Excesso de paixão prejudica o Palmeiras

O Palmeiras é um time presidido pelo torcedor Luiz Gonzaga Belluzzo e que tem no capitão Marcos outro apaixonado que sofre mais que os outros companheiros quando alguma coisa não sai bem dentro de campo.

Isso é bom ou ruim para o clube? Teoricamente, isso é o melhor dos mundos. Se o presidente é apaixonado pela sua instituição, é quase certo que tomará decisões apenas para torná-la ainda mais forte. Se o capitão de campo é quase um integrante da Mancha Verde, ninguém melhor do que ele para liderar os companheiros na hora do jogo.

Mas, na prática, isso está trazendo alguns problemas. Belluzzo, como torcedor, já quis partir para a ignorância contra um árbitro e, em outro episódio, deu declarações politicamente incorretas contra o que ele chamou de os “bambis do São Paulo”. Foi um grande alvoroço.

Marcos, quase em fim de carreira, fez o que muitos torcedores gostariam de fazer: chutou o balde e abandonou o treino, revoltado com a falta de empenho de determinados colegas de trabalho. Certamente não é isso que se espera de um líder.

Dificil prever o desfecho dessa novela.

Marcondes Brito
Enviado por Marcondes Brito em 24/03/2010
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