DIA DOS NAMORADOS
“Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento”.
Machado de Assis
De um modo geral nós vemos estes dias como sendo dia puramente comercial, quando na realidade eles têm um passado histórico, no caso do dia dos Namorados, embora seu apelo comercial dos dias de hoje, sua origem remonta a um passado bem longínquo.
Possivelmente a festa dos namorados tenha sua origem em uma festa romana denominada de Lupecália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um Deus Romano era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas escritos em pedaços de papel, que eram colocados dentro de um frasco. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano.
Uma outra vertente nos leva ao dia de S Valentim, um obscuro dia de jejum em honra ao Santo. O bispo Valentim lutou contra as ordens do Imperador Cláudio II, que havia proibido casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, Valentim se casou secretamente apesar da proibição do Imperador. A prática foi descoberta e Valentim preso e condenado à morte, pois se recusou a renunciar ao Cristianismo. Enquanto estava preso, jovens lhe davam flores e bilhetes dizendo que acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento de sua sentença, ele se apaixonou pela filha do carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentin escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado”ou de “Seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte (14 de fevereiro) marca a festa de Lupecais na Antiga Roma, festas anuais em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da Natureza). Um dos rituais desta festa era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fertilidade.
Outra versão diz que na Idade Média, o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados na Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico vem dos tempos bíblicos, 15 de Av, dia do mês hebreu que tem sido celebrado como Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Em tempos bíblicos o Feriado do Amor era comemorado com tochas e fogueiras. Hoje em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas “Feriado do Amor” são celebradas à noite em todo o país (Jane Bichmaucher de Glasman, autora do livro “a Luz da Menorá).
O dia dos namorados é comemorado nos E.U.A., no Canadá e na Europa, o Valentine’Day no dia 14 de fevereiro em homenagem ao Padre Valentine.
No Brasil a data tem uma origem menos romântica. Alguns atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia “não é só com beijos que se prova o amor”. A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro do Valentine’Day. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida, porque o comércio de presentes era fraco. Outra versão reverencia a véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Hoje o Dia dos Namorados é comemorado em todo o Brasil.
Terminamos este texto com uma frase do inigualável Sócrates:
“Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem”.
Sócrates
Aos Recantistas ofereço esta mensagem e que tenham um FELIZ DIA DOS NAMORADOS
Fontes:
Revista Época edição160/2001 Revista Eletrônica Rio Total
“Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento”.
Machado de Assis
De um modo geral nós vemos estes dias como sendo dia puramente comercial, quando na realidade eles têm um passado histórico, no caso do dia dos Namorados, embora seu apelo comercial dos dias de hoje, sua origem remonta a um passado bem longínquo.
Possivelmente a festa dos namorados tenha sua origem em uma festa romana denominada de Lupecália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um Deus Romano era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas escritos em pedaços de papel, que eram colocados dentro de um frasco. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano.
Uma outra vertente nos leva ao dia de S Valentim, um obscuro dia de jejum em honra ao Santo. O bispo Valentim lutou contra as ordens do Imperador Cláudio II, que havia proibido casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, Valentim se casou secretamente apesar da proibição do Imperador. A prática foi descoberta e Valentim preso e condenado à morte, pois se recusou a renunciar ao Cristianismo. Enquanto estava preso, jovens lhe davam flores e bilhetes dizendo que acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento de sua sentença, ele se apaixonou pela filha do carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentin escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado”ou de “Seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte (14 de fevereiro) marca a festa de Lupecais na Antiga Roma, festas anuais em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da Natureza). Um dos rituais desta festa era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fertilidade.
Outra versão diz que na Idade Média, o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados na Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico vem dos tempos bíblicos, 15 de Av, dia do mês hebreu que tem sido celebrado como Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Em tempos bíblicos o Feriado do Amor era comemorado com tochas e fogueiras. Hoje em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas “Feriado do Amor” são celebradas à noite em todo o país (Jane Bichmaucher de Glasman, autora do livro “a Luz da Menorá).
O dia dos namorados é comemorado nos E.U.A., no Canadá e na Europa, o Valentine’Day no dia 14 de fevereiro em homenagem ao Padre Valentine.
No Brasil a data tem uma origem menos romântica. Alguns atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia “não é só com beijos que se prova o amor”. A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro do Valentine’Day. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida, porque o comércio de presentes era fraco. Outra versão reverencia a véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Hoje o Dia dos Namorados é comemorado em todo o Brasil.
Terminamos este texto com uma frase do inigualável Sócrates:
“Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem”.
Sócrates
Aos Recantistas ofereço esta mensagem e que tenham um FELIZ DIA DOS NAMORADOS
Fontes:
Revista Época edição160/2001 Revista Eletrônica Rio Total