompetentes. - A partir dos 55 anos. Ele cai na real e descobre que ainda tem muito a aprender. Divide seu saber com os outros. Percebe que a característica essencial do professor competente é a humildade e a generosidade. Essa é uma linda conotação, cheia de detalhes e nuanças que poucos professores conhecem. Esse trabalho, esse artigo, meio pesquisa, meio atributos do autor da matéria - Vão servir de respaldos para quem gosta de aprender aquilo que os grandes mestres colocam a nossa disposição. E, para finalizar essa matéria queríamos afirmar com toda convicção que se falar de professor não é muito difícil, pois convivemos com esses profissionais a vida inteira. O que aprendemos, grande parte, deve-se aos mesmos. Professores amigos não se encontram sinônimos para engrandecer essa laboriosa profissão. Mal remunerada, gastos excessivos feito pelo próprio professor, muitas vezes relegados e incompreendidos, agastados pelo cansaço, afinal senhores professores vocês merecem respeito.

Porém, o velho capitalismo mata e enterra de vez as pretensões de grandes professores. O professor escolhe o primeiro dia e esse dia representará o resto de suas vidas. É verdade? Sim. É verdade. “Karen Jardzwski”, assinala:Será que eles vão gostar de mim? E se me odiarem? O que fazer se o tempo não for suficiente para passar todo o conteúdo, ou se sobrar muito tempo? O que eu digo se um aluno me fizer uma pergunta e não soubermos responder? E se eu tropeçar no meu próprio sapato e cair de cara no chão? Ou tiver um acesso de dor de barriga, ai meu Deus, por que fui pensar nisso? Alguém me diz onde fica o banheiro por favor...?! — Bom dia crianças! Esta é a nova professora de vocês. Sejam gentis, é o primeiro dia de aula dela! Se não foi exatamente assim, é bem provável que tenha sido semelhante a sua, e a da maioria dos professores, primeira experiência em sala de aula. Mãos trêmulas, pernas bambas, coração a mil. A única saída é encarar a situação e torcer para não ter um dia daqueles. Já percebeu que sempre que fazemos uma coisa pela primeira vez, parece que existe uma rede de conspiração fazendo com que dê tudo errado? Papéis e livros esquecidos, soluço, molho no jaleco branco, tombos típicos de videocassetada, etc. Algumas recomendações:Se não é possível prever, pode-se ao menos caprichar na preparação e tomar alguns cuidados para evitar situações constrangedoras logo no primeiro dia de aula, e por que não, em cada nova aula, a cada turma ou ano diferente. A experiência pode até diminuir a insegurança, mas os medos continuam os mesmos e aquele friozinho na barriga, para muitos profissionais, é eterno. "Tem de imaginar que cada aula é um novo espetáculo e é bom sentir esse ´friozinho na barriga`, ele faz com que o professor busque a melhor preparação sempre", explica a professora Lucia Maria Silva Kremer, professora desde 1986 e formadora de professores de português-inglês há quatro anos. De acordo com ela, alguns dos medos dos professores são em relação ao tempo da aula, os domínios do conteúdo e da turma. "O primeiro dia de aula é um grande desafio. A insegurança o faz ficar nervoso porque não conhece os alunos e sabe que precisa conquistá-los, por isso surgem os medos", diz. Para a professora Ivone Baldan, que leciona a 45 anos, a preparação é fundamental, mas há situações em que só o bom senso pode ajudar. "Às vezes, toda a metodologia, didática ou técnica não nos socorre. Temos de agir conforme o momento exige", comenta.

As duas professoras concordam que não existe uma receita, mas algumas recomendações podem ajudar nas novas experiências do professor: Planejamento – Prepare seu conteúdo da melhor maneira possível, ninguém é obrigado a saber tudo, mas o professor é obrigado a pesquisar e a se comprometer a trazer a resposta na próxima oportunidade, quando não souber alguma coisa. Gerenciamento do tempo –Não fale muito rápido ou devagar demais e tenha sempre uma atividade extra, caso sobre tempo. Não demonstre insegurança – Não fale alto ou muito baixo e evite dar as costas para turma ou focalizar seu olhar em apenas um aluno, isso pode coagi-lo. Cuidado com os "micos" – Não se encoste a mesas ou cadeiras e procure caminhar normalmente para evitar tombos e escorregões. Humildade – Essa característica ajuda o professor à não subestimar seus alunos e a buscar sempre a melhor preparação. Formação contínua – A vida do professor deve ser um processo contínuo de aprendizado. Naturalidade e felicidade – Ter bom senso e bom humor para se adaptar às situações inesperadas. "Se cair, levante-se e não faça disso uma tragédia, o tombo faz parte da condição de ser humano", diz a professora Lucia. Coloque-se no lugar de seu aluno para saber o que eles desejam e reproduza felicidade. "Prepare sua aula como se fosse a aula que você mais desejasse assistir e garanto que vai se sair muito bem", afirma a professora Ivone. E não esqueça que grandes partes dos medos e das inseguranças são criadas e refeitos por nossa mente. “Se você vê a situação como um monstro de ´sete cabeças´, algo inatingível, ou mesmo se não é isso exatamente o que quer, começa a criar mais obstáculos dos que os naturais”, explica a professora Lucia.Sem medo de inovar :O livro Uma Professora Fora de Série conta a experiência positiva de Esmé Raji Codel comandando uma turma de quarta série em seu primeiro ano em sala de aula. Esmé, autora do diário que constitui a obra, é uma professora de Chicago e que, aos 24 anos, assumiu 31 alunos de uma escola pública. A narrativa mostra como é possível uma professora motivada e com boa vontade superar as dificuldades da carreira e do próprio ensino, falta de recursos, práticas burocráticas e alunos vivendo uma realidade de pobreza e violência. A jovem professora não teve medo de ousar, quebrar padrões e ser diferente. Logo no primeiro dia de aula, recebeu os alunos com uma sala diferente. Um quadro na parede dizia “Solucionando Conflitos”, ensinava as crianças a resolverem seus problemas. Um varal esticado para guardar jogos, quebra-cabeças, trabalhos de arte, era o que ela chamava de “Se... você... terminar... antes”. Tinha também uma mesa chamada “Centro de Ortografia”, com jogos de soletrar e outros acessórios para os alunos treinarem a grafia das palavras. Também tinha o “Centro de Artes”, com tintas guache, canetas e lápis de todas as cores.

Esmé trocou os nomes das disciplinas por expressões que despertassem o interesse das crianças. Ciência virou “Hora do Cientista Louco”, Estudos Sociais passou a se chamar “V.T.E.M – Viagem no Tempo e Exploração do Mundo”, Matemática se tornou “Quebra-Cabeças”. Ela também foi criativa ao organizar atividades e eventos que incentivassem seus alunos a aprenderem, se desenvolverem e tornarem-se melhores. Ela sofreu com a insegurança e o medo do primeiro dia de aula, tirou muitas vezes dinheiro do próprio bolso para pôr em prática suas idéias, passou por poucas e boas, mas aprendeu muito sobre como ensinar. No primeiro ano de aula, aprendeu que quando se têm 31 alunos, cada dia tem trinta e uma realidades diferentes. Ficou encantada com as recompensas e gratificações do ensino, mas também descobriu o que ninguém havia contado para ela. “Não dizem o que se sente quando se fica tonto na frente de uma sala cheia de crianças, o que se sente quando se segura o corpo de crianças se debatendo, odiando, brigando, cuspindo, arranhando”. Não dizem o que se sente quando se ouve ´Eu te odeio!`, ou o que se sente quando se diz ´Tudo bem, eu ainda amo você’.” Esmé também descobriu que não se aprende tudo na preparação dos professores. “Hoje em dia, nas aulas de Pedagogia, as pessoas dizem: ´Você tem de ser tudo para eles: orientadora, mãe, amiga` E por aí afora. Eu ouço pessoas que lecionam a muitos anos desfiar essa lista com um certo orgulho”. Esmé pensa diferente. “Eu não acho que seja uma coisa para se orgulhar. Não quero bancar a mãe, não posso bancar a mãe. Elas precisam de uma mãe de verdade. E precisam de uma professora de verdade”. Depoimentos “Entrei na sala, pedi para cada um se apresentar e comecei a matéria. A hora não passava, imaginava que não poderia dar abertura, poderiam me fazer alguma pergunta que não saberia responder. No intervalo, de tão nervosa que estava, me deu uma crise de dor de barriga.

Tomei água, molhei a nuca e voltei para a sala. Ainda faltavam alguns minutos e os alunos vieram conversar comigo. Percebi que eles não estavam contra mim e que eram meus parceiros”.Professora Terezinha Soares “Abri a porta, e eles já estavam lá, meus primeiros alunos. Perguntava o nome, escrevia numa folha grande de papel manilha e prometia que muito em breve iriam decifrar não só aquelas letras, mas muitas outras. Quando terminamos as apresentações, olhei-os em silêncio. Depois não sei o que lhes disse, mas estabelecemos naquele momento um pacto de amizade, entendimento, solidariedade e, sobretudo, muito respeito. Aprendi que esses sentimentos são construídos e conquistados por nós em interação com os outros.”Professora Ivone Baldan” Fui entregar uns documentos, certa de que começaria a dar aulas em outro dia, mas quando cheguei à diretora disse-me: ´Pode subir. As duas primeiras são no 1º A`. Não tinha preparado nada. Subi para a classe, olhei para os alunos e me apresentei. Falaram que na classe estudava o filho da diretora e que ela vigiava os professores pelo caderno dele. Aí brinquei: ´Então anota tudo que eu vou falar`. Falar o quê? Pensei. Disse que”. tudo “. que reagia era Química, perguntava aos alunos o que estavam vendo e eu dizia: É Química. Nunca mais levei documentos sem ao menos um livro debaixo do braço, ou com alguma coisa preparada”. Amigo essa foi a melhor maneira para presentear um profissional chamado professor (a), o resto to mundo sabe ““.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA (FGF)

AMEMO-NOS:

Amemo-nos irmãos - irmãos perdoemo-nos! Com essas belas frases Jesus conquistou através do amor vários seguidores. Porém, não escapou da violência brutal de seus irmãos terrenos, seu fim foi à morte. Os queridos e estimados companheiros estão passando momentos dificílimos com guerras violentas, sangrentas e carnificina é geral. Não escapam idosos, crianças, estrangeiros, pois o alvo não distingue ninguém. Quanta barbaridade em nome de Deus. Que Deus e esse? Vingativo, cruel, desumano e aprova a pena de morte. Ou apenas está deixando o homem testando seu livre-arbítrio para depois agir? Enquanto a vida, há esperança. Essas são as esperanças que estamos à cata para conseguir dias melhores. Com amor, denodo, dedicação, fraternidade e caridade. A situação é que o homem tornou-se pusilânime de si mesmo, pois sempre agiu de maneira geênica. Vamos encontrar a paz, custe o que custar. A união faz a força, mas na realidade essa união desapareceu. Os homens são imperfeitos e essa imperfeição nos deixa deprimidos e obsessivos. Vamos encarar a situação com garra e coragem, pois só assim teremos um mundo mais humano e com um percentual menor de violência. Que Deus nos ajude.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO E MEMBRO DA ACI

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 31/07/2006
Código do texto: T206157
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