Até que ponto o homem pode comercializar o que Deus criou e deixou livre na natureza? Não é muita “vagabundice” de respeitáveis senhores “pegar” animais da natureza, sem despesa alguma para criá-los e ganhar dinheiro em cima, vendendo como mercadorias?
       --- Mas eu dou água, ração e gaiola/jaula para ficarem, cuido deles. - pode até se defenderem.
       Nossa, que grandes despesas! Só faltava negar isso aos coitados, após tirá-los do habitat natural onde tinham muito mais riqueza que ração/alimento e um pote de água.
       Quando alguém do campo cria animais, tipo carneiros, bovinos, eqüinos, etc... é um trabalho digno, criam, alimentam dentro do ambiente adequado, arcam com despesas para manutenção e nada mais justo que poder comercializá-los, pois cumprem sua finalidade natural ( existem os que respeitam até esses animais e optam por alimentação a base de vegetais).
       Mas infelizmente ainda existem alguns mercenários sociais que pegam da natureza tudo pronto (pássaros, répteis, mamíferos, aves, etc) e quer ganhar dinheiro às custas das criaturas livres de Deus, se achando “super espertos” e bons comerciantes. Se as autoridades não tomarem consciência e criar uma lei que proíba o comércio e a procriação de animais (principalmente cães e gatos de raça), com o intuito único de “ganhar dinheiro”, no tempo certo Deus – que vê tudo e absoluto dono das criaturas livres que colocou na natureza, não vai deixar esses larápios impunes. Aí, quando aparece um câncer no âmbito familiar ou qualquer outra desgraça, eles não sabem o porquê.
       Os verdadeiros culpados, do comércio de animais, não é tanto quem “pega” da natureza, mas os respeitáveis senhores de estabelecimentos comerciais que os vende (mesmo com autorização de órgãos competentes) e, principalmente, OS QUE COMPRAM para adornarem suas casas e atender caprichos e suprir carências afetivas dos filhos e familiares, tendo ainda o cinismo de afirmarem que adoram animais (tirando eles do habitat natural, é assim que se revela o amor aos bichos?).
       No século XVI éramos muito mais ignorantes, chegamos ao ponto de comercializar nossos irmãos, capturando-os em suas próprias terras e levando-os sob cativeiros para serem vendidos como escravos. Na época, para os respeitáveis senhores isso era algo normal - até se media o poder aquisitivo dos coronéis pelo número de escravos que possuía, porém uma princesa, que merece ser chamada assim não só pela sua realeza, mas pela dignidade do caráter, acabou com esse absurdo socialmente aceito no Brasil. 
       Estamos progredindo. Os animais em extinção os órgãos competentes já proibem o comércio, só falta eles também abrirem os olhos para os demais, que têm o mesmo direito à liberdade de vida. Sigamos o exemplo de Jesus que expulsou os vendedores do templo de seu pai, que ficavam ali não para adorá-Lo, mas para “ganhar dinheiro”. Tem muita gente que se diz cristão, bate no peito e frequenta templos, sinagogas, igrejas, cultos, seitas, etc, mas se uma dessas pessoas faz vista grossa para abandono de animais nas ruas ou se mantiver bichos exóticos dentro de casa, que comprou, pode estar certo de que esta pessoa está bem longe das doutrinas de Jesus e certamente correspondem à advertência do Messias: “Muitos virão em meu nome.
       Analisemos as pessoas pelas suas ações e condutas no dia-a-dia para saber se realmente respeitam o semelhante e o meio ambiente.