PARCEIROS

PALAVRAS DE VIDA

Pr. Serafim Isidoro.

P A R C E I R O S

O casamento é base da sociedade, indissolúvel nas normas de padrões bíblicos, e o mais importante elo entre o ser humano e a divindade. No início da raça que começou com uma feitura e não com um nascimento, já que Adão foi moldado por Deus, e Eva produzida por aquela divindade, ordem superior norteou o desenvolvimento da população mundial: “Crescei e multiplicai-vos”. Criados completos em sua constituição sexual que faz parte da vida, assim como o alimento, o sono e as ações da existência, tornaram-se responsáveis por gerar filhos que são sua própria imagem e semelhança.

A formação atual de uma vida é uma parceria entre esse ser humano e a divindade. Deus concede o espírito, porém as características físicas, morais e intelectuais do futuro ser são oriundas da união sexual do casal, alto privilégio de gerar vida e dela cuidar. Anteriormente tal prioridade era somente divina. Agora, o casal torna-se parceiro de Deus em colocar mais um ser no mundo. Davi, o salmista de Israel, escreveu e cantou em determinado salmo: “De maneira maravilhosíssima fui formado”. A lei que rege a reprodução no homem e nos animais é estabelecida com regras para o humano. O casamento, união social e religiosa, contrato entre o macho e a fêmea é reiterado pelo Filho de Deus, Jesus o Cristo, quando assevera: “O que Deus ajuntou, não o separe o homem”.

Moisés, legislador e intérprete da Velha Aliança, abrira exceção àquela regra estabelecida do casamento aceitando, em alguns casos e em determinadas circunstâncias, o divórcio, a separação do que era indissolúvel. Surge, em séculos depois, a Nova Aliança. O legislador e intérprete agora é o Cristo, o Ungido de Deus, o Verbo (Logos) da vida. Este contradiz Moisés explicando aos líderes religiosos, nos termos acima citados, de que Moisés permitiu o divórcio apenas por causa da dureza do coração humano, já que a determinação e o plano de Deus no início não foram assim.

A banalização da indissolubilidade do casamento se dá na sociedade por causa do divórcio. A religião, apesar das leis civis, vê com olhos fitos em Jesus, a ruína que a dissolução do matrimônio causa nos filhos. Estes são alvos do casamento planejado por Deus, com direito a proteção vinda dos pais, a educação e a formação do caráter em um ambiente triangular de amor: o seu, o dos pais e o de Deus. Infalivelmente, psicologicamente, o divórcio abre nos filhos uma ferida que redundará em traumas, e interferências nocivas à personalidade, principalmente na adolescência. O casal, que se tornou parceiro de Deus na geração dessas vidas, que são os filhos, agora delibera separar-se, não importando a questão primordial religiosa ou o futuro dos seres que são suas imagens e semelhanças.

Perguntou, no passado, o conceituado professor Dr. Albino Arési, da Associação Men-Sana: ”Pode-se educar sem Deus?”. Acrescentamos: “Pode-se manter uma união estável no casamento sem os preceitos religiosos?”. As maiores difusoras de tal banalização são as telenovelas onde livre e irresponsavelmente as pessoas “só pensam naquilo” e onde Deus nunca aparece nas ações pretendidas. Tais “escolas” dissolverão a célula mater da sociedade: a família instituída por Deus.

O temor do Senhor é o principio da sabedoria – escreveu o sábio Salomão, rei de Israel. Se o ser humano não teme siquer a Deus; se os preceitos divinos são por ele discutidos, ignorados ou descartados, não restará à sociedade senão a anarquia, o desregramento, o caos. Há séculos, João o apóstolo do amor já escrevia: “O mundo jaz no Maligno”.

Só Jesus.

O Pr., Th. D. Honoris Teologia, D. D., Serafim Isidoro oferece seus livros, apostilas e aulas do grego koinê: serafimprdr@ig.com.br