A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA
“No começo Deus criou o mundo e descansou. Então criou o homem e descansou. Depois criou a mulher .Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo, tiveram mais descanso".
Luís Fernando Veríssimo
Durante séculos a mulher atravessou uma cultura preconceituosa e machista e não percebeu que isso era uma retumbante mentira, pois quem sempre deu a unidade familiar foi a mulher.
Na época em que o homem se afastava para caçar ou para entrar em guerra, cabia à mulher prover a família de alimentos (Família Matriarcal).
No entanto a mulher foi sempre tratada como sexo frágil e ela nunca se deu conta de que podia criar seus filhos e sobreviver sem o homem.
Coube à mulher fazer a Revolução Agrícola, colocando fim à dependência do homem em relação à natureza.
Portugal tomou posse destas terras (Brasil) e a mulher vinda da Europa teve uma liberdade enorme, comparando-se com a opressão em que lá viviam , pois como eram em número reduzido estavam bastante valorizadas.
As de classe menos favorecidas e que não estavam destinadas a casar com homens de posse, podiam ir e vir a hora que bem entendessem, podendo inclusive escolher seus parceiros. Como não havia ainda a presença da Igreja, tudo era bastante flexível.
Neste período, as mulheres crivavam seus filhos, os filhos do vizinho quando perdiam a mãe e até os filhos que o marido trazia das suas andanças atrás de ouro. Nossa sociedade era incipiente e os homens que vinham para cá em busca de riqueza eram errantes, por onde passavam deixavam a mulher que os havia recebido de braços abertos, mesmo sabendo que seriam abandonadas um dia.
Quando Portugal resolveu colonizar o Brasil trouxe a Igreja para colocar regras na sociedade. Para isto foi imposta uma nova norma de conduta para as mulheres para que fossem aceitas pela sociedade que surgia. Às mulheres foi imposto o confinamento caseiro e como deveriam se comportar em público, sempre olhando para o chão. Isto aconteceu porque seu trabalho já não era necessário, tendo em vista a chegada dos escravos.
Caso a mulher não cumprisse as determinações da Igreja, seria colocada nas” Casas das Mulheres de Vida Fácil”, não sendo considerada uma mulher direita.
Até o século XIX o casamento era realizado na Igreja só entre os ricos, para que as filhas tivessem alguma segurança contra atos de seus maridos.
A sociedade tornou-se patriarcal. Os homens passaram a fazer o que bem entendiam e quando as mulheres casavam, saiam do julgo dos pais e passavam ao dos maridos. A mulher que não gestava uma criança era devolvida a seus pais e era mal tratada e humilhada, podendo ainda ser enviada a um hospício ou convento. Tudo isto acontecia sob o beneplácito das autoridades, que eram extremamente corruptas.
As mulheres casavam muito novas entre doze e treze anos, pois aos quinze já eram consideradas sem juventude e aos dezoito eram verdadeiras matronas (mulher madura e obesa). Segundo GILBERTO FREYRE, as mulheres desta época escapavam da loucura devido ao seu comparecimento quase que diário ao confessionário onde falavam todos os seus ódios e depois algumas rezas, tudo estava resolvido.
A Revolução Industrial trouxe transformações enormes para a civilização em geral, algumas boas e outras ruins. As diversas guerras principalmente pelo aumento de territórios, fizeram com que a mulher voltasse a ser mão-de-obra. Infelizmente esta mão-de-obra fabricavam armas que viriam a matar seus próprios filhos, passando ela novamente a sustentar a família.
Não temos dúvida alguma que graças ao trabalho da mulher foram reerguidos diversos Estados destruídos por anos de guerra.
No século XX a mulher retorna a um papel ativo na sociedade e conseguiu seu espaço devido à muita luta e perseverança, teve reconhecido seus direitos de mãe, companheira, cidadã e como trabalhadora entre outras. Passa a ser realmente como ela é questionando e não apenas aceitando passivamente o que o homem diz.
Passa a ter seu lugar na sociedade demonstrando ser capaz em qualquer profissão: cientista, médica, juíza, advogada e outras. Na realidade ela hoje se destaca quando executa qualquer profissão. Ressaltamos aqui, que a mulher mesmo com todo este progresso não deixou de ser mãe, filha e esposa.
Para terminar citamos Maomé:
“A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada”
“No começo Deus criou o mundo e descansou. Então criou o homem e descansou. Depois criou a mulher .Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo, tiveram mais descanso".
Luís Fernando Veríssimo
Durante séculos a mulher atravessou uma cultura preconceituosa e machista e não percebeu que isso era uma retumbante mentira, pois quem sempre deu a unidade familiar foi a mulher.
Na época em que o homem se afastava para caçar ou para entrar em guerra, cabia à mulher prover a família de alimentos (Família Matriarcal).
No entanto a mulher foi sempre tratada como sexo frágil e ela nunca se deu conta de que podia criar seus filhos e sobreviver sem o homem.
Coube à mulher fazer a Revolução Agrícola, colocando fim à dependência do homem em relação à natureza.
Portugal tomou posse destas terras (Brasil) e a mulher vinda da Europa teve uma liberdade enorme, comparando-se com a opressão em que lá viviam , pois como eram em número reduzido estavam bastante valorizadas.
As de classe menos favorecidas e que não estavam destinadas a casar com homens de posse, podiam ir e vir a hora que bem entendessem, podendo inclusive escolher seus parceiros. Como não havia ainda a presença da Igreja, tudo era bastante flexível.
Neste período, as mulheres crivavam seus filhos, os filhos do vizinho quando perdiam a mãe e até os filhos que o marido trazia das suas andanças atrás de ouro. Nossa sociedade era incipiente e os homens que vinham para cá em busca de riqueza eram errantes, por onde passavam deixavam a mulher que os havia recebido de braços abertos, mesmo sabendo que seriam abandonadas um dia.
Quando Portugal resolveu colonizar o Brasil trouxe a Igreja para colocar regras na sociedade. Para isto foi imposta uma nova norma de conduta para as mulheres para que fossem aceitas pela sociedade que surgia. Às mulheres foi imposto o confinamento caseiro e como deveriam se comportar em público, sempre olhando para o chão. Isto aconteceu porque seu trabalho já não era necessário, tendo em vista a chegada dos escravos.
Caso a mulher não cumprisse as determinações da Igreja, seria colocada nas” Casas das Mulheres de Vida Fácil”, não sendo considerada uma mulher direita.
Até o século XIX o casamento era realizado na Igreja só entre os ricos, para que as filhas tivessem alguma segurança contra atos de seus maridos.
A sociedade tornou-se patriarcal. Os homens passaram a fazer o que bem entendiam e quando as mulheres casavam, saiam do julgo dos pais e passavam ao dos maridos. A mulher que não gestava uma criança era devolvida a seus pais e era mal tratada e humilhada, podendo ainda ser enviada a um hospício ou convento. Tudo isto acontecia sob o beneplácito das autoridades, que eram extremamente corruptas.
As mulheres casavam muito novas entre doze e treze anos, pois aos quinze já eram consideradas sem juventude e aos dezoito eram verdadeiras matronas (mulher madura e obesa). Segundo GILBERTO FREYRE, as mulheres desta época escapavam da loucura devido ao seu comparecimento quase que diário ao confessionário onde falavam todos os seus ódios e depois algumas rezas, tudo estava resolvido.
A Revolução Industrial trouxe transformações enormes para a civilização em geral, algumas boas e outras ruins. As diversas guerras principalmente pelo aumento de territórios, fizeram com que a mulher voltasse a ser mão-de-obra. Infelizmente esta mão-de-obra fabricavam armas que viriam a matar seus próprios filhos, passando ela novamente a sustentar a família.
Não temos dúvida alguma que graças ao trabalho da mulher foram reerguidos diversos Estados destruídos por anos de guerra.
No século XX a mulher retorna a um papel ativo na sociedade e conseguiu seu espaço devido à muita luta e perseverança, teve reconhecido seus direitos de mãe, companheira, cidadã e como trabalhadora entre outras. Passa a ser realmente como ela é questionando e não apenas aceitando passivamente o que o homem diz.
Passa a ter seu lugar na sociedade demonstrando ser capaz em qualquer profissão: cientista, médica, juíza, advogada e outras. Na realidade ela hoje se destaca quando executa qualquer profissão. Ressaltamos aqui, que a mulher mesmo com todo este progresso não deixou de ser mãe, filha e esposa.
Para terminar citamos Maomé:
“A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada”