OS SETE PECADOS CAPITAIS


”Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”
                                  Mateus 1.21


Uma família saiu de férias. Ao voltar ainda de dentro do carro viu que a casa estava toda acesa e que havia gente dentro dela. Achando que eram assaltantes, logo pensaram: " vamos chamar a Polícia ", mas verificaram tudo tão calmo, que resolveram entrar em casa, ao entrar um homem bem forte com corpo de levantador de peso disse:

- Não se preocupem, somos velhos conhecidos, estamos juntos há mais tempo que pensam e estamos presentes em todo o mundo.

- Maria pergunta quem são vocês?

- Eu sou a Preguiça! Respondeu o homem sarado e muito forte. Estamos aqui para que escolham um de nós para sair definitivamente da casa e da vida de vocês.

- Como você pode ser a Preguiça? Com este corpo malhado deve viver fazendo fortes exercícios, puxando  muito peso, indagou o Sr Pedro.
A preguiça responde:

- Sou forte, peso mais do que um touro de raça e isso pesa toneladas nas costas dos preguiçosos, quem fica com ela jamais será vencedor.

Uma senhora velha encurvada, com a pele toda enrugada que mais parecia uma bruxa disse:

- Eu sou a Luxúria!

- Não é possível l Diz Pedro. Ninguém será atraído por você com esta feiúra.

- Não há feiúra para a Luxúria. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Destruo famílias inteiras, perverto crianças e trago doenças para todos, até a morte. De forma bastante astuta me transformo em uma mulher muito bonita.

Um mal cheiroso homem, vestindo de forma que parecia um mendigo diz:

- E eu sou a Cobiça. Por mim muitos já mataram, muitos abandonaram as famílias e até a Pátria. Sou tão velho quanto à Luxúria, mas independo dela para existir. Tenho essa aparência de mendigo, porque por mais rico e bem vestido que seja, sempre vou querer o que não me pertence.

- Eu sou a Gula. Disse uma mulher linda com corpo que mais parecia um modelo escultural. Seus contornos eram perfeitos e tudo nela era harmonioso, tanto em forma como em movimentos. Diz D.Maria :

- Sempre imaginei que a Gula fosse gorda.

- Isso é o que vocês pensam ! Responde a Gula.
- Sou bela e atraente. Se fosse feia, seria fácil livrarem-se de mim. Sou delicada, discreta, quem tem a mim não se
apercebe, mostro-me sempre disposta à busca da luxúria.

Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno e com voz doce diz:


- Eu sou a Ira (Cólera). Tenho milênios também .Não sou homem, nem mulher.

- Ira, você parece o vovô que todos gostariam de ter. Diz D Maria.

- A grande maioria me tem! Respondeu o vovô.
- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis, destroem cidades, mal me aproximo. Elimino qualquer sentimento diferente de mim. Posso ficar contido no íntimo das pessoas sem aparecer e aí provoco úlceras, câncer e outras doenças


- Eu sou a Inveja. Faço parte da história desde o aparecimento do homem. Diz uma jovem muito bem vestida e coberta de jóias.

- Como inveja? Diz Maria. Se é rica e parece ter tudo que deseja?

- Há os que são ricos, os que são poderosos, os famosos e os que não são nada disso. Eu estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é FELICIDADE. Onde estou, está a tristeza, porque falta o AMOR.


Enquanto os invasores se explicavam, um garoto de cerca de cinco anos brincava pela casa.

- E você garoto, o que faz junto a esses que são a perfeita personificação do mal? O garoto com um sorriso me respondeu:


- Sou o ORGULHO.

D.Maria pergunta:

- Orgulho, mas você é apenas uma criança inocente.
O semblante do garoto ficou sério e chegou a assustar o casal e disse:

- Orgulho é como criança mesmo, mas tão destrutível como qualquer um aqui. Quer brincar comigo?

A Preguiça interrompe a conversa e diz:

- Vocês devem escolher quem de nós sairá
definitivamente desta casa e de suas vidas. O casal se reúne e depois de uma conversa rápida dizem:

- Já chegamos a uma conclusão.
Queremos que o ORGULHO saia de nossa casa.

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal e dirige-se a porta. Os outros em silêncio, foram acompanhando, quando o homem faz a pergunta:

- Vocês vão embora também?


O menino com voz grave ar severo diz:

- Escolheram que o ORGULHO saísse de suas vidas e fizeram a única escolha certa. Pois onde não há Orgulho não existe Preguiça, pois os preguiçosos se orgulham de não fazer nada.
 
Os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e se julgam merecedores deles, então sem Orgulho não há Luxuria.

Onde não há Orgulho não há Cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho do que possuem, até da felicidade alheia.
 
Não havendo orgulho não haverá Gula, pois os gulosos se orgulham de sua condição e jamais admitem que o seja, são na verdade marionetes de seus próprios desejos.


Onde não há Orgulho não existe Ira, pois os irados são imperfeitos, não percebendo que são vítimas de suas imperfeições.

Onde não há orgulho não há Inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao ver o sucesso dos outros, seja quem for.

Bateram a porta com força e saíram sem olhar para trás. Ao saírem, os raios de Luz entraram, as trevas foram-se e a família voltou a ser feliz.

Vamos terminar es texto com uma frase de Mahatma Gandhi:

“Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são: riqueza sem trabalho; prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo” 

              

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-Da brilhante poeta    Vana Fraga

Passando Para Colher,,,
Mais Preciosas Gotas De Seu Tecer
Sábias Palavras!!! Gotas De Verdades,,,
Que Nos Faz Ver Que
A Muitas Formas De Fazer o Amor Prevalecer,
Sem Se Aproveitarmos Dos Outros e
Sem Pisarmos Em Ninguém Para Ir Além!!!
Lindo Dia!!! Paz, Alegria, Luz e Energia!!!
Que Deus Continue A Guiar Os Passos Seu e Dos Seus!!!















Ruy Silva Barbosa
Enviado por Ruy Silva Barbosa em 28/06/2010
Reeditado em 29/06/2010
Código do texto: T2345502
Classificação de conteúdo: seguro
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