ASSASINATOS! - MÍDIA! - POLÍCIA! - JUSTIÇA! - NOTORIEDADE!(Casos mais famosos divulgados pela Imprensa)

BRASIL E A NOTORIEDADE DE CRIMES CADA VEZ MAIS HEDIONDOS! ATÉ QUANDO?

Nos últimos meses o Brasil foi sacudido por três crimes que chocaram de mais a sociedade, tanto pela crueldade quanto pela natureza fria e calculistas dos executores e mentores. São eles:O caso da Isabella Nardoni, assassinada pelo própria pai. O caso da Mércia, assassinada supostamente pelo ex-namorado; O caso da Eliza, ex-namorada do Goleiro Bruno do Flamengo.

Todos os casos são assustadores, quando tomamos conhecimento a cada dia,da engenharia e da logística da execução dos mesmos, a frieza dos executores, e, em razão da legislação civíl e criminal vigente, os assassinos e, ou supostos culpados podem acabar sem punição e conforme faculta essa própria lei,a conclusão e a elucidação dos crimes, poderrão ser, bastante dificultadas.

Talvez o Edgar Allan Poe, Agatha Christie e Helio do Soveral, jamais teriam imaginado, escreverem histórias tão assustadoras como essas histórias reais de assassinatos acontecidos no Brasil. É crível que, assassinatos como esses, acontecem muito no crime organizado, com o fim único de dificultarem as investigações policiais e periciais.

Citarei abaixo alguns crimes que aconteceram no Brasil ao longo dos últimos quarenta anos aproximadamente e, que tiveram grandes repercussões na mídia,na época em que ocorreram.

Sendo eu, grande amante dos noticiários de rádio,jornal,revistas e televisão,acompanhei a todos e tendo conhecimento dos fatos, busquei informações nas fontes como a revista Veja, jornais da época, internet e narração própria, através do conhecimento dos fatos como no caso da Mucia Verbênia,que me foi passado por amigos que vivenciaram o assassinato na cidade de Santa Maria da Vitória.

- O assassinato de Ana Lidia.

Ana Lídia Braga foi a vítima de um crime acontecido no Brasil na década de 1970 e, em plena ditadura militar. Sua família morava na SQN 405, Bloco O, da Asa Norte Norte do Plano Piloto de Brasília, Distrito Federal.Ela tinha sete anos de idade quando a sequestraram do Colégio Madre Carmen Sallés, escola onde foi deixada pelos pais às 13:30 horas aproximadamente do dia 11/09/1973 de. A menina foi, posteriormente, torturada, estuprada e morta por asfixia, morte que, segundo a análise dos peritos, teria acontecido na madrugada do dia seguinte. Seu corpo foi encontrado por policiais, em um terreno da Universidade de Brasília, às 13 horas do dia 12/09/1973. Estava semi - enterrado em uma vala, onde havia marcas de pneus de motos bem próximas com dois preservativos descartados, provas que, poderiam levar os investigadores a esclarecerem a autoria do crime levando até os culpados. A menina estava nua, com marcas de cigarro e com os cabelos mal cortados.

- O assassinato de Araceli

1973 Araceli Cabrera Sanches Crespo, oito anos, desapareceu quando regressava do Colégio São Pedro, para a sua residência, em Vitória, Espírito Santo. Trajava vestido azul com blusa de manga, com as iniciais SP em vermelho. Seu pai, Gabriel Sanches Crespo, pensando tratar-se de sequestro, distribuiu fotografias da filha aos jornais com o anúncio acima. No dia 24 de maio, seu corpo, desnudo e desfigurado com ácido, foi encontrado em um terreno baldio, junto ao Hospital Infantil de Vitória.

O sargento José Homero Dias, quando estava concluindo as investigações, foi assassinado com tiros nas costas, e, o caso ficou olvidado por algum tempo até que,. Clério Falcão, à época eleito vereador, que teve como promessa de campanha promover a investigação do caso, até as últimas conseqüências e, conseguiu a constituição de uma CPI na Assembléia Capixaba. A comissão concluiu que houvera omissão da polícia local, interessada em manter afastados das investigações os reais assassinos que, eram figuras de prestígio. O crime repercutiu em todo Brasil, exigindo a devida apuração e a punição dos culpados.

A testemunha chave do caso foi Marisley Fernandes Muniz, antiga amante de Paulo Helal, que declarou que Araceli fora violentada e dopada com over dose de LSD, não resistindo a essa dosagem. Dona Lola Cabrera Sanches, mãe de Araceli, também estava envolvida no crime, e, inclusive havia envolvimento de cartéis do tráfico de drogas no assunto.

- O assassinato de Angela Diniz(O Caso Doca Street e Ângela Diniz)

Fonte: Grandes Advogados, Grandes Julgamentos - Pedro Paulo Filho - Depto. Editorial OAB-SP (Internet)

Evandro Lins e Silva Relatou a denúncia do Ministério Público que no dia 30 de dezembro de 1976, aproximadamente às 16 horas, na residência de Ângela Maria Fernandes Diniz, na Praia dos Ossos, em Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro, a vítima Ângela decidiu acabar definitivamente com a ligação amorosa com Raul Fernando do Amaral Street (Doca Street), mandando-o embora de forma irrevogável, ocasião em que discutiram acaloradamente daí acontecendo o homicídio.

- O assassinato de Claudia Lessin Rodrigues

Revista Veja setembro 1977

A morte de Claudia Lessin Rodrigues deixou o país inteiro estarrecido. Em julho de 1977, o corpo da moça foi encontrado próximo à praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Ela havia sido atirada dos penhascos da Avenida Niemeyer, dentro de um saco plástico cheio de pedras. Apontado como suspeito, o milionário Michel Frank negava ter ligação com o crime. VEJA revelou que, na noite em que morreu, Claudia participara de uma orgia animada com cocaína na casa de Frank. O rapaz confessara a um médico – entrevistado por VEJA – que vira a moça morrer de overdose e, descontrolado, tentara sumir com o corpo, jogando-o ao mar. Frank acabaria fugindo para a Suíça, onde foi morto em 1989.

- O assassinato de Eliana de Grammont

O crime aconteceu em 1981 no Bar Belle Époque em São Paulo, onde Lindomar Castilho alvejou a ex-mulher e cantora no peito e atingindo também um primo que acabou se salvando. Houve muita repercussão desse caso na imprensa e no Brasil inteiro.

- O assassinato de Daniella Perez.

Ela foi morta num matagal no Rio, aos 22 anos, a exatamente três dias do réveillon de 1993, pelo ator Guilherme de Pádua, que contracenava com ela na novela da Globo De Corpo e Alma, e pela mulher dele, Paula Thomaz, 19 anos, que estava grávida de quatro meses. Casada com o ator Raul Gazolla, Daniella Perez recebeu 18 golpes de tesoura e teve quatro perfurações no pescoço, oito no peito e mais seis que atingiram pulmões e outras regiões.

- O assassinato de Múcia Verbênia

Este caso aconteceu no final dos anos 80 na Cidade de Santa Maria da Vitória. Dona Milu, mãe de Verbênia era então candidata à prefeitura do São Felix do Coribe, mas havia um complô partidário que a estava pressionando para que ela desistisse da candidatura. Como não lograram êxito decidiram assassiná-la. Para atraí-la resolveram sequestrar a jovem garota de dezenove anos, cursando terceiro ano de medicina, para utilizá-la como isca. Não logrando êxito neste intuito, resolveram queimar o arquivo assassinando a Verbênia. O pior de tudo é que, os pistoleiros eram pessoas que frequentavam a casa da mãe dela e, em razão disso, tinham livre acesso na residência e bom relacionamento com ambas, mãe e filha.

Os pistoleiros levaram a jovem para a estrada que dá acesso à Santana dos Brejos, e próxima do Rio Corrente, mandaram que ela saísse do carro, virasse de costas, se ajoelhasse e ainda disseram: Verbênia,sinto muito,ajoelhe de costas! E atiraram na cabeça à altura da nuca. Colocaram-na no carro e, em seguida empurraram o carro para dentro do Rio Corrente. Alguma semelhança com o caso Mércia?

- O assassinato de uma bancária.

Entre o final de 1994 e início de 1995, a imprensa noticiou o desaparecimento de uma bancária, e depois a localização do seu corpo dentro de um saco plástico, embaixo de uma escada

em uma casa da zona norte. O assassino foi o próprio namorado dela. Este caso também repercutiu muito na imprensa. Nesta época eu laborava em recursos humanos de uma empresa na área de documentos de Rh e, folheando o prontuário funcional dela, tive acesso aos recortes de jornais e , o que me emocionou muito, foi a redação escrita por ela,letra muito bonita, onde no texto escrito, ela externava os seus desejos e anseios de vida, tanto no trabalho, como nos estudos. Pela redação era uma moça cheia de vida que, por ter feito uma escolha errada de alguém errado, acabou sendo assassinada cruelmente acabando com a sua vida tragicamente.

Como podem ver, assassinatos cruéis envolvendo mulheres e crianças hoje no Brasil, não são tão raros assim; Só que hoje com a velocidade da mídia, os fatos acabam chegando ao conhecimento de toda a população e com um impacto assustador, tendo em vista que pessoas que possuem notoriedade estão envolvidas, inclusive as que buscam por essa notoriedade, como: delegados, advogados, peritos, imprensa, às vezes se transformando em personagens até maiores do que as vítimas e assassinos.

Hoje os crimes notórios têm característica de um seriado de TV, tamanha é a exposição na mídia de todos os envolvidos nos casos.Uns querendo aparecer mais que os outros.Até quem é considerado suspeito convoca a imprensa para dar uma coletiva.Até advpgado de defesa interrompe ,digo, entra abruptamente na coletiva de um delegado para dar o seu ponto de vista.Outros vão aos programas de TV e Rádios para darem a sua versão do caso.As brigas pelas audiências tornam-se mais acirradas do que a própria transmissão da copa do mundo finalizada recentemente. A aparição dos envolvidos na elucidação dos casos acba sendo mais relevante ,do que os crimes e criminosos e,ou suspeitos.

Há na TV Record um seriado C.S.I,(Criminal.Scentific.Investigation)(Investigação criminal Científica)que só não perde para o nosso espetáculo expositivo na mídia,porque possui o dedo das produções americanas,caso contrário, perderiam feio! Mesmo assim ,a realidade nossa é mais forte do que a ficção do seriado americano.

Não podemos jogar no olvidamento as dezenas de crimes que ocorrem em todo o Brasil, sem a devida notoriedade na mídia; apenas como estatísticas dos noticiários policiais.Nem sempre sabemos se eles estão sendo elucidados com a devida competência das autoridades ou não.

Não podemos olvidar dos massacres de Carandiru,Candelária e Carajás, e tantos outros não divulgados.A verdade é que sempre tivemos alguns crimes crueis,más sem divulgação na mídia,e isso nos dá a sensação de raridadade,más não é verdade.Há casos e casos.Há notroriedade ou não em cada caso! Depende de cada caso!

É o que há

Luxfé