Pós-Modernismo II

Caracteriza-se também pela globalização da cultura e absorção de novas mídias: Podemos ou conhecer a cultura de qualquer parte do globo, assim sendo, nossa própria cultura pode ser influenciada por outras. A Literatura nesse novo período toma a dinâmica do cinema, ou o cinema pode se aproveitar da estilística de alguns autores de obras Literárias.

Na Literatura brasileira, podemos perceber as diferenças entre o Modernismo nas década anteriores e após a década de 50. A transição do Modernismo para o Pós-Modernismo se evidencia nos novos estilos como Tropicalismo e Poesia Processo. A literatura Marginal é feita por jovens que querem uma maior liberdade de criação, de palavras e editorial, pois a maioria dos textos é publicada de forma artesanal em folhetos soltos ou em estilo cordel.

“Por sua própria natureza, a produção 'marginal' ou 'independente' é bastante volumosa e diversificada, ainda que alguns de seus autores já tenham, em 1987, obras publicadas pelas editoras convencionais”. ( PROENÇA FILHO, Domício).

“Em sua origem, Pós-Modernismo significava a perda da historicidade e o fim da”grande narrativa" - o que no campo estético significou o fim de uma tradição de mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado.” [RAYMUNDO DE LIMA, Psicanalista, Professor do Departamento de Fundamentos da Educação (UEM) e doutorando na Faculdade de Educação (USP) para o site “Revista Espaço Acadêmico.]

Na literatura, os escritores que caracterizam esse estilo são: Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Moacy Cirne, Haroldo e Augusto de Campos, Hilda Hilst e os escritores já citados como da 3ª fase do Modernismo no Brasil: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Adélia Prado, Autran Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana.

“Depois de certas aberturas teóricas e práticas, nos últimos 12 anos, a poesia brasileira afirmou-se internacionalmente. Essas aberturas representaram uma posição radical e construtiva diante do impasse gerado pelo esgotamento do verso, do lógico-discursivo, do florilégico exótico. Formas, e não formas, foram levantadas sob o enfoque do estrutural para uma maior objetivação da realidade poética brasileira. (...) Durante 12 anos a preocupação maior dos vanguardistas, e aqui não incluímos como tal certas tendências diluidoras (a poesia práxis, Poe exemplo), foi a de formular em termos exatos a importância da estrutura na obra de arte, numa abordagem revolucionária do material manipulado. Foi uma preocupação necessária, sem dúvida , pois desencadeou os vários processos informacionais de hoje nos permitem, conscientemente, partir para uma poesia mais radical e revolucionária: a poesia de processo, que – sem desprezar a estrutura, claro – procura criar novas linguagens.”

(Moacy Cirne, 1967).

Fontes:

http://www.espacoacademico.com.br

http://www.sitedeliteratura.com

http://www.poemaprocesso.com

Revista Logos, Edição sobre Comte, Faculdade de Comunicação, U.E.R.J.