Censo Escolar ano de 2005.

Censo Escolar da Educação Básica do ano de 2005.

Houve uma queda no número de matrículas em relação ao ano de 2005 a 2004 (relação total de matrículas). A queda é pequena pelo menos quando você fala em porcentagem. O número da queda foi de 0,7%. Que em números corresponde em aproximadamente 379 mil matrículas, nas séries iniciais do Ensino Fundamental e Médio.

Na área de Educação Infantil houve um crescimento no número de matrículas, exatos 4,4% em 2005. Assim como a Educação infantil, na Educação Especial e Educação Profissional, cresceram seus números, respectivamente, 1,8% e 4,6%.

Houve queda de números na área de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Assim, 1,4% no Ensino Fundamental que se concentra maior parte no primeiro segmento (1ª a 4ª série). E já no Ensino Médio, a queda foi de 1,5% em comparação ao ano anterior. Já se esperava essa queda nas primeiras séries do Ensino Fundamental, que reflete a melhoria do fluxo escolar, quanto à transição demográfica em curso do país.

Deve-se destacar também o fato da queda na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A redução de matrículas foi de 1,8%.

Bem, com os dados apresentados acima temos a consciência de que não vai assim tão mal o número de matrículas, embora tenha sido muitas pessoas que deixaram de se matricular, leva-se em conta de que foi menos de 1% da população que não se prontificou ou por não ter a oportunidade, que sabemos existir, principalmente quando falamos de Brasil.

Em relação ao texto, me faz ver sim a escola como meio de ascensão social. Até porque desconheço um outro meio de se ascender socialmente, a não ser daquele modo que tanto faz uso os políticos de nosso país. Nós temos um número relativamente grande de pessoas que não se matricularam, pior ainda são os que se matriculam e não concluem os cursos que se prontificaram a fazer, esses aumentam os gastos do governo. Sabemos que a desigualdade social caracteriza o Brasil. Como diz o texto (página 90), a escola não tem servido como meio de ascensão social e sim apenas tem confirmado a distribuição de renda. O ensino é deficiente? É sim! Mas continua sendo o meio que leva a ascensão, pelo menos ao nosso ver.

Quanto à evasão e o alto índice de repetência, vêm acontecendo devido a não só, ao ensino deficiente que encontramos nas redes públicas, há várias outras diferentes situações que impossibilitam a ida dos alunos a escola. Assim vão quando podem, e não quando querem, aumentando o índice de repetência por faltas e matérias. A saída dos alunos da escola, também vêm prejudicando os números. Devido à saída destes ao meio do ano letivo, fazem com que seja em vão todo o dinheiro, verba, investida nestes mesmos. Casos onde a repetência é vista com maior números, são nas 1ª e 5 ª séries do 1º Grau. Logo o número de vagas nas mesmas são difíceis de encontrar, por serem tomadas pela repetência.

O número de crianças que trabalham nas ruas, para se sustentarem é enorme, e assim, absurdo. São cerca de 35 milhões de crianças carentes; 7 milhões abandonadas, 527 mil internados e 14 mil infratores sob guarda. Logo, muitos, a sua maioria não vai a escola, ou então a larga, como dissemos anteriormente. O trabalho da criança se torna imprescindível ao aumento da renda familiar, e sim, muitas famílias, no interior principalmente, mas não somente, possuem mais de 5 crianças para poder colaborar assim com a renda per capita da família. Maior número de crianças trabalhando, geralmente significa, maior número de crianças sem escola.

Fonte: Inep – dados sobre o censo escolar de 2005.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 17/08/2006
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