Internacional: a América é Vermelha

Ontem, 16.08.2006, foi um dos dias mais felizes da minha vida. O Sport Clube Internacional, clube do povo, tornou-se pela primeira vez na sua historia, Campeão da Copa Libertadores da América. Um título sonhado, desejado e cuidadosamente planejado pela direção no sentido conquistá-lo. Estava em jogo, em noventa minutos, a mais importante partida da sua história do clube. Colocou o INTER, nos pés dos seu atletas, a esperança da vitória, para depois com as mãos erguerem o troféu maior da América. Esperava o INTER que todos os vermelhos usassem os seus sentidos, suas emoções, rezas, pensamentos positivos para que o objetivo fosse alcançado.

Os, obstinados, atenderam e a corrente vermelha funcionou. O INTER se consagrou Campeão da América em cima do atual campeão do Mundo, o São Paulo Futebol Clube.

Uma final brasileira, em pleno Beira-Rio, em plena cidade de Porto Alegre, que se projetou para o mundo inteiro.

Valeu Inter, Diretoria, torcida e jogadores.

Que soem por muito tempo o eco dos gritos incontidos. da euforia de um sonho realizado.

Inter Grande do Sul, do Brasil e da América, mais um estrela.

Parabéns colorados.

Mais do que feliz, eufórico, dedico - humilde e coloradamente - este título para minha filha, Paula Trindade de Oliveira, que esperou por este momento, rezou trocentas aves-maria, torceu, sofreu, e junto comigo, comemorou emocionadamente a festa no Beira-Rio.

Foram mais de quatro horas de espera no estádio, noventa minutos terríveis de sofrimento, um empate em 2x2, resultado que deu ao Internacional um título inédito, que coloca o nosso colorado na galeria dos grandes times de futebol do mundo. Viva o Inter. Viva os mortais que imortalizaram essa noite fria, chuvosa, longa, festiva e inesquecível.