NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
“Nossa Senhora, me dê a mão. Cuida do meu coração. Da minha vida. Do meu destino. Do meu caminho, cuida de mim!”
RobertoCarlos
No dia 12 de outubro comemora-se varias efemérides, no entanto destaca-se a de Nossa Senhora Aparecida. O feriado nacional se refere tão somente à Santa que é Padroeira do Brasil. Embora a devoção tenha começado no século XVIII, só em 1980 passou a ser feriado.
Várias fontes servem de base para falar do achado da imagem, mas somente duas são oficiais: uma que se encontra no Arquivo da Cúria Metropolitana em Aparecida e outra na Companhia de Jesus em Roma. Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida das águas do Rio Paraíba, que na época se chamava Itaguaçu e nasce em S. Paulo e desagua no litoral fluminense.
Os pescadores foram encarregados de providenciar peixe para o almoço do Conde de Assumar, Governador da Província de S. Paulo que visitava Guaratinguetá. Jogaram a rede várias vezes e a rede voltava vazia, então subiram o rio mudando o ponto de pesca, pois já tinham jogado a rede várias vezes e nada tinham pescado. No novo ponto continuaram a jogar a rede e voltava vazia até que veio na rede o corpo da imagem, sem a cabeça. Voltaram a jogar a rede e aí sim, veio a cabeça da imagem.
A partir daí as redes vazias passaram a ser recolhidas com muito peixe. Considera-se este como o primeiro milagre da Santa. Os pescadores limparam a imagem e identificaram que era Nossa Senhora da Conceição com a diferença de ser na cor escura.
Depois de encontrada, a imagem ficou durante 15 anos com a família do pescador Felipe Pedroso e passou a ser alvo da veneração e das orações de toda a comunidade. Enquanto os milagres iam acontecendo, crescia cada vez mais a devoção. A família construiu um oratório, que logo foi constatado ser pequeno para atender aos fiéis que aumentavam a cada dia. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir no Alto do Morro dos Coqueiros, uma Capela para abrigar a santa e receber os fiéis. A imagem foi aos poucos sendo chamada e conhecida como APARECIDA dando origem à cidade que tomou seu nome.
A construção da hoje denominada Basílica Velha teve início em 1834. Em 6 de novembro de 1888 a Princesa Isabel visitou a Basílica e deixou como doação uma coroa em ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul que lhe é característico. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solenidade de coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e em 1930, o Papa Pio XI decreta como sendo ela a Padroeira do Brasil, declaração reafirmada, pelo presidente Getúlio Vargas.
Em 1946 com projeto do Engenheiro Benedito Calixto de Jesus iniciou-se a construção da atual Basílica, que em tamanho só é menor do que a de S. Pedro no Vaticano e foi idealizado como um edifício em forma de cruz grega com 173 metros de comprimento e 168 de largura; as naves com 40 metros e a cúpula com 70 metros de altura.
A inauguração se deu em 1967, com a obra ainda inacabada durante as comemorações dos 250 anos do encontro da imagem. O templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa pelo aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora a data seja controversa.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota mede 40 cm de altura. Em 1978 sofreu um atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, foi reconstituída pela artista plástica Maria Chartuni, na época restauradora do Museu de Arte de S. Paulo. Peritos afirmam que ela foi feita com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora seja quase impossível comprovar tal autoria. Seja qual for a autoria da imagem ou sua história ou até mesmo sua origem, importa muito pouco tendo em vista as graças alcançadas por seu intermédio trazendo esperança e alento a um sem número de pessoas.
Além da farta pescaria no dia de seu aparecimento, milagres são atribuídos a Nossa Senhora Aparecida:
MILAGRE DAS VELAS: Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa apagaram. Houve espanto entre os devotos e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas.
CAEM AS CORRENTES: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo a autorização, o escravo reza de joelhos com tamanho fervor, que as correntes milagrosamente se rompem deixando o escravo Zacarias livre.
CAVALEIRO SEM FÉ: Um cavaleiro de Cuiabá passando por Aparecida, viu os romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era bobagem. Quis provar o que dizia entrando na Igreja a cavalo. Não conseguiu. A pata de seu cavalo ficou preso nas pedras da escadaria e ele entrou na Igreja como devoto.
A MENINA CEGA: Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe:” Mãe como é linda esta Igreja” (Basílica Velha).
MENINO NO RIO: O pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar. A correnteza forte o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, mesmo com a forte correnteza e o pai salva seu filho.
Amado Batista diz bem sobre Nossa Senhora Aparecida no contexto abaixo:
Ela é a Mãe que nunca dorme e está em todos os corações. É uma força universal, está no Céu e nos dá o perdão
Ela é o Amor, é a Salvação, é a alegria, é a nossa Vida
Ó Mãe querida...
Amado Batista
“Nossa Senhora, me dê a mão. Cuida do meu coração. Da minha vida. Do meu destino. Do meu caminho, cuida de mim!”
RobertoCarlos
No dia 12 de outubro comemora-se varias efemérides, no entanto destaca-se a de Nossa Senhora Aparecida. O feriado nacional se refere tão somente à Santa que é Padroeira do Brasil. Embora a devoção tenha começado no século XVIII, só em 1980 passou a ser feriado.
Várias fontes servem de base para falar do achado da imagem, mas somente duas são oficiais: uma que se encontra no Arquivo da Cúria Metropolitana em Aparecida e outra na Companhia de Jesus em Roma. Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida das águas do Rio Paraíba, que na época se chamava Itaguaçu e nasce em S. Paulo e desagua no litoral fluminense.
Os pescadores foram encarregados de providenciar peixe para o almoço do Conde de Assumar, Governador da Província de S. Paulo que visitava Guaratinguetá. Jogaram a rede várias vezes e a rede voltava vazia, então subiram o rio mudando o ponto de pesca, pois já tinham jogado a rede várias vezes e nada tinham pescado. No novo ponto continuaram a jogar a rede e voltava vazia até que veio na rede o corpo da imagem, sem a cabeça. Voltaram a jogar a rede e aí sim, veio a cabeça da imagem.
A partir daí as redes vazias passaram a ser recolhidas com muito peixe. Considera-se este como o primeiro milagre da Santa. Os pescadores limparam a imagem e identificaram que era Nossa Senhora da Conceição com a diferença de ser na cor escura.
Depois de encontrada, a imagem ficou durante 15 anos com a família do pescador Felipe Pedroso e passou a ser alvo da veneração e das orações de toda a comunidade. Enquanto os milagres iam acontecendo, crescia cada vez mais a devoção. A família construiu um oratório, que logo foi constatado ser pequeno para atender aos fiéis que aumentavam a cada dia. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir no Alto do Morro dos Coqueiros, uma Capela para abrigar a santa e receber os fiéis. A imagem foi aos poucos sendo chamada e conhecida como APARECIDA dando origem à cidade que tomou seu nome.
A construção da hoje denominada Basílica Velha teve início em 1834. Em 6 de novembro de 1888 a Princesa Isabel visitou a Basílica e deixou como doação uma coroa em ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul que lhe é característico. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solenidade de coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e em 1930, o Papa Pio XI decreta como sendo ela a Padroeira do Brasil, declaração reafirmada, pelo presidente Getúlio Vargas.
Em 1946 com projeto do Engenheiro Benedito Calixto de Jesus iniciou-se a construção da atual Basílica, que em tamanho só é menor do que a de S. Pedro no Vaticano e foi idealizado como um edifício em forma de cruz grega com 173 metros de comprimento e 168 de largura; as naves com 40 metros e a cúpula com 70 metros de altura.
A inauguração se deu em 1967, com a obra ainda inacabada durante as comemorações dos 250 anos do encontro da imagem. O templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa pelo aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora a data seja controversa.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota mede 40 cm de altura. Em 1978 sofreu um atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, foi reconstituída pela artista plástica Maria Chartuni, na época restauradora do Museu de Arte de S. Paulo. Peritos afirmam que ela foi feita com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora seja quase impossível comprovar tal autoria. Seja qual for a autoria da imagem ou sua história ou até mesmo sua origem, importa muito pouco tendo em vista as graças alcançadas por seu intermédio trazendo esperança e alento a um sem número de pessoas.
Além da farta pescaria no dia de seu aparecimento, milagres são atribuídos a Nossa Senhora Aparecida:
MILAGRE DAS VELAS: Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa apagaram. Houve espanto entre os devotos e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas.
CAEM AS CORRENTES: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo a autorização, o escravo reza de joelhos com tamanho fervor, que as correntes milagrosamente se rompem deixando o escravo Zacarias livre.
CAVALEIRO SEM FÉ: Um cavaleiro de Cuiabá passando por Aparecida, viu os romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era bobagem. Quis provar o que dizia entrando na Igreja a cavalo. Não conseguiu. A pata de seu cavalo ficou preso nas pedras da escadaria e ele entrou na Igreja como devoto.
A MENINA CEGA: Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe:” Mãe como é linda esta Igreja” (Basílica Velha).
MENINO NO RIO: O pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar. A correnteza forte o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, mesmo com a forte correnteza e o pai salva seu filho.
Amado Batista diz bem sobre Nossa Senhora Aparecida no contexto abaixo:
Ela é a Mãe que nunca dorme e está em todos os corações. É uma força universal, está no Céu e nos dá o perdão
Ela é o Amor, é a Salvação, é a alegria, é a nossa Vida
Ó Mãe querida...
Amado Batista