CARÁTER POLÍTICO

CARÁTER POLÍTICO

Não vamos falar nesta coluna de hoje no perfil da política, qual seja o caráter que ela representa nos destinos de uma nação ou para o próprio cidadão. Vamos para um comentário analítico da pessoa que abraçou este “ramo de negócio” para sua atividade de ganhar o pão nosso de cada dia. Pegando uma carona no comboio de considerações sobre o Caráter do cidadão enquanto empresário, de Vítor Edson Gerhardt, do Instituto Master Mind, vamos focalizar o caráter enquanto distintivo de pessoa íntegra ou não.

Estamos na reta final de uma campanha política para preencher diversas vagas no Poder Legislativo e Executivo da Nação. Até agora não rendeu ainda escaramuças maiores que tenham custado vidas humanas, como soía acontecer em outras épocas, mas, em compensação há evidentes latidos de bastidores, de cães farejadores acuados, treinados especificamente para descobrir alguma sujeira (dos outros, deixe-se bem claro!) que possa incriminar o adversário e, com isso, diminuir-lhe a credibilidade perante a grande maça dos eleitores que ainda não aprenderam a analisar quem no governo fez algo de bom para a Pátria no balanço final de suas ações, ou quem somente bateu o pé, de ofício, entravando o ritmo do governo para que maiores benefícios fossem destinados ao cidadão.

As denúncias são de toda ordem, mas só evidenciam prováveis fatos (ou não) sobre acontecimentos menos airosos do atual governo. Quando aparece algum mau cheiro dos governos anteriores, este é logo encoberto ou disfarçado como se estes governos passados houvessem personificado uma honestidade a toda prova e, nesta lisura, tivessem elevado o Brasil ao pedestal mais alto das nações em desenvolvimento.

Mas preste bem atenção o eleitor: é pelas falas demagógicas do candidato, seja ele de que partido for, que se entrevê o seu caráter. Os que somente vociferam cobras e lagartos contra seus opositores, anunciando promessas que o eleitor sabe que não serão cumpridas no curto espaço de quatro anos porque carecem do tempero do lastro de ações preliminares e preparatórias, desconfiem. Esse procedimento evidencia mau caratismo de quem se sente acuado e vê na desmoralização do bom conceito do adversário seu único meio de conquistar a confiança do eleitor e obter seu voto.

Se neste momento de campanha já se entrevê a falta de caráter no perfil do candidato, não é através do seu voto que esse candidato vai se regenerar e vai ser o melhor dentre os candidatos para ocupar o cargo para o qual foi eleito.

Portanto, eleitor, olho e ouvido bem abertos, enquanto a mente analisa os atos precedentes do cidadão que pede o seu voto. Mostra aos candidatos que, pelo menos, o seu caráter é firme e que sua intenção é das melhores.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 14/03/2010
Código do texto: T2137473
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.