IMPORTÂNCIA DAS SAGRADAS ESCRITURAS NO CONTEXTO PÓS-MODERNO (Considerações Finais)

Conclusões, no artigo sobre a IMPORTÂNCIA DA LEITURA DAS SAGRADAS ESCRITURAS NO CONTEXTO PÓS-MODERNO:

RESUMO (do artigo):

Nessa época quando igreja limita-se ao templo, vida religiosa à sua freqüência e, cada um é livre pra fazer o que quiser; parece loucura reafirmar a importância da leitura das Sagradas Escrituras no contexto pós–moderno; Contudo, queremos provocar a reflexão sobre a relevância da revelação divina, num mundo que diz crer em Deus, vivendo como se ELE fosse apenas um empregado e SUA PALAVRA apenas um enfeite identificador do cristão religioso. Os pressupostos apresentados visam em primeiro lugar, fazer una apologia à escrita e sua leitura; em segundo lugar às Sagradas Escrituras como (sendo) uma regra de fé e de prática destinada não somente aos membros de uma igreja cristã, mas, ao ser humano de modo geral.

1 – A leitura das Sagradas Escrituras é importante por que considera as necessidades humanas sendo, ao mesmo tempo imutável em sua essência e de aplicação contextualizada.

Não teria sentido se revelação divina fosse maleável a cada época ou período, conforme conveniências do sistema eclesiástico humano. Um dos dilemas da sociedade contemporânea é, exatamente, a inexistência de padrões estáveis – obrigando o homem ajustar-se mediante as circunstâncias; A começar do fato do pós–modernismo representar a rejeição do projeto iluminista e das suposições básicas sobre as quais ele se ergueu, implicando pressupostos e cosmovisão frágeis, conduzindo ao rumo tênue existente (STANLEY, 1997, pág. 21)

2 – A Importância da palavra escrita e sua interpretação acontece, porque através das linguagens interagimos esclarecendo ou defendendo pontos de vista, alterando–os, influenciando e sendo influenciados.

O pós–modernismo e as Sagradas Escrituras parecem extremos antagônicos, quando consideramos que os primeiros manuscritos da Bíblia datam de aproximadamente mil e quinhentos anos Antes de Cristo. Mas, assim como o Apostolo Paulo falou aos intelectuais de sua época; Precisamos falar aos de nossa época dois mil anos depois de Cristo; Pelo que devemo–nos lançar a tarefa de decifrar as implicações do pós–modernismo para o evangelho (STANLEY, 1997, pág. 28) – Jamais, responsabilizando o contexto por insucessos na missão.

3 – O Pós-Modernismo como sistema de organização social e a leitura das Sagradas Escrituras parecem extremos antagônicos; mas o cristão é constrangido a proclamar Boas Novas..

A sociedade pós–moderna fez opção consciente, por ser hedonista e pragmática – onde o prazer individual e imediato é a finalidade da vida, ao mesmo tempo em que, as idéias são instrumentos de ação que só têm valor quando produzem efeitos práticos.

Num primeiro momento, inviabiliza a importância das Sagradas Escrituras como regra de fé e de pratica; considerando-se o fato que seus pressupostos não podem ser comprovados em laboratório. Num segundo momento, o contexto favorece a interação pra assuntos relacionados à vida espiritual, porque a ciência jamais apresenta respostas às questões espirituais.

4 – A leitura das Sagradas Escrituras no contexto virtual será relevante se decifrarmos as implicações praticas do evangelho à existência humana.

Conforme Santo Agostinho, o ser humano existe para glorificar o Senhor e alegrar–se Nele para sempre e, sua alma estará sem sossego até encontrar refúgio no criador. Deus contempla com a regra que o orienta quanto à maneira de honrá–lo e de alegrar–se Nele – as Sagradas Escrituras; Contendo o ensino principal a respeito do que fazer, do que se deve crer sobre Deus e o que Deus requer do ser humano.

Considerando que a realidade não muda (de acordo com nossa percepção), mas que aceita leituras diferentes. As Sagradas Escrituras, tendo como objetivo principal, ensinar o que o homem deve crer (sobre Deus) e o que Deus requer do homem; este ensino afronta os pressupostos pós–modernos, os quais estabelecem que Deus teria criado o homem livre para decidir submeter-se a Ele ou não. É necessário considerar que a leitura da Bíblia deverá anteceder a leitura que se faz do mundo onde estamos inseridos – que facilita a compreensão do contexto, sem manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade.

Assim nos ensinou o Mestre dos mestres; assim fizeram seus seguidores desde então. Será difícil, pra não dizer impossível, gostar de ler as Sagradas Escrituras, sem aplicação contextualizada. A leitura e compreensão do que se encontra revelado, mas Sagradas Escrituras é uma condição apresentada por Deus (Gênesis 18:16–19; 2 TIMÓTEO 2:15; ATOS 17:11), porque a vida não se resume ao que temos diante de nós (1 CORINTIOS 15:19). Certamente, como aconteceu no passado, a sociedade pós–moderna tem errado por não conhecer as Escrituras nem o poder de DEUS.

A Bíblia Sagrada é uma carta onde Deus, o Criador, registra a historia de Seu imenso amor pelos seres humanos criados a Sua imagem e semelhança, valendo para cada ser humano (MATEUS 24:35) e, os fatos aqui registrados confirmam (pelo menos em parte) o que a historia secular relata (1 CORINTIOS 10:1–13).

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 08/06/2010
Reeditado em 08/06/2010
Código do texto: T2306868
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