A experiência intacta da língua vem re_produzida no poema, onde o poeta e leitores têm de ser como gomos dum fruto citrino. Perante a interpretação livre dos outros, somos todos cretinos...

Gosto como o Assim divide os gomos dos frutos que produz, escrevendo: som_o_s...

A soma do que somos acordando da escrita em nós, a noz da voz, a semente resistente como um fruto/semente, som que somo ao somos...

Cretinos críticos como toda a crítica, a nossa salvação é a com_preensão de tentar apanhar sem estragar a semente, sempre frágil, com(o) todo da vida/ como toda a vida.

EXPERIÊNCIA INTACTA

a linguagem do poema
não pertence apenas à palavra
escrita nos seus versos

ela é e só pode ser
a respiração onde vive a voz

onde, de viva voz, som_o_s...

{O papel da crítica deve ser o de modesta... tentativa pessoal de compreensão do objecto da nossa atenção, disse.

Venho publicar para continuar a participar... mas estou a agradecer por aqui a gentileza e amizade dos comentários!

Recantuais Saudações!!}
Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 08/08/2006
Reeditado em 12/08/2006
Código do texto: T211888