DOMINGO É DIA DE RECREIO!
Chegou o domingo e,como já tinha prometido a mim mesmo,nada de compromissos.
Arejar a cabeça faz bem,é necessário e abre certas portinhas do cérebro que precisam ser ventiladas.
A tecnologia nos põe,num segundo,em contato com as dores do mundo;imagens terríveis entram porta a dentro,sem pedir licença e nos atiram de ponta cabeça num turbilhão de sentimentos hostis,lamentando sermos humanos e tendo que conviver com as “proezas” dos nossos dessemelhantes.
Mortes,crimes,traições,roubos,a mal cheirosa caixa de Pandora é aberta diante da nossa perplexidade.
Estaremos perdidos,se não criarmos uma ilha de paz,dentro desse caos que nos tortura.
Aos Domingos evito ligar a TV nos canais de notícias.Meu pai dizia que notícia ruim chega a cavalo e é sempre tempo de adiar,pois,acabaremos sabendo mesmo,de uma forma ou de outra.
Refugio-me nos livros,na música e na leitura dos meus amigos,o que não posso fazer durante a semana.
Visito os sites onde escrevo,leio os textos dos colegas e dos amigos que mais aprecio,aqueles que já têm um lugar dentro do meu coração.
Que importam que sejam virtuais,afinal,o que é mesmo real? Alguém pode me dizer?Ás vezes,o virtual é real e o real,virtual;tudo depende do ângulo que se observe.
Visito o Recanto,minha primeira casa na web e vou garimpando textos;impressiona-me o encontro com tanta gente boa.
Vejo que,por conta das minhas ausências ,ando um pouco esquecida.Os comentários,meu canal com as pessoas,estão rareando.
Para quem escreveu diariamente, durante dois anos,essa ausência é perceptível;e,afinal,as pessoas têm as mesmos tarefas que eu e suas vidas para cuidar,não posso fazer queixas nem puxar “beicinho”.
Foi uma opção minha saltear esses escritos;tenho os livros para escrever,os já escritos para publicar,as obrigações de casa e as da CBaL,que resolvi encarar,pois,sei que será bom para todos os escritores baianos e até os não baianos,porque,basta filiar-se que os caminhos serão abertos a todos.
E tem os blogs...
Apaixonei-me por eles, irremediavelmente.
Tá bom,tenho os sites,que me deram muita visibilidade,mas,o site significa o coletivo,tem lá suas regras e exigências que é preciso obedecer.
Ora,sendo o escritor um transgressor,muitas vezes isso se torna difícil.
Nos blogs eu sou,como diria Pessoa “senhora absoluta da minha simpatia”,escrevo o que quero,quando quero e se quero.O pior é que quero todo dia.
Fico muito feliz quando recebo ali um amigo,pois,estando na minha casa ,posso recepcioná-lo a contento.
E,nada se compara à emoção,de você abrir o seu contador e seus mapas no meio da noite,seja o Google Analytics ou outro qualquer,sério,e descobrir que numa estranha cidade chamada Linlithgow,no Reino Unido ou Marchienne-au-pont ,na Bélgica,ou mesmo,em Alvaro,Portugal,alguém está lendo seus textos.
E está ali porque gostou,não veio procurar outra pessoa,veio por você.
Acho que mesmo que ganhasse o Nobel (aliás,hoje,meio desmoralizado,depois do Obamagate) eu não ficaria tão feliz.
Esse trabalho que faço me seduz e me realiza.Completa a minha vida.Escrever ,ler,participar,me permite jogar prá longe a tristeza e a depressão,é uma espécie de catarse,que só faz bem.
“Se a vida cotidiana lhe parecer pobre,não a acuse.Acuse a si mesmo,diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas.”
Rilke
Leia:www.contosecausos24x7.blogspot.com.br
Chegou o domingo e,como já tinha prometido a mim mesmo,nada de compromissos.
Arejar a cabeça faz bem,é necessário e abre certas portinhas do cérebro que precisam ser ventiladas.
A tecnologia nos põe,num segundo,em contato com as dores do mundo;imagens terríveis entram porta a dentro,sem pedir licença e nos atiram de ponta cabeça num turbilhão de sentimentos hostis,lamentando sermos humanos e tendo que conviver com as “proezas” dos nossos dessemelhantes.
Mortes,crimes,traições,roubos,a mal cheirosa caixa de Pandora é aberta diante da nossa perplexidade.
Estaremos perdidos,se não criarmos uma ilha de paz,dentro desse caos que nos tortura.
Aos Domingos evito ligar a TV nos canais de notícias.Meu pai dizia que notícia ruim chega a cavalo e é sempre tempo de adiar,pois,acabaremos sabendo mesmo,de uma forma ou de outra.
Refugio-me nos livros,na música e na leitura dos meus amigos,o que não posso fazer durante a semana.
Visito os sites onde escrevo,leio os textos dos colegas e dos amigos que mais aprecio,aqueles que já têm um lugar dentro do meu coração.
Que importam que sejam virtuais,afinal,o que é mesmo real? Alguém pode me dizer?Ás vezes,o virtual é real e o real,virtual;tudo depende do ângulo que se observe.
Visito o Recanto,minha primeira casa na web e vou garimpando textos;impressiona-me o encontro com tanta gente boa.
Vejo que,por conta das minhas ausências ,ando um pouco esquecida.Os comentários,meu canal com as pessoas,estão rareando.
Para quem escreveu diariamente, durante dois anos,essa ausência é perceptível;e,afinal,as pessoas têm as mesmos tarefas que eu e suas vidas para cuidar,não posso fazer queixas nem puxar “beicinho”.
Foi uma opção minha saltear esses escritos;tenho os livros para escrever,os já escritos para publicar,as obrigações de casa e as da CBaL,que resolvi encarar,pois,sei que será bom para todos os escritores baianos e até os não baianos,porque,basta filiar-se que os caminhos serão abertos a todos.
E tem os blogs...
Apaixonei-me por eles, irremediavelmente.
Tá bom,tenho os sites,que me deram muita visibilidade,mas,o site significa o coletivo,tem lá suas regras e exigências que é preciso obedecer.
Ora,sendo o escritor um transgressor,muitas vezes isso se torna difícil.
Nos blogs eu sou,como diria Pessoa “senhora absoluta da minha simpatia”,escrevo o que quero,quando quero e se quero.O pior é que quero todo dia.
Fico muito feliz quando recebo ali um amigo,pois,estando na minha casa ,posso recepcioná-lo a contento.
E,nada se compara à emoção,de você abrir o seu contador e seus mapas no meio da noite,seja o Google Analytics ou outro qualquer,sério,e descobrir que numa estranha cidade chamada Linlithgow,no Reino Unido ou Marchienne-au-pont ,na Bélgica,ou mesmo,em Alvaro,Portugal,alguém está lendo seus textos.
E está ali porque gostou,não veio procurar outra pessoa,veio por você.
Acho que mesmo que ganhasse o Nobel (aliás,hoje,meio desmoralizado,depois do Obamagate) eu não ficaria tão feliz.
Esse trabalho que faço me seduz e me realiza.Completa a minha vida.Escrever ,ler,participar,me permite jogar prá longe a tristeza e a depressão,é uma espécie de catarse,que só faz bem.
“Se a vida cotidiana lhe parecer pobre,não a acuse.Acuse a si mesmo,diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas.”
Rilke
Leia:www.contosecausos24x7.blogspot.com.br