Que queres que eu faça?

Esta pergunta foi dirigida pelo orgulhoso Saulo de Tarso quando Jesus lhe apareceu na estrada de Damasco. Perseguidor ferrenho dos cristãos, dirigia-se à cidade de Damasco para prender Ananias, fiel discípulo do Evangelho.

No caminho Jesus lhe surge com todo seu esplendor e diante da visão maravilhada e como que caindo em si ao reconhecer o erro em que estava, dirige-lhe a pergunta que sugere tantas reflexões: "Senhor! Que queres que eu faça".

Os textos registram que o próprio Mestre sugere que Saulo dirija-se a Damasco onde lhe seria dito o que fazer. Curado da cegueira pelo próprio Ananias, de quem recebeu as primeiras noções do Evangelho e após anos de reflexões, transformou-se em Paulo, o apóstolo da gentilidade e no maior vulto na difusão do Evangelho, inclusive pelas famosas espístolas.

O episódio sugere que também façamos uma análise interior e perguntemos a nós mesmos, nos diálogos com Deus sobre o que nos é necessário fazer... por nós e pelos companheiros de caminhada. Há uma finalidade no existir. Somos seres racionais, inteligentes e a missão do ser humano inteligente na Terra é promover o próprio progresso e da coletividade.

Isto extrapola o campo religioso. Se pararmos prá pensar, todos os progressos da Ciência (em todas as áreas) são fruto do raciocínio e da inteligência. Assim, com nossas habilidades pessoais, todos podemos fazer algo em favor da coletividade.

A inteligência é faculdade para ser bem usada, em benefício geral. Seu uso indevido gera tragédias como a do ataque às torres gêmeas de New York.

O que estamos fazendo com a possibilidade de pensar, raciocinar? Vale pensar nisso...

Orson
Enviado por Orson em 06/10/2006
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