CIDADÃOS DE SEGUNDA CATEGORIA

FlavioMPinto

Desde o inicio do período FHC, e reforçada no atual governo, surgiu uma segunda classe de brasileiros.

São aqueles sem privilégios ou direitos que a primeira classe possui. Esta é composta por sindicalistas, negros, índios, ex-guerrilheiros, assaltantes de banco , homossexuais e toda sorte de pessoas amparadas em decretos e leis específicas. Estão acima das leis. São intocáveis. Ninguém pode atacá-los sem provar o braço da revolta dos guetos que povoam. Cada declaração de sua condição causa celeumas e demissões, se o autor for oriundo de cargo público. É proibido siquer falar a verdade, como chamar um meliante de meliante. Homossexual, então...

O politicamente correto vai a limites inimagináveis na esfera das relações interpessoais.

Temos de nos cuidar, o que em absoluto acontece na parte deles que seguidamente ofendem quem não é do seu segmento. Só para citar o caso dos governos militares onde eles são acusados de tudo, principalmente por quem cometeu atos contrários ao país. E não se contentam em expor o lado contrário a situações difíceis.

Passando para o lado militar, lembremos o caso Bete Mendes-Ustra! Uma falsidade levada a extremos.

Não se trata de apresentar ou não fatos que aconteceram e sim apresentar sua versão fantasiosa com apoio total da mídia engajada e deixar o outro lado a ver navios.

Agora é o caso do General Cerqueira apresentar seu posicionamento sobre gays nas Forças Armadas. Só quem serviu a caserna tem condições de opinar. São mentalidades que não combinam, não possuem pontos comuns. No entanto, sabe-se que existem gays e estes, quando não se julgarem acima dos regulamentos militares, poderão prestar serviço militar sem problemas. Para se ter uma idéia, aqueles sargentos gays de Brasília receberam até um Próprio Nacional(imóvel) para morar tal era o tratamento regulamentar e igualitário que recebiam.

Agora surge o caso do General Santa Rosa. Em estratégia, sabe-se que quem dá a oportunidade é o inimigo, e era o troco que Jobim queria dar ao general na sua passagem pelo Ministério da Defesa.

Nos seus mais de 40 anos de serviço, o general já deveria ter aprendido que não se pode falar a verdade neste governo e que cidadão de segunda categoria não tem voz, nem opinião, mesmo sendo reconhecido pela sociedade como exemplar em conduta!

Guardadas as devidas proporções, quando estes se manifestaram, tivemos a Revolução Francesa!